quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A percepção do nosso corpo

Aula do dia 22 de janeiro de 2013.
 
Começamos a aula estudando em um esqueleto do qual ficamos sabendo que é chamado de ”Fred” (cintura escapular,escapulas,quadril).
Em seguida formamos duplas e deitamos no chão com a cabeça apoiada em um objeto do qual nossa professora Renata o chamou de “tijolim”.Mais ou menos igual á esse na imagem a baixo.
Com o corpo bem relaxado o nosso parceiro sentia nossas escapulas.Com toda a mão nosso parceiro sentia; o tamanho o movimento,sua abertura,e então depois de um tempo sentido a escapula do outro,nosso professor Elder falou que poderíamos trocar,e repetíamos.
Com isso feito nos levantamos e movimentamos os braços andando pela sala,nosso professor Elder propôs  que nos abraçassemos uns aos outros para sentirmos como fico a escapula do outro,propôs também que chegássemos por trás e colocássemos as mãos nas escapulas do outro.
Para a segunda atividade o professor Elder colocou uma bolinha de borracha,e,em circulo começamos a lança – lá para nossos amigos.No entanto só poderíamos lança - lá para   quem observássemos que estivesse olhando e então quando trocasse - mos  olhar lançavamos a bolinha,e a sim,seguia de um para o outro.(Aual bolinha é mais ou menos igual a essa da imagem a baixo).
Então nosso professor Elder colocou outra bolinha na roda e tínhamos que observar onde estava as duas,a pessoa que estava com a bolinha só poderia lança – lá para quem trocasse olhar claro sem perder a percepção da onde estava a outra.E então mais uma vez nosso professor Elder colocou a terceira bolinha na roda com a mesma dinâmica.Com isso foi nos pedidos para que  desmanchássemos a roda e então andássemos por toda a sala mais ainda lançando  as três bolinhas,e claro somente com   a troca de olhar.
Para a terceira  atividade retornamos ao circulo e o professor Elder retirou duas das bolinhas deixando assim somente uma.E com uma nova proposta de lança – lá mais agora com a troca de olhar e observando o seu peso mais não somente o peso da bolinha o peso com que ela era lançada e como era lançada,como nosso corpo regia na hora do lançamento como reagia na hora de receber o lançamento de outra pessoa.Precisamos observar como outro lançava  como essa pessoa mexia seu corpo,a força que essa pessoa lançava(leve,forte),o corpo dela podíamos nos falar.
E então nosso professor retirou a bolinha e nos pediu para que continuássemos a proposta mais sem a bola,como que com uma bola imaginaria,mais ainda sentindo o peso dela a forma como ela vinha em sua direção e também como você a lançava.Se precisava dar um passo para trás para pega - lá ou se precisava saltar ou se ate mesmo não consegui-se pegar e ela cai se  no chão e rola-se para fora do circulo.
Com isso acabamos nossas atividades da aula e como sempre sentamos no chão em roda para discutirmos sobre nossas atividades e sobre o caderno do nós.
Bem é só isso,se esqueci algo me desculpe e comente para que saibamos o que eu esqueci,até!!!
 
 
  

sábado, 26 de janeiro de 2013

Conhecendo O Nosso Quadril


Em todas as segundas aprendemos um pouco sobre o nosso corpo. No dia 21 não foi diferente.
Assim como nas outras aulas, começamos falando da postagem passada. Comparamos a postagem do pessoal do integral com a do noturno, e nossa amiga Juliana reparou algo bem interessante no qual foi a foto dos pés esticados sobre a bola de Pilates. No nosso exercício fomos orientados a deixar os pés para baixo, calcanhares virados para a parede, ou como alguns de nossa sala adotaram, "pés de periquito". Gerou uma dúvida do que seria certo ou errado, e a professora Renata nos esclareceu dizendo que ambos estão certos, porém a proposta de cada um é diferente.


Passamos então para a aula prática, onde fomos "apresentados" ao nosso quadril. Para conhecer melhor essa parte do nosso corpo, começamos com as bolinhas, as quais "minha coluna agradece". Nesse exercício a professora Renata pôs uma música, como de costume, então colocamos as bolinhas nas nádegas, íamos subindo elas em direção às costas mas dessa vez sem colocar as mãos, apenas puxando o corpo com as pernas. Quando a bolinha chegasse na região acima do cóccix, nós encaixaríamos o quadril, deixando a coluna mais reta. Nessa hora senti um pouco de desconforto, dificuldade para sustentar o corpo. Quando a bolinha estava localizada no quadril, senti como se minha cintura se desprendesse do restante do corpo. E como sempre, a parte que eu mais sinto dor é quando as bolinhas estão entre meus ombros.


Não é bem uma bola de tênis que a gente usa, mas é mais ou menos assim.

Das bolinhas passamos para as ''bolooonas", as bolas de Pilates.
Ainda com o foco na cintura, fizemos uma atividade na qual sustentávamos o nosso corpo do mesmo modo do exercício da aula anterior, mas agora nós iriamos girar o corpo sobre a bola e levantaríamos uma das pernas fazendo um numero 4. Nessa atividade eu não obtive sucesso, e pelo que vi, muitos da sala também não. Então a dinâmica foi trocada, em vez de levantarmos uma das pernas, apenas viraríamos em cima da bola, agora com os pés unidos, "pés de periquito". Nesse já senti mais facilidade, porém senti muita dor nos braços por ter que sustentar o corpo em cima da bola.


Ainda com a bola de Pilates, fizemos um exercício em que pegaríamos impulso sentando na bola três vezes, e depois levantávamos sustentando o corpo, jogando o corpo para cima e não para a frente. Depois fizemos a mesma coisa porém em vez de apenas levantar nós teríamos que escolher outra bola e ir até ela, e lá fazer o mesmo. A atividade foi acelerando e virou aquela confusão, houve até empurra-empurra para pegar as melhores bolas...


Depois de suarmos e rimos bastante, sentamos e a professora Renata começou a nos mostrar por slide como funciona o nosso quadril, a nossa cintura pélvica.
A bacia tem uma estrutura em hélice espiralada tridimensional. É o centro do nosso corpo, ela distribui a força e o peso, sustenta a coluna e protege a bexiga, reto, vaso sanguíneo, vasos linfáticos, nervos... Além dos músculos que contém tanto dentro quanto fora, e é por ter muita camada de músculos do lado de fora que temos dificuldade para sentir a ossatura. Nas mulheres, também se encontra o ovário e o útero.
Essa região é constituída por ilíacos, o sacro, ísquios e púbis. O cóccix é o fim da coluna.



Os ilíacos são finos e abertos, e a articulação da coluna começa abaixo da crista ilíaca. O sacro é constituída por cinco vértebras fundidas, e é unida à coluna também através de vértebras. Quando andamos os ilíacos deslizam em relação ao sacro.
Já os famosos ísquios dos quais a gente tanto escuta falar, ficam quase no mesmo alinhamento do púbis. Quando estamos em pé os ísquios ficam paralelos ao fêmur, eles se juntam e os ilíacos se separam, enquanto sentados a posição dos ísquios e ilíacos se invertem. A musculatura dessa região também ajuda na movimentação dos ossos do quadril.
Vimos também que o encaixe do fêmur com a bacia é esférica, escorregaria, como o nosso amigo João comentou, "um roll on com pescoço". Por ser uma articulação esférica, ter essa rotação solta, a tendência é o nosso corpo cair para frente. Para que haja uma sustentação maior do corpo, é necessário encaixar o quadril. Puxar o púbis para frente sem exagerar, subir o abdômen, descer as costas e juntar os ísquios.



Enfim, essa aula foi um pouco complexa, então toda ajuda é bem vinda hahaha.
Espero que gostem.




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Aula de 15 de janeiro - tarde.

Olá, pessoal! Vamos falar um pouquinho sobre a aula do dia 15 de janeiro!

Nossa aula começou com a distribuição de um bastão de madeira para cada um dos alunos. Esses bastões foram colocados no chão formando um círculo e cada pessoa posicionou-se em cima de seu bastão pisando com a região do metatarso.




Feito isso, caminhamos então de lado ao longo dos bastões tomando o cuidado para não levantarmos os dedos dos pés ao fazermos os movimentos e evitar olhar para baixo. Deveríamos movimentar bem os joelhos, as pernas e manter os pés mais estáveis. Caminhamos por todo o círculo até retornarmos cada um em sua posição de origem. Embora tenha durado poucos minutos, para mim a atividade foi deveras dolorida! E o que pude perceber é que a queixa não era só minha.

Para a segunda atividade, a turma dividiu-se em duplas. Cada dupla encaminhou-se para um espaldar e revezou as atividades propostas no instrumento.


O primeiro movimento consistia em posicionar-se em pé no espaldar de forma que os pés se apoiassem em uma das barras de ferro com o metatarso (assim como nos bastões de madeira). Os braços seguravam firmemente em outra barra, mas a força de sustentação concentrava-se nos pés. Mantendo os dedos dos pés abaixados, fizemos movimentos de meia ponta, pés paralelos ao solo e para baixo. Para isso, tínhamos o auxílio do nosso parceiro, que observava o alinhamento da coluna, se os dedos dos pés não se mexiam e nos ajudavam com delicados toques quando precisávamos melhorar alguma dessas coisas. Particularmente, senti muita dor na região do metatarso, que já estava sensibilizada pela atividade com os bastões. E foi difícil fazer os movimentos 10 vezes - como a professora Renata propôs. 
Para realizar o segundo movimento, distanciamos mãos e pés no espaldar com 6 barras de ferro. Continuando com a proposta de apoiar-se com o metatarso e manter os dedos dos pés curvados para baixo, seguramos com as mãos na barra e alongamos nossa coluna formando um arco com o corpo. A partir dessa posição, flexionamos os joelhos e abaixamos, alongando bem a coluna, esticando os braços - que sustentavam o peso do corpo - e aproximando as nádegas dos calcanhares. Enquanto isso, nosso parceiro observava o alinhamento da coluna, dos joelhos e dos calcanhares. Por exemplo, se ao abaixar os calcanhares se aproximavam ou afastavam. Para mim, foi o exercício mais difícil da aula, primeiro pela sensibilização anterior do metatarso, que nessa hora já estava ultra dolorido, e segundo pelas mãos que doíam muito ao sustentar o peso do corpo segurando na barra de ferro. 

A terceira atividade proposta envolvia as bolas de Pilates:


Para a primeira atividade, cada um de nós escolheu a bola como tamanho mais adequado.  Praticamos o exercício de rolar sobre a bola, dando impulso com os braços para iniciar até passar todo o corpo por ela. Posicionamos-nos então como se fôssemos fazer flexões, mas com a bola logo abaixo dos joelhos. Assim:


Trazendo a bola com as pernas, nos colocamos em cima dela em posição fetal, tomando o cuidado de sempre fazer os movimentos durante a inspiração de ar, que devia ser longa e profunda. Para a atividade, foi necessário manter a concentração e o equilíbrio em cima da bola. Repetimos o movimento 10 vezes, com a ajuda dos monitores e da professora que checavam o alinhamento da coluna e dos braços.
Para a segunda atividade, nos sentamos em cima da bola com a coluna reta e os pés paralelos. Com os pés e durante a inspiração, caminhamos lentamente para frente de modo que a bola deslizava pelas costas e se encaixava na coluna. Permanecíamos agachados, mantendo o contato da bola com as costas, enquanto expirávamos e depois retornávamos à posição original. 
Para a terceira atividade com as bolas, sentamos em cima delas com a coluna reta, pés paralelos e encostando as bolas na parede ou algum outro lugar fixo que desse estabilidade. Ainda sentados, "pulamos" em cima das bolas 3 vezes e nos levantamos sempre atentos ao alinhamento da coluna e levando a pélvis para frente. Fizemos isso algumas vezes na nossa bola e depois começamos a trocar de bolas, fazendo os mesmos movimentos, mas em bolas de tamanhos diferentes e diferentes lugares da sala.

Ao final das atividades com as bolas, elas foram devolvidas e retomamos os bastões de madeira. Eles foram posicionados atrás da cabeça, no occipital e sustentados pelas mãos. Conduzimos então os movimentos do nosso corpo a partir desse bastão, percebendo a forma que ele podia conduzir para que lado virávamos ou a direção que seguíamos. Andamos pela sala, sentindo essa "condução" e prestando atenção também no alinhamento da coluna, no movimento dos pés e nos olhares, tomando cuidado com o outro que também caminhava pela sala.




Para a próxima atividade, dividimos a turma em duplas e cada dupla pegou uma bola de borracha de tamanho médio. Iniciamos então um jogo, em que devíamos mandar a bola para o parceiro e prestar atenção no peso, em como o corpo recebe a bola, na força que exerce para envia-la e sempre nos movimentando pela sala. Passado um tempo, o professor João retirou algumas bolas do jogo de modo que as duplas transformaram-se em trios. A proposta continuou, até que restaram duas bolas e a turma fez uma roda de forma que todos os alunos jogavam juntos. Mantendo a proposta de enviar a bola, começamos a nos movimentar pela sala, sempre jogando a bola para quem mantivesse um contato visual conosco. E depois de jogar, deveríamos fazer um rolamento no chão, cada vez de um modo diferente, indo em direção àquele que pegou a bola. Após um tempo nesse jogo, fizemos uma roda e o professor João trabalhou o olhar e a interação do grupo. Enviávamos a bola para quem estivesse realmente olhando e ao mesmo tempo tentávamos prestar atenção e enxergar o que acontecia com os outros participantes, para onde iam as outras 3 bolas na roda.

Por fim, nos dividimos em duplas e cada dupla pegou novamente o bastão de madeira. Treinamos então trocar o bastão de mãos, jogando para nosso parceiro sempre o bastão na posição vertical como se fosse um jogo de bola. Enquanto isso,  a professora Renata buscou um instrumento que eu não sei o nome, se parece com um tambor e ela utilizava bastões de madeira para toca-lo. Nos ensinou, então, uma música:

"Peneirou, peneirou, peneirou (3x)
Peneirou, peneirou, peneirou,
Gavião peneirou, bateu asa e avoou
Peneiro, bateu asa e avoou"

Aprendida a música, formamos duas filas, sendo que as duplas ficavam de frente um para o outro. E enquanto cantávamos a música, nos deslocávamos de um lado para o outro no famoso "dois pra lá, dois pra cá". Quando chegávamos na parte do gavião da música, parávamos em frente ao nosso parceiro, abaixávamos ligeiramente e no "avoou" trocávamos os bastões de mãos, como havíamos treinado anteriormente. E quando pegamos um pouquinho do jeitinho da coisa, os parceiros de duplas também pegaram um bastão, de modo que todos os alunos tinham um bastão em mãos e eles eram trocados ao longo da música.

Para terminar a aula, sentamos em roda e discutimos um pouco das formas de avaliação da disciplina. Demos sugestões de como poderíamos ser avaliados, e pudemos perceber o quanto é difícil pensar em algo assim. Chegamos a um consenso e a professora Renata distribuiu os 100 pontos em algumas atividades avaliativas que serão feitas ao longo do semestre.

Bom, pessoal, foi isso. Muito obrigada pela atenção. Se eu tiver esquecido ou errado alguma coisa, aguardo sugestões. Muitos beijinhos,

Isabella Jorge Gnoato




domingo, 20 de janeiro de 2013

Bastões, bola e espaldar...


Iniciamos a aula, de hoje tirando dúvidas sobre os dois últimos encontros, onde a Professora Renata se desculpou e informou aos alunos que apesar de ter dito nas aulas anteriores que os ossos de sustentação do pescoço são delicados, os mesmos se localizam numa região interna e que são protegidos por vários músculos. Aproveitando a oportunidade a professora nos deu dicas sobre como ministrar aulas de consciência corporal para diversos tipos de públicos citando exemplos de sua vivência enquanto professora. Além disso, neste primeiro momento da aula voltamos a falar sobre o Baiadô e a professora Renata deixou como tarefa para a monitora Ana Paula e nossa Colega Juliana e explicação sobres os mitos de criação de cada dança.   Em seguida, começamos o trabalho com bastões.

Em circulo cada pessoa deveria colocar os pés no bastão (Na região do metatarso) sem levantar os dedos, depois de experimentar esse movimento, andamos em circulo pisando nos demais bastões, sem olhar para os pés. Neste exercício eu(João) pude observar o quanto foi dolorido andar pelos bastões e tive a impressão que a maioria também sentiu esta dificuldade pelas expressões faciais.




A segunda atividade foi feita em duplas, uma pessoa de cada vez subiu no espaldar e fizemos movimentos de esticar e encolher (Como no exemplo da foto) observando o alinhamento dos joelhos, tornozelos e dedos dos pés, mantendo uma distância entre pés e mão de 06 barras de ferro. Lembrando que nesta atividade também utilizamos a região do metatarso para o apoio dos pés. Sensibilizando, organizando e entendendo o corpo em movimento. Eu (joão) percebi novamente a dificuldade de realizar os movimentos propostos e mantê-los.



Continuando o estudo prático do nosso corpo fomos apresentados a bola de pilates.

Mantivemo-nos em dupla, um de cada vez rolava na bola alinhando o corpo e contraindo abdômen, os pés deveriam ficar flex, mas os dedos dos mesmos deveriam ficar inclinados para baixo, depois encolhíamos as pernas ao mesmo tempo em que rolávamos a bola em sentido do peito, o glúteo deveria encostar-se aos tornozelos, a cabeça deveria encostar-se à coxa e nesse momento inspirar o ar e ir soltando devagar. Cada um repetiu esses movimentos algumas vezes.



Em seguida Sentamos na bola e fomos escorregando até ficarmos agachados sem perder o contato da bola com as costas depois inspiramos e empurramos o chão até sentar.

 

 


Quando terminamos a atividade com a bola retornamos para os bastões agora o bastão deveria ser colocado atrás do pescoço mantendo o alinhamento. neste exercício a professora pediu que sentíssemos a mobilidade e sustentação do pescoço.


   

 Andamos pela sala e terminamos o trabalho falando uma frase sobre a aula, reconhecendo as capacidades e limites físicos a minha frase foi “as fragilidades do corpo”. Nesta parte da aula eu(João) já não estava mais presente pois tinha que pegar a van que me leva pra Monte Alegre.

Galera... Desculpe-me a demora para postar essa aula, sei que esqueci várias coisas, por favor, comentários, críticas e observações serão bem vindas. 

Peço licença a todos para dar crédito às pessoas que contribuíram com as imagens. Wanderson (filho da Juliana) e seus amigos Albert (de listrado) e Roni (de vermelho). Obrigado galera pela colaboração. Beijos no coração de todos vocês!

João Elder e Juliana!!!  








sábado, 12 de janeiro de 2013

O que aconteceu no "Jacá" da aula?


  Fim de férias! É hora de voltar aos trabalhos. A retomada das aulas já começa bastante agita ao som do tambor e muita mexida de quadril.
   A aula que aconteceu na ultima segunda-feira (07/01/2013) não foi ministrada pela professora Renata Meira, mas a Renata não iria deixar a turma ir embora sem arrancar muito suor. A monitora Ana Paula Botelho ficou a cargo de conduzir as dinâmicas, na qual o quadril foi o foco de conhecimento e estudo.



  Começamos deitando no chão a fim de notar as sensações e a posição do corpo antes dos trabalhos com o quadril. Logo após, sentamos no chão para sentir o ísquio (Osso que constitui a zona inferior do quadril e que apoia o corpo quando estamos sentados). Foi entregue duas bolinhas (Bolinhas mágicas) para cada aluno, e foi proposto que inicialmente fosse colocado as bolinhas na parte inferior do ísquio (sentido aos pés) e em seguida trocadas para a parte superior do ísquio (sentido cabeça). Após os movimentos e a pressão exercida no ísquio, retiramos as bolinhas e deitamos novamente no chão para registrar a sensação do “novo” quadril. Foram vários os relatos referentes às sensações, alguns sentiram dor, outros acharam aquela sensação agradável.



  Com o quadril mais relaxado, foi proposta uma dinâmica em duplas, na qual a dupla deveria focar no mesmo movimento para se sair bem no jogo. Descrição da dinâmica:
  1. Sentar no chão e apoiar as costas um no outro.
  2. Criar estabilidade e equilíbrio apenas com o apoio das costas.
  3. A dupla deve levantar sem o apoio das mãos, utilizando apenas as costas do outro como apoio.
  4. Já de pé, a dupla deveria repetir o movimento, só que dessa vez deveriam sentar e continuar com o apoio das costas do colega.
  5. Trocar de parceiro e tentar novas sensações.

Observação: Após varias tentativas e muitos tombos, todos se encontraram no jogo.


  Continuando com o parceiro, partimos para uma nova dinâmica, e dessa vez as duplas receberam um saco (Com abertura nas extremidades). Esse primeiro exercício necessitava de uma maior resistência física de ambos os parceiros. Descrição da dinâmica:
  1. Uma pessoa de cada dupla deve passar o tecido em volta do quadril, e a outra pessoa segurar as duas pontas por traz do colega.
  2. A pessoa que estiver atrás do parceiro deve firmar o tecido nas mãos, assim criando uma tensão e dificuldade de andar para aquele que estiver envolto do tecido.
  3. Após um período experimentando aquelas sensações a dupla deve trocar as posições, afim de todos experimentarem e conhecer os dois lados da dinâmica.
Observação: A finalidade do jogo foi dificultar o andar do outro colega, fazendo assim, com que ele concentrasse a força exercida pelo quadril.

  Na sequencia da dinâmica com o tecido, pudemos soltar o peso do corpo apoiado ao quadril. Descrição da dinâmica:
  1. Uma pessoa da dupla deve posicionar o tecido em volta do quadril e pegar as pontas por baixo da virilha (Fazendo um fraldão).
  2. O parceiro que está fora do “fraldão” deve pegar as pontas do tecido e segurar com bastante força.
  3. Com o tecido firme no quadril e o colega segurando com firmeza, a pessoa que estiver envolvida ao tecido já pode concentrar o peso do corpo no “fraldão” que lhe dá segurança.
  4. Em seguida, as trocas de posições são feitas com o parceiro.
Observação: Escutei muitos comentários dos colegas dizendo das sensações de relaxamento que é descansar o quadril sobre o “fraldão”. Mas quando os papeis são invertidos, ocorreu muitas queixas de dores nos braços e nas mãos, devido ao esforço feito para segurar e dar segurança ao colega.

Nossas dinâmicas ainda não acabaram, e juntos suamos mais um pouco. E nessa dinâmica, a dupla deve equilibrar o peso de ambos para manter o controle dos quadris. Descrição da dinâmica:
  1. A dupla deve entrar junto no saco, de forma que a posição do tecido fique na altura da cintura para os dois.
  2. Com o tecido bem colocado, a dupla deve dosar o peso direcionado ao quadril para manter o equilíbrio.
  3. Assim que a dupla estiver bem posicionada, juntos deverão descer e sentar no chão, mas lembrando de manter o equilíbrio.

Observação: Algumas duplas conseguiram concluir o exercício com poucas tentativas. Outras encontraram uma maneira diferente para conseguir sentar no chão junto e sem desequilibrar. Houve também aquelas duplas que se enrolaram e outras que se esborracharam no chão. Ao fim, todos nós relatamos diversas possibilidades.



  E como é de praxe, ao fim dos trabalhos com o quadril, fomos experimentar movimentos com varias músicas ao fundo, deixando a batida comandar os movimentos do corpo, e dessa vez praticamos os exercícios dando uma maior relevância ao quadril.

Dinâmicas extras...


  Com o proposito de explorar os movimentos que trabalham o quadril, a monitora Ana Paula propôs para a turma, conhecer e participar de algumas danças populares brasileiras trabalhadas no “Baidô”. Para aqueles que tiverem interesse de conhecer o Baidô, segue a baixo o link do blog:


Tese de doutorado em Educação pela UNICAMP denominada Baila bonito baiadô: educação, dança e culturas populares em Uberlândia, Minas Gerais, defendida pela Profª Renata Bittencourt Meira.



Postado por, Vitor Rodrigues ^^





sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Aula Consciência Corporal 17/12/2012

Oieee! Hoje é a minha vez  ( Hellen *-* ) de descrever nossa aula de Consciência Corporal!!!

Nesta aula,  primeiramente, fizemos análise da primeira postagem no nosso blog de consciência corporal, aonde fomos orientados em como redigir nossos textos. Também foi conferido nossas opiniões contidas no "caderno do EU".  Em seguida, começamos pelo exercício de andar pela  sala preenchendo todos os espaços vazios  e  avaliando o  nosso estado corporal naquele momento. Deveríamos examinar nossa posição de cabeça, pescoço, coluna, pés, quadris, e observar  quais sensações nos rodeavam a partir daquele exame interior.

Após  andarmos na sala, partimos para outra dinâmica, mas esta foi  em dupla.  Assim, que formadas as duplas (que foi de forma aleatória), a professora Renata, nos explicou como seria este exercício, que tinha como objetivo o reconhecimento  tátil da estrutura anatômica facial ( articulação, ossatura e musculatura ) do colega, afim de que pudéssemos conhecer este sistema pelo tato, e assim, sermos capazes de  imaginar como seria a estruturação anatômica da região de cabeça e pescoço.
Resumo do exercício:
Um colega se deitou  no chão,  e o outro colega ficou sentado de frente para a cabeça (do colega deitado), de modo que conseguia ter pleno acesso sua à face. A professora fez orientações durante todo o exercício. Começamos "descolando" o couro cabeludo do parceiro, para aliviar as tensões, conseguinte, fomos orientados a tatear todas as estruturas faciais, segurar a cabeça do colega no ar ( quase todos foram surpreendidos pelo peso do crânio ) e brincar com sua articulação do pescoço , daí,  fomos induzidos a imaginar como seriam todas aquelas estruturas, e como se articulavam para resultar naquela gama de movimentos que éramos capazes de fazer.

A professora colocou uma música de caráter inspiradora de relaxamento, preguiça e demais sensações malemolentes / pelo menos pra mim/ creio eu, para acentuar aquela sensação de calmaria deliciosa em que todos pareciam estar mergulhados. Terminado primeira parte, os pares trocavam de posição, para que os dois tivessem  a experiência proporcionada pela dinâmica.
Eu, mesmo sentindo muitas dores na região orofacial (compreendida pelo exercício) consegui relaxar e aproveitar bastante!
Ao findar o exercício, fomos convidados a contra gosto (porque ninguém parecia mais querer sair do chão, a fleuma tomando conta da sala!!!) a nos levantar e caminhar novamente pela sala, sentindo novamente todo o nosso corpo. Como ele estava agora? como sentíamos todas aquelas estruturas, outrora tensionadas?

Então, a professora Renata, colocou diversas músicas para que dançássemos de acordo com elas, movimentando primariamente as articulações trabalhadas na dinâmica anterior. Nesta parte eu sofri um pouco, eu estava com a região muito dolorida, confesso que fiz este exercício na raça! hahahaha
Fomos orientados a formar uma roda, dançando de acordo com a música que estava tocando, e de três em três, adentrar no meio do círculo formado por nós, dançando também entre si, de forma harmônica; ou seja, um deveria complementar o movimento do outro de acordo com o balanço da música que tocava. Somente 3 alunos por vez poderiam dançar dentro da roda, se um ameaçasse entrar no centro , o outro que lá já estava  dançando, deveria sair para dar espaço para o colega. Assim fizemos até que todos passassem pelo centro da roda. No final da aula, durante a discussão, fomos convidados a relatar sobre a experiência vivenciada por cada um, tanto pessoal quanto em grupo.

Todos nós apresentamos de forma bem acolhedora nossas visões obtidas através das dinâmicas que participamos na aula. E para elucidar a parte anatômica, a professora, com o recurso de data show, nos mostrou  figuras e fotos do esqueleto humano, assim, todos puderam ter noção do que realmente estavam tocando, e de como as articulações de cabeça e pescoço realmente funcionam.

 Muitos da turma ficaram atordoados/incrédulos com o tamanho e delicadeza dos ossinhos da coluna cervical, principalmente com a articulação atlas-axis.


 Eu, particularmente, não me surpreendi porque já tenho conhecimentos bem aprofundados nessa matéria, mas foi bem legal ver a reação e o aprendizado dos meus colegas.
Após esclarecer todas as dúvidas, a professora Renata, finalizou a aula, que pareceu agradar a todos!
Bom, esta foi a minha visão sobre a nossa aula passada, espero que não tenha me esquecido de muita coisa, mas caso eu tenha , fiquem a vontade para acrescentar comentários, críticas e observações!!!

E isso é tudo, pessoal!!! hahahahaha Até mais!!!












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