domingo, 31 de março de 2013

Liberdade e Coletivo


    O dia 25 de março foi uma segunda – feira diferente para todos nós, pois começou as apresentações de nosso corpo consciente. A professora Renata encerou um trabalho de um semestre, onde a mesma nos repassou uma grandeza infinita de sensações, reações sobre nosso ilimitado corpo e estudo ao longo desse período. É um momento que todos nós vamos reconhecer e ver mais a fundo o trabalho consciente do outro, que apriori era desconhecido perante muitos até o presente momento, pois permanecíamos focado em nosso próprio trabalho e até o prezado momento não tínhamos reverenciado nenhum trabalho assim na disciplina de Consciência corporal.  Que dia fabuloso, pois vivemos uma diversidade de espetáculos corporais distribuídos em espaços diferentes e estudos absolutamente interessantes que se somaram para uma forma de consciência coletiva sobre diversos trabalhos. Neste dia apresentaram Marcelo, Márcia, Ibraim, Lívia, Thiago Amorim e Rubia.


    Marcelo

    Baseou seu trabalho no conhecimento das artes visuais expressou com desenhos de trilhas e linhas que definis em vários segmentos, desenhado no chão com fita isolante, transpondo este chão para parede, à frente usou em sua projeção no data show sua evolução do corpo linha, apresentação em vários estágios e em uma estante atrás mostra as peças de roupas brancas que a turma lhe enviou, dando a sensação de estarmos com ele nessa construção, supersensível da parte dele. A contribuição dele foi o olhar de artes visuais que trouxe para nós sua imensa experiência das artes visuais que não distancia da nossa arte do experimentar.  A apresentação trouxe várias especulações a começar pela professora: “obviedades saltam como grandes descobertas” e que o corpo do Marcelo fica claro suas plasticidade, linhas pontos...; já Juliana diz: “pedacinhos lembra os ossos e as linhas o corpo inteiro”, para Márcia: “identificou a estrutura de nascimento quando chega ao curso de teatro ela se reestrutura nas linhas das descobertas. Foram várias indagações que vamos distribuir em outras apresentações.






    Márcia

    É uma aluna da professora Renata no mestrado e contribuiu muito com sua apresentação para nosso aprendizado, a mestrando nos experenciou sua tese de trabalho, seu trabalho foi no escuro a plateia em círculo, com uma luz acesa em foco no centro onde aparecia chocalhos e um chapéu cheios de fitas coloridas, ela fez muito movimento com o corpo usando as articulações e músculos usou muito a voz posada  ( consciência vocal) e foi bem vivível o movimento de enraizamento e narrou uma frase em sua  apresentação : “eu to presa aqui dentro você ta presa lá fora”, pode ser entendida como se os movimentos estivessem presos dentro da gente querendo sair porém nos estaríamos presos pela correria do dia a dia a falta de tempo ou até o julgamento da sociedade do certo ou errado, ela começa a apresentação anda por toda a sala e retorna por onde começou, o corpo estava presente em todo o momento todo o corpo, respiração presente, passou pelos planos alto médio e baixo foi bem dramático. Os comentários foram: T. Amorim “(belo) a interdisciplinaridade voz/ corpo, enraizamento (profundo/ raso), Rubia: “a máscara facial auxiliava no trabalho e bem marcante, João: “processo me atravessa (dor)”, Lívia : lembra uma dramaturgia  e Juliana: “acrescentava que o corpo máscara esta em término de construção”.






     Ibrahim

     Trabalhou com movimento com música no início leve e suave onde usou da liberdade da máscara infantil com risos que defrontava com a máscara assustadora do diabo que fez no vídeo que duela com ele mesmo, esse diabo  representava a sociedade, o julgamento, foi  acorrentado  como se estivesse preso pelas correntes da torturas  que a sociedade o submete, julgava-o e queria mesmo era mandar em si mesmo, em sua discussões com o diabo ele não aceitou suas imposições, venceu-o em suas atitudes  e depois ele partilhou da sua liberdade  com o grupo uma  dança que lembra muito a dança do candomblé  e todos os alunos inclusive a professora partilhou desse momento de libertação e movimentos. Os comentários Renata: lembra “ Ana Carneiro “a arte é do impossível e não do ideal” e acrescenta tem que se jogar em cena, ninguém está pronto, estamos em processo”, T.Amorim: “ Ibraim vem de Abrão que vem de hebraico (DEUS)  faz um paradoxo com infância  com as críticas da sociedade, Lívia : diz divertido , ator com variações  e usava várias máscaras.


                             (Ibrahim aprisionado pelos ideais e julgamentos da sociedade)


                                           (Ibrahim chamando todos para serem livres) 


    Lívia

    Fez uma apresentação do espetáculo (Bandeira) que ela criou a alguns anos e que vem passando por transformações,  utilizou de um poema de Manuel Bandeira (As maçãs) e duas músicas que é um chorinho de um homem que é cego e mora em Uberaba sua terra natal, apresentou vasilhas com maçãs, uma gaiola com um pano branco e uma mala contendo a bandeira do Brasil. Fez movimentos  que lembravam uma sequencia simples que tinha ( correr, agachar, rodopiar, etc) movimentos leves e finos mas porem enraizamentos firmes,  pediu para nós  guiá-la pelo espaço até encontrar seu objeto, estava de olhos vendados repetindo a frase “eu preciso de vocês”, um trabalho belíssimo e delicado .  no coletivo ela ouviu muitos elogios de  seu trabalho: T. Amorim : “cênico, sensível poético, tons variados e mostrava uma Lívia sensual”, já Robert: lindo... sensacional as máscaras..., Ibraim : “cada um tem sua identidade fantástico o aprendizado juntos , ela envolveu a turma o concreto...”, Renata: “expôs com a alma...”
 
 
                                (Lívia se deliciando com uma maça)

                           (Lívia de olhos vendados e pedindo para a turma a guia-la)


    Thiago Amorim


    Começa sua apresentação com uma explicação breve de seu trabalho e logo nos pediu para fechar os olhos e colocou uma da Marisa Monte que retratou o seu estado e seu trabalho, dançou com movimentos muito leves e sutis sem camisa para expor os movimentos com mais clareza e no segundo momento convido alunos para participar de sua trajetória corporal. Uma apresentação bem justa perante seu desenvolvimento corporal, pois nela fica exposto um trabalho de curso da profª.  Renata, Thiago diz que a escolha de alguns alunos para a dança, foi para aqueles que tinham menos afinidade e quis – lhes propor uma aproximação.
As especulações sobre o trabalho do aluno foram: Camila: “ descreveu a aula toda no seu corpo”, Matheus : “ reconheceu bastante o trabalho que tem nas aulas”, Rubia : “lúbrico com a música, os pontos que ele tinha elaborado”.

                                                    (Thiago Amorim usando movimentos leves)


                               ( Thiago Amorim chamou a turma para participar de sua apresentação)


     Rubia

    Começou sua apresentação pelos cantos da sala quietinha e modesta, com uma música de fundo leve, foi crescendo no espaço foi invadindo sua performance que nos encantou e nos aproximou de seu trabalho, com uma música mais vibrante, ela colocou um pano de fundo vendando os olhos e se aproximou e andou perante o grupo andou e movimentou pelo espaço criando movimentos e dominando ( o grande e o pequeno ) foi emocionante.  As discussões foram promovidas por: Renata: “ ela trouxe a proposta do trabalho, buscou seu desafio e venceu-o” , Juliana : “ o quadril dela estava em evidencia, diz que agora está completa, Vitor: “encaixou muito bem, a música com o corpo”.

                                                               (Rubia usando plano baixo)
                                  (Rubia fazendo movimentos bem sincronizados)


    Professora Renata ressaltou que todas as apresentações do dia ilustraram como tema em comum a Liberdade e Coletivo.

                                                                       (Turma em circulo)


                                         (Todos compenetrados aos comentários da professora Renata)


    Frases e pensamentos sobre liberdade e coletivo:

    “A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida.”
Miguel de Cervantes

    Liberdade significa o direito de ir e vir, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de idéias liberais e dos direitos de cada cidadão.
    Coletivo (grupo): O termo eventualmente é utilizado para se referir a grupos de pessoas que assumem uma mesma orientação política, artística e/ou estética e reúnem-se associações.
    Bom, mais que bom, excelente!!!   Para o primeiro dia de apresentações foram repassados um turbilhão de informações e de verdadeiros espetáculos emocionantes que nos deixaram bem surpreendidos, pois durante o semestre estávamos mais focados em nos mesmos nas aula e o processo do colega não estava tão evidente com as apresentações estamos tendo conhecimento mais a fundo de cada descoberta do colega.

                            (Olha que turma mais compenetrada damos orgulho para professora Renata) 

    Segundo Jussara Miller, “é necessário que se tenha a consciência do corpo, de como ele é, como funciona, quais suas limitações e possibilidades”, isto foi bem expressado nesse primeiro dia de apresentações, pois conhecemos as limitações, possibilidades e habilidades desenvolvidas pelos apresentadores da noite. Parabéns, pois o almejo do trabalho foi alcançado são dignos de aplausos.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Aula dia 26/03/2013


Postagem referente a aula do dia 26/03/2013.

No início da aula tivemos uma conversa sobre o trabalho final da disciplina, um dos alunos tinha uma dúvida relacionada a uso de um poema no texto acadêmico, foi instruído pelo professor Élder para utilizar o poema centralizado e a baixo dele a citação entre parênteses no formato ABNT para citação básica bibliográfica. Vide postagem no blog.

A próxima atividade da aula, foi a divisão da turma em dois grupos, o objetivo era, dividir em tópicos a Apostila Elaborada pela Professora Renata, e realizar algumas atividades relacionadas a leitura dos fragmentos.

O primeiro grupo formado pelos alunos: Guilherme, João e Junior relacionaram suas atividades de acordo com os seguintes tópicos:

Detalhes da estrutura:
-Pés;
-Membros Inferiores;
-Pélvis;
-Coluna;
-Articulações;
-Membros superiores;
-Tórax;

O segundo grupo formado pelos alunos: Mário, Isabella, Adriel e Taís. Relacionaram suas atividades seguindo os seguintes tópicos:

-Função dos ossos;
-Linhas de Força;
-Arquitetura do corpo;
-Postura Dinâmica;

Para o Início das dinâmicas de grupo, o Professor Élder sugeriu iniciarmos com alongamento, em roda iniciamos com os seguintes exercícios:
Abrimos as pernas com pés posicionados verticalmente e joelhos flexionados como se sentássemos em um banco com pernas abertas, após aproximadamente 50 segundos nessa posição variávamos a distribuição do peso entre as pernas lateralmente, flexionando o joelho de uma e esticando o da outra e assim sucessivamente.
Logo depois realizamos o mesmo exercício de flexionar o joelho de um dos lados e esticar o outro posicionando-nos frontalmente com o pé traseiro posicionado por meia ponta, o segundo passo era esticar os dois joelhos e apoiar as mãos (posição de Flexão) e ficar sustentando algum tempo, o próximo passo era posicionar um dos pés um pouco a frente do outro e flexionar o joelho com as duas mãos no chão (posição que o corredor de curta distância faz antes de sair para a corrida, só que com o pé dianteiro totalmente no chão) e assim sucessivamente, em seguida andamos com as mãos e pés no chão.
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Finalizando os alongamentos o primeiro grupo propôs as seguintes atividades:

As três Primeiras atividades foram intermediadas pelo Aluno Júnior. Foi instruído que todos os alunos deitassem no chão ao som de uma música obedecendo a estímulos, como se o corpo inteiro estivesse enraizado no chão preparando-o para o desenraizamento, após deitarmos sugeriu então para começarmos graduais movimentos com os dedos dos pés, posteriormente com os dedos das mãos e seguindo em ordem: pés, mãos, pernas e braços. Tudo isso mantendo ainda enraizado as demais partes do corpo e explorando o máximo as articulações dos membros. Os alunos foram orientados para fecharem os olhos, mas como o som estava alto, alguns alunos que se situavam próximos a caixa de som não poderiam fechar os olhos pois tinham que observar nos outros o que era proposto, posteriormente houve um desenraizamento total do corpo e após aproximadamente 1 min totalmente livre a atividade termina e o grupo segue com a próxima atividade.

A segunda atividade foi realizar uma roda e seguir uma partitura entre som e batida seguindo a seguinte ordem:
Tum – Tum – Tum (Batendo o calcanhar no chão a cada Tum)
Tá (mão no Tornozelo do pé direito) – Tum (Batendo o calcanhar direito no chão)
Tá (mão no Tornozelo do pé esquerdo) – Tum (Batendo o calcanhar esquerdo no chão)
Tá (mão no Tornozelo do pé Dir) – Tá (Mão na parte Interior do pé Dir) – Tum (Idem)
Tá (mão no Tornozelo do pé Esq) – Tá (Mão na parte interior do pé Esq) – Tum (Idem)
Pulo - Tá (mão nos dois Calcanhares) – Tum(Quando os dois pés caírem no chão)

A Justificativa dessa atividade era o enraizamento dos pés e a coordenação motora.

A Terceira Atividade foi relacionar-se com a bola de Pilates, em dupla a bola era posicionada entre um e outro nas regiões do Peito, Lateral do Torax com as mãos para cima e Costas. Isso tudo obedecendo os estímulos: Andar pela sala, Observar o outro e fazer o movimento do 8 ou infinito com a cintura pélvica (como se estivéssem rebolando).

A Quarta Atividade proposta pelo grupo foi a retomada de uma atividade realizada na aula do dia 15 de janeiro, Vide Postagem. Segundo Isabella Gnoato, para essa atividade cada um de nós escolheu a bola como tamanho mais adequado. Praticamos o exercício de rolar sobre a bola, dando impulso com os braços para iniciar até passar todo o corpo por ela. Posicionamos-nos então como se fôssemos fazer flexões, mas com a bola logo abaixo dos joelhos.

No próximo e ultimo exercício brincamos de pique-pega, onde o aluno para não ser pego tinha que retomar algum exercício que lhe chamou mais atenção em tudo que foi proposto, tinha que ficar realizando o exercício no mesmo lugar até que outro aluno fizesse o mesmo ao seu lado e o "Descolasse" e quando o pegador encostava em alguém que não estivesse realizando a atividade esse se tornava o pegador.
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Já o segundo grupo, iniciaram com um processo menos elaborado.

A Primeira atividade foi proposta pelo aluno Adriel, formamos uma roda, onde cada um ia explorando o reconhecimento dos ossos, os alunos não seguiam uma ordem concreta, o estudo era livre e individual. Alguns minutos realizando o exercício Adriel disse algo relacionado a Apoio e sustentação que entra em uma relação entre ossos e músculos, para ele o antebraço no chão era apoio e as mãos espalmadas no chão a sustentação o que não ficou muito claro na sua explicação foi a diferença. 
O próximo exercício proposto pela Aluna Isabella foi realizar alguns exercícios relacionados aos tópicos: linhas de força e postura dinâmica. O primeiro era Agachar-se com os pés posicionados em meia ponta relacionando cabeça cauda, logo depois variamos, fizemos um exercício parecido com o alongamento, posicionávamos frontalmente flexionando o joelho de um dos lados e esticando o outro, com o pé traseiro posicionado por meia ponta e as mãos esticadas horizontalmente.
Logo após fizemos outra variação que foi o joelho frontal flexionado o traseiro realizando a posição de ajoelhar sem tocar no chão e as mãos como se estivesse correndo, este exercício também foi proposto para variarmos os pés. O próximo passo era quase se sentar utilizando a sustentação das pernas que segundo isabela demonstra a presença da sustentação ossos
e músculos.

A Terceira série de exercícios foi instruída pelo Aluno Mário, onde foi abordado a Arquitetura do corpo. Também da releitura de um exercício proposto na aula do dia 15 de janeiro, Vide Postagem.

“A turma dividiu-se em duplas. Cada dupla encaminhou-se para um espaldar e revezou as atividades propostas no instrumento (…) O primeiro movimento consistia em posicionar-se em pé no espaldar de forma que os pés se apoiassem em uma das barras de ferro com o metatarso. Os braços seguravam firmemente em outra barra, mas a força de sustentação concentrava-se nos pés. Mantendo os dedos dos pés abaixados, fizemos movimentos de meia ponta, pés paralelos ao solo e para baixo. Para isso, tínhamos o auxílio do nosso parceiro, que observava o alinhamento da coluna, se os dedos dos pés não se mexiam, o segundo movimento, distanciamos mãos e pés no espaldar com 6 barras de ferro. Continuando com a proposta de apoiar-se com o metatarso e manter os dedos dos pés curvados para baixo, seguramos com as mãos na barra e alongamos nossa coluna formando um arco com o corpo. A partir dessa posição, flexionamos os joelhos e abaixamos, alongando bem a coluna, esticando os braços - que sustentavam o peso do corpo - e aproximando as nádegas dos calcanhares. Enquanto isso, nosso parceiro observava o alinhamento da coluna, dos joelhos e dos calcanhares. Por exemplo, se ao abaixar os calcanhares se aproximavam ou afastavam.” (Postagem de Isabella Gnoato no blog Consciência corporal dia 15/01/2013)

A Relação com o exercício tomado foi importante para relembrarmos o que nos foi transmitido e reforçar que alguns exercícios para não serem considerados difíceis temos que prestar atenção na forma que o realizamos, um exemplo deste, que a distribuição do peso é importante e a sustentação dá-se pelos membros inferiores.

O Quarto exercício foi também uma retomada de outro exercício proposto em aula, uma busca em dupla de um realinhamento corporal, a dupla se revezava no exercício onde um se posicionava em condição confortável e o outro o remodelava para uma posição alinhada do corpo, observando a posição dos pés, joelhos, cintura pélvica, cintura escapular, escapulas, tronco. Durante essa passagem o parceiro remodelado tinha que voltar a sua posição confortável e voltar a posição alinhado sem que o outro intervisse.

A ultima dinâmica foi uma partitura corporal realizada em roda da seguinte maneira:

7 palmas – pé direito bate no chão – pé esquerdo bate no chão – pé direito bate no chão - pé
esquerdo bate no chão (2x)
3 palmas – pé direito bate no chão – pé esquerdo bate no chão (2x)
1 palma – pé direito bate no chão – 1 palma - pé esquerdo bate no chão
7 palmas.

É isso ai pessoal, se tiver errado ou faltando alguma coisa avise. Abraços e Boa páscoa!!


Ai vai também um pouco de música de verdade pra vocês.


terça-feira, 26 de março de 2013

Necessidade Individual

A minha necessidade individual é abordar algo relacionado a Peso x Leveza, estive lendo o livro "A Escuta do Corpo" na Pág. 56. cita que a consciência do peso do corpo é uma importante exploração, tendo como resultado a não retração do músculo promovendo a leveza do movimento. Relacionei diretamente esse tópico a aula de consciência vocal, onde tínhamos que fazer uma partitura de treinamento, onde eu fazia a transição de níveis (alto, médio, baixo) a partir disso pude observar que meus movimentos transmitiam a sensação de estarem pesados ao cair no chão, não era isso que eu queria passar e sim uma leveza nessa transição, logo depois fui orientado que transferisse o peso para o centro do meu abdômen, gostaria de saber como trabalhar com isso utilizando esse tipo de exploração, peso total do corpo e não concentração de peso no centro do abdômen.

Desculpa ter respondido só agora, acabei de ler o e-mail.

Mário.

domingo, 24 de março de 2013

O nosso sol, e o meu esqueleto.




Surya Namaskar

A aula se inicia com o Surya Namaskar, que significa Saudação ao Sol. Uma prática desconhecida por muitos da sala e que tem como função, saudar a energia criativa que gera movimento, expansão e pulsação em todo o nosso corpo e no planeta.
No primeiro momento, Renata ensinou as posições que deveriam ser feitas, e depois, juntamente com a turma iniciamos o ciclo de movimentos.



Com o corpo no eixo, encaixado, e as mãos formando um triângulo, elevamos os braços pela lateral do corpo, alinhando cabeça, respeitando os limites, sem dobrar a coluna, sem forçar o pescoço ou o tronco.
Após isso, descemos os braços, também pelas laterais, e inclinamos todo o corpo para baixo, até que as mãos pudessem tocar o chão, e tudo feito sempre durante intercalações da respiração (inspirar, expirar).
Mantendo como apoio as mãos e os pés, o próximo passo seria levar a perna direita para trás, levantando os braços e o tronco, formando a posição do Guerreiro.
A próxima postura era a do Cachorro olhando para baixo, juntando novamente os pés, descendo os braços e igualando a distribuição de peso do corpo, espreguiçando o corpo, afundando a coluna e levantando o bumbum.
Após isso, nos sentamos sob os calcanhares e fizemos a posição chamada Criança, alongando braços, coluna, escápulas, e nos preparando para o próximo movimento, que seria apertar as mãos no chão, com os cotovelos para trás e elevar o tronco, projetando o peito para frente.


Feito isso, voltamos a repetir todos os movimentos até retornarmos à postura inicial com as mãos em forma de triângulo e os braços levantados alinhando o corpo.
Saudamos o Sol por aproximadamente 5 vezes.
Ao final, todos apresentavam sensações diferentes a respeito da dinâmica: por falta de força na musculatura de sustentação, ou por má distribuição de peso, alguns alunos perceberam dores no corpo, pernas trêmulas, dores nos pulsos, e alguns tiveram a sensação de prazer, bem estar, e até mesmo uma maior separação dos ísquios.
Nível de dores no corpo
Separação dos Ísquios


A segunda proposta da aula necessitou de papel e caneta, e o objetivo era o de novamente, fazer um desenho do esqueleto humano. Agora que já conhecíamos boa parte da estrutura óssea, como seria o nosso novo desenho? Quais detalhes o diferenciariam do primeiro rabisco, feito no dia 10/12/2012?
Era obrigatório o uso da caneta, para evitar que apagássemos os erros, deveríamos estar certos do que iríamos fazer, e como recurso, só poderíamos buscar em nós mesmos, nos tocando, apalpando, sentindo, e passando todas as impressões para o papel.
Quando o tempo determinado para a prática acabou, nos sentamos em roda, houve a entrega dos primeiros desenhos que havíamos feito, e começamos a discutir sobre quais as diferenças que ambos tinham. O que o último esqueleto tinha de diferente? O que tinha de igual? Ganhou algum osso? Perdeu algum?
E a partir de tais pontos a serem compartilhados, descobrimos que a maioria dos novos esqueletos tinham ganhado mais ossos, maiores detalhes nas formas de encaixe, nos quadris, boa parte dos esqueletos agora possuíam escápula, rótula, enfim, os desenhos estavam muito mais limpos e claros.







Por fim, segue abaixo um vídeo em que a colega Lorenna, também colaboradora do blog nessa semana, nos explica qual sua visão da aula, quais as sensações que teve durante os exercícios, e qual impressão ficou durante as atividades realizadas no dia 18/03.



Tradução:

Tudo bem? Vimos hoje na aula de Consciênia Corporal, algumas posições que nos ajudam na organização do corpo, como alinhar a coluna da maneira mais correta, por exemplo. Em algumas posições minha perna tremia bastante.
É necessário sentir como o corpo está por dentro para ter uma boa organização, o que é difícil, temos que perceber o corpo como todo, acho difícil essa parte física, erguer as mãos alinhadas, abaixar e distribuir o peso, doeu um pouco minha coluna.
Sem mais, obrigada.

Bom, espero que tenham gostado. Ahh, e se alguém tiver algo a acrescentar, por favor nos ajude!

Beijão!
Matheus e Lorenna.

Última aula


Nossa última aula foi uma revisão rápida de quase todas outras aulas que tivemos. Começamos relembrando sobre os pés, os movimentos que podemos com eles, que temos 26 ossos nos pés e diferenciamos alguns deles.
















Fizemos uma recapitulada básica da diferença entre ligamento [LIGA OSSO A OSSO, AUXILIA NA SUSTENTAÇÃO DO ESQUELETO E NÃO PROMOVE MOVIMENTO] e tendão[CONTINUAÇÃO DO MÚSCULO, PROMOVE MOVIMENTO E LIGA MÚSCULO A OSSO]. Falamos sobre a bacia (Cintura Pélvica), discutimos sobre a quantidade de ossos que existem e os nomes [ATUALMENTE CHAMADO DE ÍLIO].

















Conversamos sobre nossa coluna, 33 vértebras, incluindo as 5 sacrais e 4 do cóx que são fundidas. Comentamos sobre alguns casos em de problemas na coluna e sobre a quiropraxia [PROFISSÃO QUE SE DEDICA A TRATAR PROBLEMAS DOS SISTEMAS NEURAL-MUSCULAR-ESQUELÉTICO É UMA ÁREA DA SAÚDE]. Terminamos de falar da coluna pelo começo, explicando: Atlas e Axial, o professor Élder falou sobre a função, os nomes e o porquê dos nomes das duas primeiras vértebras da coluna.


Cintura escapular, possibilidades de movimentos possíveis e ossos que já tínhamos visto em algumas aulas anteriores no esqueleto e nos slides, o formato e o motivo de termos tanta possibilidade de movimentos com nossos membros superiores, que são formados pelos ossos: Ulna, rádio e úmero, além dos ossos das mãos, que são em menor número comparado com os dos pés para conferir maiores movimentos e mais especializados também. Também falamos sobre a semelhança entre braços e pernas (comparando os ossos). Foi relembrado também da caixa torácica, as costelas, do esterno e sua semelhança com um punhal, do formato das costelas, deixamos de falar da parte torácica da coluna, que eu particularmente acho muito interessante, que são as vértebras, única parte onde os espinhos são voltados para baixo para dar mais proteção aos órgãos internos da região torácica.
Fizemos a leitura e a correção do caderno do nós, foi explicado mais um pouco sobre o trabalho e depois partimos para a parte mais prática da aula, a começar pelo alongamento mortal que o Élder havia passado na aula anterior, não foi tão difícil quanto o primeiro não, mas ainda tinham algumas pessoas (incluindo eu) tremendo "de frio" durante o exercício, em seguida foi repassado o enraizamento em três esferas, um maior, um médio e um menor, fizemos isto dançando algumas músicas, muito interessantes e que deixaram a aula ainda melhor, dançamos sem perder toda a movimentação dos membros inferiores e com o passar do tempo fomos incluindo os braços nos movimentos, deixando estes ainda maiores e mais bem trabalhados. Depois passamos a utilizar os braços como base, um exercício onde as mãos se tornavam os pés e a cintura escapular se tornava a pélvica, tentamos nos movimentar e nos sustentar a partir desta nova base utilizando a cintura pélvica como ponto de equilíbrio.

E para terminar a aula, o professor Élder deu uma nova tarefa para nós, pediu para que fizéssemos um esqueleto, numa folha em branco. no final entregou as folhas com os primeiros que desenhamos no final do curso para que pudéssemos fazer uma comparação.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Só um recorte...

Galera, boa tarde!

Tava aqui mexendo nos meus guardados e achei este vídeo que gostaria de compartilhar com a turma.

O vídeo foi produzido pela artista plástica e arquiteta Erika Janunger que a descreve em seu blog (ctrl+C / ctrl+V) desta maneira:

"Há muito a ser fascinado por neste mundo. Como as coisas aparecem, som, movimento e se comportar. O que pode criar coisas mágicas se apenas tomar nosso tempo para se divertir. 
Eu tenho um mestrado em artes plásticas, arquitetura de interiores, para ser exato. Eu também gosto de trabalhar com música, e para combinar os dois, o ouvido e o olho, é a coisa mais mágica que eu conheço."  

Espero que gostem da dica e o endereço do blog é: http://www.erikajanunger.com/


Abraços,


João Elder

quarta-feira, 20 de março de 2013

Alunos Boa Tarde! para a última aula por favor enviem (nos comentários) pontos que sintam a necessidade de retomar ou aprofundar. Aguardo até Quinta -feira  (24:00h)

_ Lembretes 
* A apostila que contextualiza toda a disciplina está na Xerox e será discutida na próxima aula.
* O livro A escuta do Corpo está no xerox e ajudará no processo de escrita do trabalho final.

Qualquer dúvida

http://www.facebook.com/elder.ildefonso
ou
elder_sereni@yahoo.com.br

Abraços e ótimo dia
Élder Sereni
Alunos segue a formatação da entrega do trabalho final. Aguardamos também alterações que a profª Renata caso necessário.

•        Papel branco
•        Folha A4/ margens superior e esquerda: 3 cm; direita e inferior: 2 cm
•        Fontes:
         Corpo do texto: 12
         Títulos: 12
         Legendas, rodapés e citações com mais de 3 linhas: 11 ou 10


•        Recuo de primeira linha do parágrafo: 2 cm. Letra em  Times New Roman.  
•        Citações com mais de três linhas: recuo de 4 cm da margem esquerda
•         Espaçamento entre linhas do texto: 1,5 cm / espaçamento nas citações, rodapés e legendas: 1 cm.
•         Numerações desde a primeira folha, resumo (máx 500 caracteres) e palavras-chave. Sem capa
•          Notas de rodapé Times New Roman 10 ou 11
•          Cabeçalho: Nome, Título. Cidade: Universidade

Ex: ILDEFONSO, Élder Sereni. Corpo em Território. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
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RESUMO (em letra maiúscula e centralizada)
PALAVRAS-CHAVE: formado por três palavras separadas por ( : )
Ex: PALAVRAS-CHAVE: Dança: Espaço público: Desterritorialização
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Texto
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Bibliografia
Autor, Título em negrito. Editora, cidade, ano.
Ex: CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Ed Vozes. Rio de Janeiro, 2004



EXEMPLO

ILDEFONSO, Élder Sereni. Corpo em Território – Despacho. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

RESUMO
O artigo discute questões referentes à efemeridade inerente a criações híbridas com enfoque na dança realizada em espaços públicos. Para tanto, faz-se um percurso por pensamentos sobre desterritorialização e territoirialização discutidos a partir da performance Despacho criada pela Cia. Ltda. de Maceió. Nestas articulações revelam-se possibilidades do corpo ser abordado enquanto lugar de processo e engendramentos entre arte e cidade, possibilitando a ressiginificação do ambiente urbano para os que presenciam a experiência. (máx 500 caracteres)
PALAVRAS-CHAVE: Dança: Espaço público: Desterritorialização: Territorialização.


(2 cm de recuo)O presente artigo é originário da pesquisa de mestrado intitulada Estudos Cênicos Híbridos e o Corpo em [Des]Territorialização no Processo de Urbanização, realizada na Universidade Estadual Paulista (Unesp) com orientação da Profª Drª Carminda Mendes André. Para esta escrita foi selecionado um recorte sobre o fazer artístico que entende o corpo a partir de seu deslocamento no espaço criando movimentos de territorialização e desterritorialização no ambiente urbano, potencializando a subjetividade dos que presenciam a experiência. Para tanto, encaminha-se por um pensamento sobre o território urbano por meio da dança para espaços públicos realizada pela Cia. Ltda. de Maceió, criando consequentemente possibilidade de repensar poeticamente a estruturação urbana.
A Cia. Ltda. nasce em 2006 através da montagem de Sociedade Anônima, com pesquisa artística enfocada na ritualização da relação corpo-ambiente, a fim de provocar reflexões as quais envolvem: compreender-se, compreender o todo em sua condição e a realidade imediata.
Embora o nome Cia. Ltda. só tenha surgido em 2006, percebe-se coerência nas atividades de seus integrantes desde a montagem de Pessoa Física (2003), Estado de Graça (2004), Sociedade Anônima (2006), Recursos Humanos (2006) até a experiência de Registro Geral (2009). Finalizadas essas criações, cada um dos três participantes se encaminhou para pesquisas individuais. Jorge Schutze segue com a Cia. Ltda. pesquisando a relação direta com os citadinos imersos na rede do fazer cotidiano público, angariando esforços no intuito de compreender corporalmente modos de se relacionar e dialogar, fator que remodela constantemente percepções limitantes do espaço e dos tempos cênicos das ações físicas.
(4 cm de recuo)Em Despacho procuro esse tempo-espaço próprio do corpo, a partir do estímulo da consciência e da sensibilidade, num programa de agenciamento das percepções mais sutis, em busca de uma vivência única, imediata do movimento, complexizado pela condição geo-histórica do corpo simbiotizado no ambiente. As pesquisas corporais em Despacho são uma continuidade do trabalho iniciado em 2006. Estas que já colocavam a ação sensivelmente motivada e espontânea, em estado performático. O fator somado em Despacho é a consciência de que é a própria dança (os estados expressivos a que o corpo atende) a razão para a existência da performance, ela é independente e livre de quaisquer temas além da própria busca corporal, numa fé cega na experiência e expressão corporal.[1]


COMO CITAR POEMA Ex;


...Avoa! possibilitou aos três participantes do Chão: semeio e passo, durante toda a elaboração do trabalho, transpirar a cidade e a pulsação da dinâmica urbana local. Como então produzir uma ação de cunho poético- político que reflita questões da própria cidade? Sendo que os participantes estão imersos nesta rede, o que faz com que o olhar estrangeiro dos participantes praticamente inexista. As questões são então despertadas a partira do poema de Orides Fontela (1940-1998), o qual inspirou a obra.

(Centralizado) (sem título)
Semeio sóis
e sons na terra viva
afundo os pés no chão: semeio e passo
Não me importa a colheita
(FONTELLA, 2006, p. 238).

Há em Chão: semeio e passo uma marcante presença do diálogo com o entorno, pois ao retomarmos o primeiro verso a poesia de Fontella: “semeio sóis”, vê-se a indicação de uma ação que desloca por completo o entendimento de causa e consequência, já que, quem comanda o andamento de uma intervenção no espaço público é primeiramente o clima, ‒ se está chovendo, o que fazer? ‒ semear é antes de tudo uma projeção imagética. As dificuldades de se tornar realidade pouco importam para o semeador, ele deposita na terra toda a sua esperança de vida. Em “sóis”, determina a possibilidade de tudo ser iluminado por vários enfoques, possibilitando olhar para o urbano de diversas maneiras.



Bibliografia
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Ed Vozes. Rio de Janeiro, 2004.


SITES DA INTERNET:
Sites de consulta:
<http://proyectolacasa.blogspot.com/>. Consultado em: 05/05/2010



[1] Notas de rodapé Times New Roman 10 ou 11