Iniciamos a aula do dia 26 de
novembro com a apresentação da Rosely Conz que irá substituir nossa professora
Renata Meira futuramente durante seu período de licença médica. Começamos a ler
o “caderno do nós” do aluno Gustavo Bacci que fora escrito descrevendo a aula
do dia 05 de novembro e fizemos as
devidas colocações enfatizando a ótima qualidade de seu texto. Em seguida,
lemos também o “caderno do nós” do aluno Lucas Lima referente a aula do dia 12
de novembro indicando também os pontos importantes e os que mereciam algumas
modificações.
Começamos a parte prática da aula
com o exercício de andar pelo espaço, o que segundo nosso colega Gustavo é
“característico de atividades teatrais”. Fomos orientados a sentir como estavam
nossos passos: será que estavam firmes? Ou mais leves? Como estavam nossos pés?
E o nosso corpo todo?
Cada um pegou duas bolinhas e
colocou-as embaixo dos pés. Começamos a movimentar um dos pés e depois o outro,
lentamente, sensibilizando-os. Foi quando nossa professora falou dos ossos maléolo
externo e maléolo interno e explicou onde eles se localizavam. Ela nos disse
também que esses ossos estão relacionados com a movimentação do arco do pé.
Discutimos também sobre pessoas que tem “pé chato”, e tivemos a explicação de
que isso se dá pelo fato de falta de sustentação no metatarso, no calcanhar e
nos maléolos.
Logo após essa discussão começamos
a fazer o exercício do enraizamento, que consiste em colocar o metatarso
primeiramente no chão com os dedos bem abertos e depois colocar o calcanhar,
com o olhar alinhado com o quadril e em oposição. Renata sempre nos lembrava de que as mãos
estavam em “jogo” e por isso se elas começassem a tomar forma, era necessário
assumi-las. Alguns sentimentos e lembranças foram aparecendo no decorrer do
tempo para algumas pessoas.
Nessa aula também ouvimos falar
sobre o trocanter, que é um dos ossos capaz de dar movimento ao quadril, e o
cuidado que devemos ter como os movimentos do quadril, pois se não tivermos controle,
os movimentos ficam soltos e podemos perder o equilíbrio.
Fizemos uma roda, na qual demos início
a uma série de movimentos com a cabeça, como por exemplo, para frente, para os
lados, para baixo e para cima. Nossa mestra nos ensinou a diferença entre torção,
que é quando giramos a cabeça, e flexão, que é quando dobramos.
Depois fomos para o espelho e
começamos a observar como seria deslizar o tórax para frente, para trás e em rotação.
Muitos de nós tivemos dificuldades, porém não fora impossível. Logo em seguida
cada um pegou um bastão de madeira e começou a rolá-lo pelas pernas. Ao chegar
próximo do chão desenrolávamos o corpo, subindo e esticando todo o corpo,
jogando-o para trás até onde era possível, e dessa forma alongando todo o
corpo.
Posteriormente, devidamente
divididos em duplas, fizemos um alongamento no parceiro, no qual a pessoa que
fazia a extensão empurrava na diagonal o quadril para um lado e puxava as
costelas para o outro lado, fazendo com que as costelas “abrissem” e “fechassem”.
Repetimos isso por várias vezes. Depois fizemos o mesmo, só que agora puxando
as costelas e empurrando as escápulas; e puxando e empurrando todo o corpo. Ao
término desse exercício, percebemos que nossos corpos estavam muito mais
alongados e a diferença entre eles no inicio e agora era nítida.