sábado, 28 de novembro de 2015

Caderno do Nós - Aula do dia 23/11

Roda de conversa:
• Comentários sobre as postagens no blog, relacionando bibliografias lidas e caderno do nós;
• Orientação sobre o trabalho final, o qual deve refletir a experiência do eu, individual e coletivamente. Tentando não ser genérico, especificando detalhadamente a evolução do processo;
• Reflexões acerca do texto: Gesto e Percepção, escrito por Hubert Godard, que fala sobre uma mesma coreografia organizada de formas diferentes, só percebidas se analisadas minuciosamente (cada pessoa tem sua forma de organizar movimentos);
• Organização anterior ao movimento (apoio, impulso, levantamento do braço, etc.);
• Reiteração da necessidade de especificar a referência bibliográfica dos termos técnicos usados nos textos escritos por nós, pois estes termos além de não ter sido criados por nós, podem variar o significado de um autor para outro;
• Menção à técnica Alexander, ao Dalcroze.

Momento prático-reflexivo:
• Apresentação em Datashow de: musculaturas do rosto que podem ser alongadas a fim de tonificá-las;
• Com os olhos fechados, fizemos um exercício de organização postural, buscando uma atenção para o rosto;
• A professora pediu para lavarmos bem as mãos, depois fizemos um trabalho de manipulação de músculos da face (ocular, da bochecha, mais próximo ao nariz, perto do queixo), lado direito e lado esquerdo, às vezes introduzindo os dedos na boca a fim de conseguir esticar/ alongar os músculos tonificando-os;
• Verificamos o efeito deste alongamento, primeiro de um lado, depois do outro;
• Estando o rosto aquecido, a professora propôs treinarmos sete máscaras de expressão facial em frente ao espelho: estreita, larga, curta, longa, fechada, aberta e assimétrica;
• Exercício da fala com as máscaras treinadas, projetadas no rosto, suavizando e naturalizando aquela expressão, seguido de comentários e risadas a partir das expressões que eram formadas;

http://thumbs.dreamstime.com/t/m%C3%A1scaras-teatrais-15221156.jpg

Imagem disponível em: <http://thumbs.dreamstime.com/t/m%C3%A1scaras-teatrais-15221156.jpg> acesso em nov. de 2015.

• Improvisação com atenção à expressão facial, deixando o corpo todo envolvido no movimento. Um fundo musical poderia ser o ponto de partida para conduzir o corpo;
• Também foram visualizadas no Datashow máscaras que moldam diferentes expressões, pessoas de diferentes nacionalidades em trabalhos, cuja expressividade está à mostra.

Comentários importantes:
• A postura influencia na expressividade do artista;
• Referência à musculatura Isquiotibial, a qual varia de tamanho se a lombar é alongada ou encurtada;


http://cecor.mx/wp-content/uploads/2013/07/post_desgarro-isquiotibial.jpg
















Imagem disponível <em: http://cecor.mx/wp-content/uploads/2013/07/post_desgarro-isquiotibial.jpg> acesso em nov. de 2015.

• Os significados do olhar;
• A importância da maquiagem para delinear o rosto.http://4.bp.blogspot.com/_7kZL_WuHgTo/SjjXC1U2fEI/AAAAAAAAApQ/91ACs95lVzY/s400/m%C3%A1scara+teatro.jpg
















Havendo necessidade de corrigir ou acrescentar alguma coisa, estejam à vontade para adequar o meu post.
Até o próximo encontro!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Caderno do Nós, 24/11 - Noturno

Das Particularidades do Gesto e do Movimento


Logo no início do nosso encontro de hoje, Renata trouxe à baila um exemplo do texto Gesto e Percepção, escrito por Hubert Godard  a respeito das características específicas do movimento de Fred Astaire e Gene Kelly (e não Ginger Rogers, que também tem suas particularidades de movimento). Do texto de Godard, retiro um trecho (2002, 15-16):

No filme Ziegfeld follies, de Vincent Minelli, de 1945, Fred Astaire e Gene Kelly executam um duo  em que realizam exatamente os mesmos gestos, ao mesmo tempo. No entanto, o efeito produzido por cada um dos dançarinos é radicalmente diferente. Como explicar essa diferença? Ao assistir ao filme em slow motion, quadro a quadro, podemos ver que, apesar da intenção dos dançarinos de produzir os mesmos movimentos, a antecipação do ataque do gesto, o pré-rnovimento, é oposto em cada um dos dois.

Ora, qual a importância desta discussão para a disciplina? Renata esclareceu que o interesse não é produzir movimentos idênticos ou que consigamos todos nos movimentar de uma forma pré-determinada, mas que seja possível entender os elementos que constituem nossa corporeidade, dos gestos que fazem parte dela e que se constroem de maneira específica em cada um de nós. Tanto seres humanos quanto máquinas produzem movimentos. Mas apenas seres humanos são capazes de criar gestos e estes se estruturam a partir da dinâmica do tônus com a gravidade, cuja relação se concretiza de maneira muito particular em cada ser humano, afinal, o tônus e a forma como nos relacionamos com o peso de nosso corpo estão diretamente relacionados à história de vida de cada pessoa e à forma como cada pessoa vivencia essa história. Como ressalta Godard, todas as dimensões afetivas e projetivas entram nessa dança. Sendo assim, é indispensável ter consciência de como nós cada um de nós construímos essa história corporal, de modo a conseguir entender melhor como lidamos com a nossa expressividade gestual. Mais uma vez, recorrendo a Godard (idem, 20), "Todos esses elementos contribuem para tecer a relação simbólica que vai vincular, no indivíduo atitude corporal, afetividade e expressividade, sob a pressão flutuante do meio em que está inserido".

Terra (2008), numa tentativa de diálogo entre Godard e Klauss Vianna, propõe o trabalho de Klauss como dinamização das forças geradoras da expressividade, que se localizam no espaço entre o princípio e o fim, entre a pausa e o movimento. Klauss não estava interessado na forma, no movimento pré-determinado, seu interesse estava em encontrar um caminho, o qual seria traçado pelo intérprete segundo suas especificidades e lugar no mundo.

Da Expressão Facial


Mapa da direção (vetores) dos músculos que organizam a expressão facial

Dando prosseguimento ao encontro, começamos a estudar a estrutura muscular da expressividade facial. A primeira etapa desta proposta envolveu a sensibilização dos músculos faciais, inicialmente usando a mão oposta ao lado que seria estimulado. O polegar (limpo) passava por dentro da bochecha, enquanto que os demais dedos passavam por fora, na diagonal entre orelha e lábios, tento atenção de movimentar o músculo da bochecha na direção oposta, na tentativa de impedir a deformação facial e de fortalecer a consciência deste músculo.

Exercícios similares de sensibilização foram feitos em diversas partes do rosto, tento sempre a atenção de ir nos conscientizando para a complexidade da expressão facial e em como acionamos vários músculos ao tentar fazer determinada máscara, não raras vezes de forma não intencional, padrões que vamos adquirindo no decorrer de nossa história corporal e que precisamos ter consciência se desejamos aprofundar o que Bolsanello (2011) chama de "autenticidade somática".

A próxima etapa envolveu observar diversas máscaras faciais, que podem ou não estar em relação a uma máscara-objeto, a qual é aqui entendida como uma extensão do corpo, devendo este último adequar gestos e tônus à expressividade que ela propõe, independentemente do que é revelado ou ocultado fisicamente por ela.

Então, foi proposto que experimentássemos expressões "curtas", "longas", "largas" e "estreitas", procurando jogar com excessos e sutilezas, e tentando encontrar possibilidades de adequação da expressão à projeção vocal.

Finalmente, nós tentamos conectar expressão facial e movimento, tendo uma sonoridade proposta ao fundo, inicialmente uma música que já era familiar para nós e depois algo que me pareceu um experimento sonoro.

Existe máscara neutra? (Buster Keaton)
"(...) o tônus é de fato constituído para fornecer uma base material à vida afetiva" (Wallon apud Gandolfo, 2013

O que dizem as máscaras cotidianas?



Kabuki


Catirina, do Cavalo Marinho (A paixão e a sina de Mateus e Catirina)

Mateus, Catarina e Birico (Boi Calemba)


Carmen Miranda
Índio Kariri-Xocó (fotografia de Daniel Pátaro)
Mateus ou Bastião? (Revista Raiz)
Imagens inspiradoras!!
Pra quem quer continuar analisando expressões do rosto, vai a ótima dica do  Ariel.

Charles Le Brun (1619-1690). Foi primeiro pintor do rei Luís XIV e ocupou-se da decoração da Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes. Nos seus desenhos, os seres humanos resultam abestalhados (ver galeria, figuras 1 a 23).

Referências

BOLSANELLO, D. P. A educação somática e os conceitos de descondicionamento gestual, autenticidade somática e tecnologia interna. Motrivivência, ano XXIII, n. 36, p. 306-322, 2011.

GANDOLFO, L. Eutonia: a percepção da variação do tônus através da tenção às sensações corporais. In: Encontro Paranaense, Congresso Brasileiro de Psicoterapias Corporais, XVIII, XIII, 2013.

GODARD, H. Gesto e percepção. In: Lições de Dança, 3. Rio de Janeiro: UniverCidade Editora, 2002.

TERRA, A. Klauss Vianna e a Expressividade como Devir Dramatúrgico da Dança. In: Anais do
V Congresso da ABRACE. UFMG: Belo Horizonte, 2008.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Registro da aula do dia 16/11/2015 - Integral



Iniciamos a aula do dia 16/11/2015 com um bate papo sobre o Texto Final e Demonstração que deverão ser produzidos para os dias 14/12/2015 e 19/12/2015 respectivamente.
Após a roda de conversa começamos as atividades práticas:

  •      Colocamos as famosas bolinhas de borracha em alguns pontos de nossas costas, primeiramente ao lado do sacro, aliviando as tensões da lombar e posteriormente entre as escápulas e coluna.
  •  Formamos duplas para fazer um exercício de sensibilização das vértebras e cóccix. Enquanto um integrante da dupla abraçava a bola suíça, o outro pressionava as vértebras do parceiro e realizava movimentos circulares sensibilizando-as.
  •  Após sermos sensibilizados, experimentamos nossas “novas costas” na bola suíça.
  •  Realizamos um exercício ainda com as bolas suíças onde deveríamos sentar na bola, dar um impulso e levantar com a postura correta, sair caminhando, encontrar uma nova bola e repetir o processo.
  • Usamos o espaldar para dois exercícios, em um deles deveríamos alinhar os joelhos e pés corretamente e exercitar somente a panturrilha, no outro executávamos um movimento igual o da imagem, esticando e flexionando os joelhos.


                            

  • Aprendemos mais sobre o enraizamento dos pés, os ossos que ajudam no equilíbrio (maléolo), pés “chatos” e joelhos hiperestendidos.
  •  Finalizamos a aula com uma Improvisação de Movimentos! Antes que fosse iniciada a improvisação, recebemos instruções da professora Renata para prestarmos atenção nos movimentos que são repetidos e nos que apareceram pela primeira vez, com quais movimentos nos sentíamos mais a vontade e quais gostaríamos de parar de fazer. Para esta atividade foram propostas músicas muito diferentes das habituais.


Antes de irmos embora, cada aluno fez suas anotações sobre a última atividade no caderno do Eu.



Ana Vitória Nogueira Mattar Manso

domingo, 22 de novembro de 2015

Texto Final - avaliação por meio de uma análise crítica do processo de cada um

trabalho escrito - Análise crítica do processo 

a correção da professora avaliará a competência em articular experiência, leituras e outros conhecimentos. O caderno do eu e as postagens deste blog são fontes para a escritura. 

Cada estudante vai ler quatro textos. Estas leituras devem ser provocadoras de uma reflexão escrita. Os pequenos texto que relacionaram as leituras com os registros das atividades das aulas foram o início do processo da escritura. O texto final deve considerar todas as atividades do semestre como um processo único de experiência de cada um.

Todos devem ler os seguintes textos:
Da lista abaixo, escolha pelo menos dois textos complementares para leitura:

  •  Vísceras Corporificadas ou Sobre os Retalhos/Invocações do Intérprete Criador, escrito por José Raphael Brito dos Santos - está na pasta 01 do Xerox Ideal, em frente ao ponto de ônibus do portão da UFU na av. Segismundo Pereira
    • Este texto apresenta a relação entre experiência e referências bibliográficas. Observe como as citações estão em diálogo íntimo com as sensações, percepções do autor. 
  • Invertendolentes: entre a possibilidade e o aprisionamento da experiência, escrito por Marilla Veloso
    • Este texto disserta sobre o modo como vemos o mundo e como este modo é imbricado no movimento, na experiência do mundo pelos sentidos. Destaca a importância das relações e dos estímulos. Faz a crítica à busca das certezas definitivas ao analisar o corpo dentro do ideário da ciência moderna. Esclarece como se solidifica a separação entre sujeito e objeto. Este texto aborda diretamente a noção do corpo máquina e sua crítica.
  • Buracos Negros Uma Entrevista Com Hubert Godard 
    • Godard transita entre o mundo artístico e o mundo científico, na entrevista conta como ser bailarino traz uma visão atravessada pela "nossa própria organização proprioceptiva". Mostra como a percepção dialoga com o conhecimento médico e fisioterápico, com alguns conhecimentos corporais à frente de descobertas científicas. Explica como o movimento está no corpo, para isto fala de músculo, cérebro, coordenação, controle, inibição e espaço.
  • Gesto e Percepção, escrito por Hubert Godard
    • Godard nos fala de como a postura (modo como nos organizamos em relação à gravidade) se reflete na expressão dos movimentos. Afirma que a postura estabelece um pré movimento e sofre a hesitação dos afetos. "A relação ao peso, à gravidade, já contém um humor, um projeto sobre o mundo" (p. 13). O texto trata ainda da "relação simbólica que vai vincular, no indivíduo, atitude corporal, ãfetividadé e expressividade, sob a pressão flutuante do meio em que está inserido" (p. 20)
  • Do livro Rumores Discretos da Subjetividade, escrito por Rosane Preciosa:
    • Eu não sou criativo
    • "O hábito anestesia"
    • Alguém me responda por favor: quando é que uma experiência acaba?

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Registro da aula do dia 09/11 - Noturno


Iniciamos a aula em roda com um bate papo falando sobre os comentários/texto que fizemos no blog, a nossa querida Renata Meira também nos falou o quão é importante no nosso dia a dia desligarmos o “piloto automático” e deixarmos de realizar a padronização de movimentos. Em seguida, ganhamos algumas dicas de como realizarmos o texto final, por exemplo: Caderno do Eu, caderno do NÓS e alguns texto que foi nos passado. Na parte a prática a cada um de nós foram entregues dois bastões, em seguida a Renata foi orientando como lidar com esses bastões, primeiro ajeitamos os bastões entre as costas e o chão de maneira que os mesmos não entravam em contato com nenhum dos ossos da coluna, ou seja, ficavam em volta dela.
Depois de nos acostumarmos com a presença dos bastões começamos a mexer os dedos das mãos, com movimentos muito sutis. E então iniciamos os movimentos da mão e suas articulações, maneiras de descobrir movimentos na palma das mãos, e naturalmente foi necessário o movimento dos pulsos para novas descobertas, depois os cotovelos e ombros começaram a fazer parte do movimento. Ainda deitados no chão com a barriga para cima seguramos um joelho na altura do tórax e com o outro pé que ficou no chão fomos explorando com pequenos movimentos. Começando com os dedos, e o movimento foi crescendo e todo o pé estava envolvido, esticando e contraindo, o tornozelo entrou na movimentação, circular e flexionado para frente e para trás. Em seguida repetimos o exercício mas invertendo as pernas, a que estava no chão ficou dobrada com o joelho na altura do tórax e que estava dobrada no tórax foi para o chão. Com as bolas grandes deitamos outra vez com a barrigada para cima e as colocamos entre os pés, no maléolo interno, perto do tornozelo, com as pernas levantadas, giramos as bolas no eixo. Largamos as bolas e deitamos novamente, também de barriga para cima em posição de estrela, a Renata orientou que deveríamos girar da estrela com a barriga para cima para a estrela com a barriga para baixo e nesse giro tem o momento da torção, encontrar o eixo no centro, alongamos jogando forças para as extremidades sem pender para nenhum lado e para isso tínhamos a ajuda de um colega.
Foram nos apresentados dois esqueletos, um com o movimento de respiração e o outro como movimento de inspiração. com isso conseguimos visualizar como as costelas se movimentam quando respiramos. podemos também conhecer outros ossos do corpo (ex: Rádio, fíbula, escápula etc...)
O finalzinho da aula pegamos os bastões novamente, cada um pegou um, mas dessa vez a Renata pegou também um tambor e com música equilibramos os bastões apenas com a ponta dos dedos do meio com outro colega, ou seja, uma das extremidades do bastão estava no meu dedo do meio e a outra no dedo do meio do meu companheiro e nesse primeiro momento estávamos em dupla. Depois formamos uma roda grande e dançamos equilibrando os bastões, um exercício que exige bastante concentração e percepção dos movimentos.
Carla Luz e Samuel Gonçalves

domingo, 15 de novembro de 2015

Caderno do Nós - 09 de Novembro - Integral

Iniciamos a aula do dia 09 de novembro de 2015 com uma roda de conversa. Posteriormente, pegamos dois bastões, deitamos no chão, colocamos os bastões do nosso lado e começamos a acordar nosso corpo. Colocamos os bastões entre as escapulas, entre a coluna, perto da articulação do sacro com o ilíaco, respirando, percebendo o peso do corpo com o objeto, percebendo mudanças que o apoio tem quando respira, sensação de mudar o bastão de lugar, as vezes intensificando o apoio das escapulas, diferenciando do chão, utilizando a respiração, peso do quadril... Depois mobilizamos os dedos das mãos, dobrando, esticando várias vezes, um por um, todos juntos, alternando, mobilizando a mão, utilizando a articulação, tentando sentir a palma da mão, abrindo os ossos, utilizando o pulso, movimentando o cotovelo, fazendo rotações, percebendo a movimentação do cotovelo. Deveríamos tirar o apoio do cotovelo do chão e utilizar o apoio das escapulas, explorando a mobilidade a partir da escapula, deixando a energia sair pelas mãos. Logo após, trabalhamos com o estímulos das pernas, uma de cada vez. Utilizando uma bola entre as pernas, movimentávamos de um lado para o outro, usando apoios. Esse exercício ajudava a fortalecer os músculos do abdômen. Fizemos em duplas o exercício da estrela utilizando o estímulo do quadril, em diagonal. Deitados, em forma de estrela, deveríamos torcer o corpo para rolarmos no chão, levando uma perna e depois a outra perna, assim como os braços, esticando, alongando e respirando. A professora trouxe dois esqueletos, onde juntos descobríamos onde se localizava partes do corpo (tórax, costela, sacro, lombar, radio, cóccix, escapulas, etc.). Em roda novamente, fizemos a movimentação do rádio, colocando os braços na altura do ombro e girando o rádio. Logo depois fomos para a escapulas e fizemos movimentos para baixo e para cima, deslizando e desassociando as escapulas. No fim da aula, em duplas, usamos dois bastões com olhos fechados, fazendo movimentos pela sala, ao som de uma música, e depois em roda todos fizeram esses movimentos juntos. Para finalizar aprendemos uma coreografia e cantamos uma música, ensinadas pela professora Renata.
Anna Paula Basilio Santos

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Caderno do Nós - 26 de Outubro - Integral

Olá! Dessa vez optei por trazer um novo formato para o Caderno do Nós, através de um vídeo. Sendo assim, as informações sobre o que aconteceu durante a aula estão presentes nele, assim como algumas músicas que encontrei em uma pesquisa, que foram utilizadas como estímulo, sendo elas Araruna de Marlui Miranda, Senhora Santana de Lavadeiras de Almenara e A Mamãe Tá Chorando de A Barca, que podem nos ajudar a relembrar alguns movimentos. Por fim, fiz algumas inserções de trechos dos programas "Café Filosófico - O Que Pode O Corpo com a bailarina Dani Lima e a filósofa Viviane Mosé" e "Café Filosófico - Da Razão ao Corpo com a bailarina Angel Vianna e a psicanalista Hélia Borges" da TV Cultura, à fim de tecer uma abordagem reflexiva. Espero que gostem e caso tenha faltado alguma coisa, dicas, críticas e sugestões, favor comentar! Até nosso próximo encontro. Alê.


Obs.: Acredito que o vídeo possa ser melhor visualizado na sua versão original no youtube, clicando aqui. Caso tenha ficado interessado nos trechos dos programas e queria assisti-los na íntegra clique aqui para ver O Que Pode O Corpo e aqui para o Da Razão Ao Corpo. Gosto bastante do compilado final de Fred Astaire e Mané Garrincha, trecho do filme Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos que você pode ver clicando aqui.


terça-feira, 3 de novembro de 2015

registro da aula de 26 de outubro - Noturno

Começamos como sempre pela roda de conversa recapitulando conteúdos das aulas anteriores e aos poucos a Renata foi nos dando dicas de que a aula seria regida pelo elemento água.

Num simulacro de nosso próprio corpo, bexigas cheias de água foram usadas para sensibilização da pele, mais especificamente dos líquidos que correm por ela, dos líquidos que correm por 70% do corpo humano. De olhos fechados a voz da Renata nos orientava a passar a bexiga lentamente pela superfície da pele, experimentando um contato leve, que aos poucos foi escorrendo até criar um jogo entre o corpo, o espaço e a bexiga, agora já um objeto cênico.

Exploramos o espaço através de movimentos fluídos como os do conteúdo e elásticos como o do envólucro e a professora aos poucos foi levando nossa consciência à região do torax, para que a caixa toráxica começasse a guiar nossos movimentos pela sala. Depois disso chovemos três vezes.

Num segundo momento fomos convidados a observar pelo power point algumas ilustrações que forneciam detalhes sobre a caixa toráxica, como seu formato: tridimensão e características das costelas e outros ossos que a compõem.

Por fim o último exercício foi em dupla, onde tivemos que exercer uma torção no tronco do colega, empurrando o torax e o quadril para lados opostos, fazendo alargar e contrair o espaço entre as costelas. Finalizamos em grande estilo, ao som do tambor cantamos e dançamos com mamãe Oxum, abençoados pelas águas da chuva, do mar e da cachoeira.


(ah! no final ainda aprendemos o special move da tartaruga <3 )

té semana q vem gente
bruno marcitelli / rosanna portilho