Consciência
Corporal – Teatro UFU
Trabalho
final do semestre de Consciência Corporal, aqui estarei relatando o meu
processo, as minhas dificuldades, as minhas vitórias, o meu progresso durante
esse período. Uma frase da Rosane Preciosa que resume sobre o assunto “Ao sabor das experimentações com que ela me
acenava, me espantei ao me ver forçada a explorar estados inéditos de mim mesma
(...)”.
Primeiro
dia de aula, cheguei “armado”, retraído, em um lugar novo, lotados de pessoas
estranhas em um curso que eu não tinha muita experiência na área (ainda não
tenho) e principalmente em uma aula que envolve o corpo, o meu corpo, o corpo
que eu não gosto, um corpo maltratado, sofrido, irregular em todos os sentidos,
cheio de cicatrizes. Como posso fazer essa aula? Ninguém podia ver o meu corpo,
não como ele é, tenho que o esconder atrás de tecidos, atrás da minha timidez,
atrás da minha armadura, no canto da sala sem chamar atenção, escolhi não
arriscar, escolhi a minha zona de conforto onde repetia (repetidamente) os
mesmos movimentos, movimentos simples e sem criatividade.
“Temos aprendido a frear
a perplexidade diante das coisas, despistar os estranhamentos. Evitamos
qualquer situação que nos arranque desse lugar estável no mundo que acreditamos
possuir. Sequer chegamos à beira de nossos abismos para dar uma simples
espiadinha, para pesquisar o medo. Sufocamos nossa intuição, nossa zona de
invenção, porque talvez seja arriscado demais lhe dar algum crédito, pode nos
arremessar num beco sem saída, que nos force a abrir uma clareira em nós”.
(Rosane Preciosa)
Aula
de percepção e conhecimento do corpo. O seu andar, como que ele é? A sua coluna
é alinhada? A sua cabeça chega primeiro que o seu corpo? E o seu quadril é
alinhado com a coluna? Fiz essa avaliação sobre mim, sobre esse corpo
imperfeito, falei o que era particular, me expus para aqueles olhares a minha
volta, não tive coragem de ver as expressões dos rostos daquela multidão (sim,
não era muitos, mas naquele momento parecia que todos os 7 bilhões de pessoas
no mundo estava lá me olhando, me julgando), o que aqueles olhares queria
dizer? Eu sei que tenho defeitos, a minha postura não era tão certa, mas
conseguia colocar em eixo a cabeça com a coluna e o quadril (essa foi por
pouco), afastei os holofotes de mim, não chamei atenção. Ótimo!
Os exercícios chegaram ao longo desse processo,
as bolinhas, os bastões, as bolas maiores, eles me ajudaram muito no meu
desenvolvimento e no descondicionamento corporal, eu não dava importância para
a minha postura quando sentava, sempre era a coluna “torta”, aprendi com os exercícios
sentar corretamente nos ísquios com a coluna “reta”, a respiração foi um grande
progresso, foi ela que me ajudou a finalizar os exercícios e diminuir as dores
provocadas pela as mesmas. A cada aula sentia-me um novo Ser, com uma coluna nova, um corpo novo e aos poucos vir aquela
timidez indo embora.
“Dele havia se apoderado
uma luz diferente, singular, que funcionara como uma espécie de chamado. A
intensidade do raio nele experimentada, abrira uma fissura em seu cotidiano,
desarticulando seus padrões rotineiros. O raio anunciara uma forma de acesso
mais rara à sua sensibilidade, tão atordoante quanto ameaçadora”. (Rosane
Preciosa)
Aula de enraizamento, sentir os pés no chão, sentir
os ossos dos dedos dos pés, entender os apoios. Ai! Uma dor. Que dor é essa? Será
que sempre esteve ali e eu nunca tinha percebido antes? Com as bolinhas massageando
os pés pude aliviar essa dor.
“Encarnar conhecimento do
próprio corpo”.
“Tal orientação somática
caracteriza-se por uma abordagem que convida o intérprete criador à
investigação consciente de sua interioridade, lugar no qual a subjetividade
está encarnada na fisicalidade”. (Ana Terra)
Na
segunda parte da aula, comandos vindos da mestra (que sabe o que faz) da
profissional excelente (Renata Meira) que dita os comandos a ser executado com
perfeição. Mas o que seria a perfeição? Ato sem erro? Isso é possível? Qual Ser Humano é perfeito? Essa perfeição
seria até onde você consegue ir, onde é seu limite e até mesmo ultrapassá-lo.
Não estou aqui para dizer que a Renata exigia a perfeição do sentindo literário da palavra, mas sim no sentindo
de conhecer o seu corpo que habita e explora-lo.
Eu
não consigo, não consigo a perfeição, vejo ao meu redor Seres fluindo, leves como uma pluma, fazendo movimentos a partir de
comandos, ouço uma música. De onde vens? O que a música que dizer? Que ritmo é
esse? E mil pensamentos ecoam na minha
cabeça, a minha razão não deixava o meu corpo ir, para ser livre como os
outros da sala, eu desejo isso, desejo fluir como águas dos rios, dos mares e
das cachoeiras, deixar o vento me guiar a caminhos
sem rumos que levam a lugares específicos, era um desejo incontrolável. Por
que não posso? Qual a razão mesmo? Aaah sim, o meu corpo, esse corpo que não
tinha esperança de dar frutos com movimentos graciosos. Mas como não? Ele só
conhecia a dor! A dor de ser rasgado de fora para dentro, dentro para fora. Corpo
conhecedor do abuso e dos toques indesejáveis, conhecedor da brutalidade dos Seres Humanos. Não, não dos Seres Humanos e sim dos monstros
disfarçados de um Ser que tem alma,
de um animal que pensa e age, mas por instinto esquece que a sua ação tem uma
grande reação, animais nojentos que passa a suas mãos em um Ser puro e o contamina com seu mal. Não
pode ser, eles conseguiram acabar com a minha inocência, de um mundo belo, com
pessoas belas, em mim só restou as desconfianças e o medo. Cheguei a diminuir
os meus passos, diminuir o meu ritmo, os meus movimentos, até chegar no zero. Voltei
para o meu casulo, onde a minha timidez era a minha armadura. Não podia demonstrar
o quão frágil que era, o quão frágil que sou.
“Os modos de vida
inspiram maneiras de pensar, os modos de pensar criam maneiras de viver”.
(Gilles Deleuze, Nietzsche)
“A única maneira de teres
sensações novas é construíres-te uma alma nova. Baldado esforço o teu se queres
sentir outras coisas sem sentires de outra maneira e sentires de outra maneira
sem mudares de alma. Porque as coisas são como nós as sentimos – há quanto
tempo sabes tu isto sem os saberes? – E o único modo de haver coisas novas, de
sentir coisas novas é haver novidade no senti-las. Muda de alma. Como?
Descobre-o tu. (...)” (Fernando
Pessoa)
Passei
o resto da semana mal, não estava entendo por que me sentia como lixo, como o nada. Um vazio se abriu em mim, um
buraco negro instalou-se nos meus sentimentos (sugador de esperança). Seu
medíocre! Você é um fracassado, não tem coragem de se olhar no espelho pra si
ver. Espelho que mostra imperfeições, que mostra o meu interior. Como é podre o
que vejo, o que sou. Aquelas cicatrizes amostra do tamanho de um elefante. Por
que espelho? Por que fazes isso comigo? Lugar de imperfeitos não é na frente do
espelho, e sim, atrás dele. Quando estou na frente dele não consigo olhar por
muito tempo por isso pego os meus panos e tecidos e me visto, encaro melhor,
mas ainda não consigo continuar olhando por muito tempo, então pego a minha
máscara e a coloco. Por fim saio da frente do espelho orgulhoso do que vejo,
encaro tudo e todos acreditando que essa “perfeição” sou eu. Por baixo de tudo
isso só tem os cacos de um Ser que um
dia já foi humano, que respirava e
vivia com os outros Seres. Agora só sobrou
escuridão nesse Ser, que um dia nascestes
na luz.
“Impetuoso
experimento de inadequações. Aprende-se a cultivar relâmpagos em si, que
deixam, desses encontros, marcas devastadoras.
Anunciam desterros e
nascimentos. Transmitem uma arte: a de se viver chamuscado. ” (Rosane Preciosa)
“Preciso me controlar, conter
essa perturbação toda, disfarçar minha vulnerabilidade. ” (Rosane Preciosa)
Mais
um dia de aula. Sair de casa “armado” como sempre disposto a destruir qualquer
um que entrasse no meu caminho. Tivemos um alongamento e aquecimento livre,
cada um fazendo o seu e eu perdido como sempre. Como um ator não sabe se
alongar e se aquecer? Vergonha da sociedade e do meio artístico. O que fazes tu
aqui mesmo? O que querem aqui? Não basta conhecer o seu corpo, ainda o ignora?
Não sabes que ele tem voz? Então, por que não a ouve?
Continuamos
com o enraizamento dos pés, atento aos comandos ditos pela a orientadora Renata
Meira (Desde a gênese do processo, ela que fazia as provocações que me levava a
lugares desconhecidos do meu corpo e graças a ela aceito como sou, um ser
imperfeito que faz gestos incomuns, que tem uma carreira bela pela frente e um
futuro a ser descoberto), ela falava palavras que mexia com o meu imaginário,
mas ainda não conseguia me soltar, a minha razão não aceita esses meus
pensamentos.
O que é isso? Música? Esse som que
invadem os meus ouvidos é música? Sim, com certeza isso é música! De onde vens?
Para onde vais? Que ritmo é esse que leva o meu corpo a imaginar formas, que
chega a pensar em um breve momento em se libertar desses panos que o envolve, em
tirar essa máscara que o sufoca cada vez mais, levando-o para o mais profundo
abismo.
“Desembaraçar-se
de uma lógica enunciadora de verdades e fixação de identidades, que nos
asseguram do que é certo, do juízo correto a fazer, da boa atitude a tomar. O conhecimento
sufoca num cubículo desses para de funcionar se o que dele se requisita é
apenas um esquemático jogo de interpretações venturosas, inequívocas,
modelares. Afinal, nessa engrenagem, tudo existe para ser autopsiado,
explicado. Isolam-se as partes imperfeitas, frágeis, paradoxais, desordenadas,
ambíguas, tudo que de residual o pensamento arrasta. Vinga a lógica do pensar
viver evitando complicações e estragos. ” (Rosane Preciosa)
“E
como é que se desprograma um circuito obsessivo? ” (Rosane Preciosa)
Comandos
foram introduzidos ao som da música e do ritmo frenético, pude ver os meus
colegas em volta fazendo movimentos repetitivos e novos, criando uma sinfonia
com o corpo e a mente. Travei com todo o peso que levava com a máscara e com os
tecidos, e vir que aquilo não era para um Ser
que já conheceu a morte de perto, onde abitava só escuridão. Respiração forte,
o nervosismo estabeleceu, não quis me soltar, me sentir preso em corretes
fortes e pesadas que me levaram para o chão.
“Duas
forças opostas geram um conflito, que gera movimento. Este, ao surgir, se
sustenta, reflete e projeta sua intenção para o exterior no espaço. No corpo
este fenômeno se inicia no momento em que descubro a importância do solo e a
ele me entrego e respeito[...]. A medida que vou sentindo o solo, empurrando o
chão, abro espaço para minhas projeções internas, individuais, que, à medida
que se expandem, me obrigam a uma projeção para o exterior. ” (VIANNA, 1990:78)
A
luz se foi em um milésimo de segundo, em um piscar de olhos, já não via muito
bem, na escuridão via formatos de sombras e vultos ao meu redor em movimentos
no chão, no ar, via eles voando, arrastando, viajando a um lugar inexistente
que o seu corpo sentia e eu percebia a brisa passando no corpo deles, levando os
seus cabelos, levando o seu Ser. Como
se as paredes não existissem, como se a própria liberdade estivesse inclinada
para o Ser que a implorava ajuda e a
liberdade segurando as mãos dos seus e os levandos para um devir sem fim.
No chão fiquei, conectei a ele e ele
a mim, éramos um só. Mas o comando era claro como a luz do dia “O Chão é passageiro, ele só te dar o apoio”,
então como barro nas mãos do oleiro comecei a ganhar forma. Um corpo, um Ser livre de novo, tentei sair do chão,
mas o chão era como um imã que me atraia de volta para ele, ele tinha uma inimaginavelmente
força que eu não conseguia lutar contra ele e acabava perdendo, voltando para
aquele barro sem forma, sendo parte do chão e novamente ganhei outra forma. Um
novo corpo, não um corpo humano, mas
sim, de um corpo animal forte que possa pelo menos ter uma mínima chance para
lutar contra essa força maior que era o chão, voltei a me desgrudar do chão. Primeiro
o tronco do corpo do animal, o segundo a cabeça, o terceiro os braços e por
último as pernas. Fui levantando até ficar de pé e tomei a forma desse animal,
o seu estilo de viver, de caçar, de ser livre. Todos os panos que me escondia
ficou perdido no chão junto com a máscara. Desse corpo voltei ao do Ser Humano, para minha forma e vir me no
espelho, naquele maldito espelho que mostrava o que eu era, o que eu sou por
dentro e por fora. Não aguentava mais aquele espelho e então fiz igual a
rebelião do povo do espelho do texto da Preciosa, me libertei quebrando o
mesmo. Senti a brisa na minha volta, a liberdade
segurando as minhas mãos e fui, fui levado a zonas desconhecidas do meu corpo e
da minha imaginação.
“Inventar
é movimentar-se no território radical do inesperado, que nos desarticula
completamente. E a própria figura humana experimenta um inevitável colapso,
isso porque aquela subjetividade foi desacomodada daquele lugar que costumava
habitar. Liberaram-se potências desconhecidas que lhe exigem outras referências
sígnicas, outra geografia de sentidos por onde transitar. O inventor é um
cartógrafo de terras ignotas. ” (Rosane Preciosa)
“Um
corpo que não só trai, mas rouba, aspirador de ideias que estão por toda a
parte. ” (Rosane
Preciosa)
Eu
já não era mais eu, fui levado além
de tudo que já imaginei existir, um mundo novo, com um ar novo, não existia
gravidade, a lei da física não existia nesse lugar. Você podia ser o que
quisesse ser, o meu corpo involuntariamente começou a fazer movimentos antes
mesmo de passar na minha razão, na verdade esse lugar onde a liberdade me levou
não tinha lugar para a razão. Ideias em todas as partes sugiram e meu corpo trai,
rouba essas ideias e com isso construía os mais belos movimentos, eu já não
tinha mais controle sobre meu corpo rebelde, já não estava mais na minha zona
de conforto.
A
escuridão que habitava em mim, se misturaram com a escuridão do local e pude
perceber que eu e esse corpo conhecedor do mal podia criar coisas tão belas,
risos começaram a surgir. Mãos e pés eram apoios, hora com um apoio só outrora
com dois ou mais apoios. “Além de trair e
roubar, ele monta a coreografia de sua traição. Embarca numa excursão sem
sujeito.” (Rosane Preciosa) Respirei fundo, experimentei esse novo ar,
senti líquidos vazarem do meu corpo (suor), estava lá 100% eu, mas não estava só, pude perceber os olhares se voltando para
mim, vir me no centro daquela sala, montando coreografia com o ritmo da música
e disse para mim mesmo “chegou a sua vez, mostre o que sempre esteve dentro de
você, traz ele à tona para fora desse seu corpo que não tem mais vergonha” e
dancei com a liberdade, peguei a dama para o primeiro passo e ela me guiou. Cheguei
na minha exaustão, mas não conseguia parar, eu não queria parar. O fim não
existia. Mas e o limite do corpo? Já não existia mais limite, tudo era para
sempre.
Encontrei
com outro Ser que tinha um encontro
marcado com a liberdade e dei uma amostra gratuita do que ela tinha ensinado. Os
nossos corpos se encontraram e desencontraram, os nossos apoios era um só,
nossos Seres se juntaram e montaram a
mais bela coreografia, ela era como o chão que me atraia para criamos a nossa
própria existência.
A
árvore da vida é uma árvore que não tem tronco, não tem galhos, nem folhas e muito
menos frutos, ela só tem caminhos a serem escolhidos e tomados. As marcas que
deixam é pra lembrar que somos todos mortais, você vai sofrer, chegar no fundo
do poço para reconhecer a felicidade quando ela chegar. Mas para isso você tem
que dá o primeiro passo para a liberdade, quebre esse espelho que te impede de
prosseguir, que não deixa encontrar o seu caminho nessa grande árvore que é a vida,
diga não aos que te oprime, liga o seu foda-se para o mundo e se liberte, permita-se,
seja livre, conheça o seu corpo, conheça o seu Ser, te conheça.
Sou
mais feliz assim, sem espelhos, sem medos, me arriscando em caminhos
desconhecidos, explorando o meu corpo, encontrando lugares novos. Descobrir o
quanto que meu corpo é flexível, o quanto que ele é mutável. Faça a sua
análise, lhe convindo a beber na taça da vida e aceitá-la o que ela lhe propor,
só cabe a você transformar as suas experiências ruins em sua expressão corporal
e jogar neste mundo a mais bela arte.
Bibliografia
A educação somática e
os conceitos de descondicionamento gestual, autenticidade somática e
tecnologia interna, escrito por Débora Pereira Bolsanelo,
Motrivivência,
Ano XXIII, Nº 36, P. 306-322, Jun./2011.
Rumores Discretos da
Subjetividade, escrito
por Rosane Preciosa, Editora Sulina, Ano 2010. Capítulos:
-No que você pensava enquanto
escrevia o texto?
-Estimulações
-Devolvendo o corpo ao corpo
-Eu vou lhe contar um segredo
-Estilo, estilo meu...
-Um pequeno desvio
-Eu não sou criativo
-"O hábito anestesia"
-Alguém me responda por favor:
quando é que uma experiência acaba?
Klauss Vianna e a expressividade
como devir dramatúrgico da dança, escrito por Ana Terra, Universidade Anhembi Morumbi, 2008.
Livro do Desassossego por
Bernardo Soares. Vol.II.
Fernando Pessoa. (Recolha e transcrição dos textos de Maria Aliete Galhoz e
Teresa Sobral Cunha. Prefácio e Organização de Jacinto do Prado Coelho.)
Lisboa: Ática, 1982.
Me identifiquei muito com seu texto Alison! Gostei do questionamento sobre a perfeição e sobre o chão 'só como apoio', isso pra mim sempre foi um tipo de incomodo, em todas as aulas eu queria me jogar no chão e ficar lá pra sempre me movimentando ligeirinha só pra mim, mas assim que levantava e me jogava no espaço a sensação de liberdade e criatividade me alimentava pra ficar lá...pra sempre!
ResponderExcluirAdorei o texto, adoro vc!
Obrigado linda! amei que vc se identificou. Fiquei muito feliz por vc ter gostado.
ExcluirAdoro vc tbm!
Obrigado linda! amei que vc se identificou. Fiquei muito feliz por vc ter gostado.
ExcluirAdoro vc tbm!