domingo, 29 de outubro de 2017

Relatório da aula do dia 27/10/2017 - Turma Y

          Começamos falando sobre o texto que a professora pediu que vai ser usado como base para o trabalho final do semestre. Depois nos reunimos para ajudar os colegas a acrescentar algumas informações que estavam faltando nos últimos relatórios.

          Sentamo-nos em dupla para realizarmos um exercício no qual um da dupla se deitaria enquanto o outro realizaria alguns movimentos propostos pela professora com a cabeça do outro componente da dupla. 



          Depois trocamos de lugar e fizemos de novo, fazendo assim com que ambos movimentassem as articulações presentes no pescoço e também sentissem alguns ossos presentes no crânio. Porém, a professora deixou bem claro que deveríamos sentir o peso da cabeça do colega e que prestássemos atenção se o músculo esternocleidomastoideo.





          Depois a professora nos entregou um bastão e nos fez trabalhar primeiro com a cabeça. Com o bastão teríamos que fazer em nós mesmos os mesmos movimentos que o outro colega realizou anteriormente. Depois ela pediu que a gente liberasse as articulações das mãos. Depois a gente foi movimentando os braços e a escapula até nos levantarmos por completo, explorando os diversos níveis segurando o bastão com os dois dedos médios.



          Voltamos a ficar em duplas e trabalhamos os níveis com as duas pessoas segurando dois bastões com os dedos médios sem deixar os bastões cair. Depois formamos três quartetos e um quinteto e repetimos o mesmo processo, ficando assim mais complicado para manter os bastões em movimento sem os deixarem caírem. Depois formamos dois grupos grandes, repetindo o processo e acabou dificultando mais ainda manter o equilíbrio dos bastões. Quanto mais aumentava os grupos, mais aumentava a nossa responsabilidade com o colega. Um grupo grande foi formado e acabou que ficou completamente difícil seguir os movimentos dos colegas sem a queda do bastão.

          Depois desse exercício cantamos e dançamos quatro cirandas. 

Lua Cheia

Foi numa noite de lua cheia
Dancei ciranda na beira do mar
E as estrela era o brilho dos olhos dela
A mulher mais bela
Sereia do Mar

As onda vem, as onda vai
É no balanço deste mar que eu vou
Vou escrever onome dela na areia
Oh minha sereia, oh meu grande amor 

O Careca

Disse o careca passando a mão na cabeça
Se meu cabelo crescesse não mandava cortar não
Os cabeludo andam aí mandando brasa
Dizendo a Luiz Gonzaga: Deixe meu nome de mão!

Cirandeiro Ó

O cirandeiro, cirandeiro ó
A pedra do seu anel brilha mais do que o sol

(ciranda para cantar versos improvisados e/ou sabidos)


Ciranda do Rio

Vai ciranda do rio
Vem ciranda do mar

Mergulha, mergulha na ciranda do rio
Mergulha, mergulha na ciranda do mar.




Depois retornamos ao “escorregou”, A galinha Jurema, cachoeira, bole-bole.

Escorregou

“Escorregou, (puxador)
Foi na ladeira. (Coro) (2x)
Saiu remexendo com a mão nas ‘cadeira’. (4x)”

A Galinha Jurema

“Adelina, diacho, cadê meu melão? (puxador)
A galinha comeu, a galinha comeu! (coro)
O meu melão tão madurinho. (puxador)
A galinha comeu, a galinha comeu! (coro)

Deu meia noite,
Eu saí a procurar
A galinha Jurema
Eu hei de achar. (2x)”

Cachoeira

“Cachoeira, Cachoeira (Puxador)
Cachoeira, Cachoeira (Coro)
Quero me banhar nas águas do rio, nas águas do mar (Puxador)
Quero me banhar nas águas do rio, nas águas do mar (Coro)
Quero ver a sereia Iara a cantar (Puxador)
Quero ver a sereia Iara a cantar (Coro)
O nas águas do rio, nas ondas grandes do mar (Puxador)
O nas águas do rio, nas ondas grandes do mar (Coro)”

Bole - Bole

“Tu não me mexe, tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole. (Puxador)
Tu não me mexe, tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole. (Coro)
Oi tu não me mexe, oi tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole. (Puxador)
Tu não me mexe, tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole. (Coro)”

Nomes: Elizabete Gomes Moreira dos Santos e Lais Barbosa dos Santos

Referências Bibliográficas

https://www.youtube.com/watch?v=O_lW27IRSoc - 

Músculo ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO: Nomenclatura, origens, inserção e ações - Anatomia - VideoAula 160


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Registro da aula do dia 11 de outubro de 2017 – Turma Y

Registro da aula do dia 11 de outubro de 2017 – Turma Y

Na última quarta-feira, aprendemos um pouco sobre o fêmur, a tíbia e o menisco. Os dois primeiros são ossos da perna (sendo o fêmur o maior osso do corpo humano a sustentar peso, e a tíbia, o segundo).
Vimos que o menisco é uma estrutura cartilaginosa em formato de meia lua, localizado no joelho, com a função de auxiliar no seu deslizamento e lubrificação.



 Após esse estudo, discutimos sobre a finalidade das canções trabalhadas em aula até o momento. Dentre essas funções se destacam: Mostrar aspectos até então desconhecidos da nossa cultura e das religiões de matriz africana, origens do povo brasileiro; preparar e flexibilizar nosso corpo para um conhecimento mais aprofundado dele mesmo durante as aulas. Cantamos, dançamos e aprendemos uma nova música:

"Adelina, diacho, cadê meu melão? (puxador)
A galinha comeu, a galinha comeu! (coro)
O meu melão tão madurinho. (puxador)
A galinha comeu, a galinha comeu! (coro)

Deu meia noite,
Eu saí a procurar
A galinha Jurema
Eu hei de achar" (2x)

Fizemos também alguns exercícios, como o do João Bobo (em trios e em grupos de seis pessoas) e o de nos moldarmos.
O jogo do "João Bobo" nos permitiu explorar o nosso corpo e o dos colegas em relação a tamanho, massa e maleabilidade. O interessante desta prática é que ela também exercitava a capacidade de confiar, especialmente para as pessoas mais altas e pesadas. Foi muito difícil se entregar totalmente enquanto sendo João Bobo no exercício.

Para este exercício foi utilizado a canção:

“Escorregou, (puxador)
Foi na ladeira. (Coro) (2x)
Saiu remexendo com a mão nas ‘cadeira’. (4x)”

No encerramento da aula, tivemos que nos dividir em trios, escolher uma pessoa para se deitar entre essas três, e moldá-la do modo que fosse mais fácil para ela se levantar. Neste exercício a pessoa começaria deitada e os outros dois deveriam levantá-la sem que a mesma exercesse qualquer tipo de força ou auxílio para os dois. O interessante deste jogo, foi a possibilidade de analisar quais apoios são necessários para que cada movimento do corpo seja efetuado com maestria e de onde podemos dosar a força feita em nossos movimentos. 

Bruno César e Maria Letícia

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Registro da aula de 4 de outubro 2017 [Turma Y]





Começamos a aula aquecendo as articulações através da música mole-mole, quem sabia a música puxava e o restante da turma respondia, logo em seguida foi proposto que 3 pessoas se dispusessem a puxar a música enquanto o restante continuava o aquecimento, não houve uma escala programada de quem iria cantar, apenas quando um saia outro entrava, passamos a conhecer mais sobre a personalidade de cada um como puxador, da sua forma de cantar, de brincar, em ritmos diferentes, tons diferentes.

Cantamos também a música do Gavião movimentando a nossa escápula, o que já havíamos trabalhado anteriormente, a novidade foi que levamos uma quadrinha relacionada as aulas que trabalhamos até o momento e na segunda parte da música tínhamos que mostrar para a turma um a um, de forma espontânea, sem ordem especifica, o nosso verso. Aprendemos muito a questão de ritmo além de que compor a estrofe nos trouxe novas noções e conhecimentos pois ela deveria ter a métrica de 7 fonemas e 4 versos com rima alternada no segundo e quarto verso. Desenvolvemos a questão rítmica, sobre a tônica nas frases, trabalhando juntos conforme a necessidade que se apresentava em cada nova composição. Sobre tudo nos divertimos muito com a criatividade de cada um, com as lembranças do que já trabalhamos e com a diversidade de cada composição.
 

Fui compor uma quadrinha

Mas eu nunca sei rimar

O pezinho tem arcos

Temos que articulas

                     Sara Bernardes     
                                                                                                                                                                            

                                                                          
                                                                                                   Articulação lubrificada

                                                                                                   Aumenta movimentação

                                                                                                   Metatarso e ísquios

                                                                                                   Em exercícios de ação        

                                                                                                                        Maria Eduarda

Estudamos nosso corpo

Sempre a cantar e dançar

Se eu mexer o úmero e escapulas

Eu também posso voar

                                                                                              Tentei endireitar meu pé

                                                                                              E ele continuou doendo

                                                                                              Mas aprendi a sentar com os ísquios

                                                                                              E assim eu vou vivendo

                                                                                                               Gabriela Cristina

Quando todos já havíamos compartilhado nossa quadrinha cantamos e dançamos cachoeira, com a coreografia e por fim da parte musical aprendemos uma nova canção, um novo jogo que começava assim:

Caninana

O toco é grosso, a raiz é funda,

procurei q raiz lá no fim do mundo,

toco preto no caminho, levanta o pé

  se a moita mexer eu quero ver quem é.



A dança acontece em roda e nesse primeiro verso da música todos dançamos com um passo para frente e outro para trás, simultaneamente alguém sai da roda e entra no meio para desafiar alguém ou ser desafiado, nesse momento trabalhos a questão de construir um jogo, de criar uma pessoalidade para o seu jogador, no qual ele pode ser mais ousado, mais tímido, mais silencioso, tudo para construir uma tática para jogar, além de trabalhamos o contato olho com olho, intimidando o nosso adversário e se preparando para ele realmente começar  

Então há uma virada ritma, em que ela se tornava mais rápida, e o jogo realmente toma seu objetivo, que é pegar na canela do outro sem deixar que o adversário pegue a sua. Mesmo que um pegue a canela do outro o jogo não para até o final da segunda parte da música que é cantada e dançada ainda por quem está assistindo.

Eu fui no mato

 Ê caninana (coro)

Ponhar meu imbé

Ê caninana

 E a danada da cobra

 Ê caninana

Mordeu o meu pé

 Ê caninana

 Ela é cobra verde

Ê caninana

 Ela é cobra coral

 Ê caninana

 Ela é venenosa

 Ê caninana

 Ela vem me pegar



Fomos então ler os posts no blog feito na semana anterior pelos alunos, o primeiro que lemos foi sobre alinhamento postural, juntamos em pequenos grupos para escrever pergunta que temos sobre isso e escrevemos um parágrafo sobre a importância do alinhamento postural para a vida do ator, que no caso é de suma importância pois é o modo de cuidar do objeto de trabalho dele, lemos os outros posts falando ocasionalmente nossas duvidas para a professora, como por exemplo se a banana ajuda na câimbra e o que seriam os estalos nas articulações, a professora além disso nos informou que o post sobre o movimento e o sistema neuro sensorial estava confuso e nos prometeu esclarecimentos no futuro.  

Articulações: estrutura e diferentes formatos Tendões: função e formas Fuso muscular Câimbra Estalo nas articulações O movimento e o sistema neuro sensorial Alinhamento postural


Giovana Dinelli e Lais Emilia 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Universo acadêmico: oportunidade na Biblioteca

A Biblioteca da UFU vai oferecer no período de 23 a 27 de outubro 
algumas atividades relacionadas com a editoração acadêmica,
sugiro que vocês se organizem e façam uma ou todas as oficinas baixo:

  • Oficina de Normalização de Trabalhos Acadêmicos -Trabalhos Acadêmicos
  • Oficina de Normalização de Trabalhos Acadêmicos - Citações
  • Oficina de formatação de trabalhos acadêmicos - módulo básico

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Tendões

O Tendão é uma estrutura fibrosa, um cordão fibroso, constituído por tecido conjuntivo e faz parte do músculo estriado. Possui uma enorme resistência.


A função dessa estrutura fibrosa, o Tendão, é manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo, ligando o músculo ao osso ou a outras estruturas corporais. Esse equilíbrio ocorre através da transmissão do exercício muscular aos ossos e articulações, transmissão de força, garantindo o movimento.



É importante ressaltar que Tendão é diferente de Ligamento.  A função do ligamento é vincular osso com osso, garantindo a estabilidade do corpo. Já o tendão é responsável pelo movimento do corpo, ligando músculo com osso.




A Patologia mais comum relacionada a Tendão é a Tendinite. Essa patologia ocorre quando surge uma inflamação no tendão. Pode atingir o ombro, o pulso, o joelho, o cotovelo e o tornozelo.  




Um Tendão pode estar envolvido na flexão( tendão flexor) ou na extensão (tendão extensor), dependendo do local do corpo.

Tendão Patelar, Tendões das Mãos e dos Pés, Tendões do Cotovelo, são alguns tipos de tendões que existem no corpo, mas dentre eles destaca-se o Tendão Calcâneo.


Tendão Calcâneo – É o tendão mais forte do corpo, também conhecido como Tendão de Aquiles.  O ponto de inserção fica no calcanhar e nos  músculos superficiais posteriores da parte inferior da perna.




Autores: Eliza Gomes, Lais Barbosa e Reylla Garcia
Referencias Bibliográficashttps://conceito.de/tendao
                                                 http://www.ehow.com.br/lista-tendoes-corpo-lista_16324/


ESTALO NAS ARTICULAÇÕES

  Frequentemente nos deparamos com barulhos repentinos vindos das nossas articulações, seja por movimentos abruptos (bruscos), por estarmos parados há muito tempo, ou quando estalamos algumas regiões na busca de prazer e relaxamento. A ocorrência desses ruídos é intrigante e costuma nos levar a questionamentos a seu respeito, como: "esses sons são normais?" ou "há algo de errado com o meu corpo?". A partir desses questionamentos que surgiram durante nossas experimentações, fomos instigados a pesquisar respostas para tais indagações.


Reprodução: globoesporte.globo.com/eu-atleta/


  As articulações podem fazer uma variedade de sons, desde estouros, estalos, crepitações (som provocado por ossos fraturados) e até a moagem (som semelhante a moição de grãos/ossos se raspando). As articulações que estalam mais cotidianamente são as dos joelhos, tornozelos, costas, pescoços e dedos. Existem inúmeras razões do que leva a ocorrência desses barulhos, até hoje nenhum estudo foi por inteiro conclusivo. As três causas mais comuns de estalos são:
  • Escapando gases/vácuo: Os cientistas explicam que temos nas articulações uma cápsula articular, e dentro dela o líquido sinovial (composto por alguns gases como oxigênio, nitrogênio e dióxido de carbono), que nutre e lubrifica as articulações, facilitando o movimento ósseo. Quando você estala ou dobra uma articulação, essa cápsula articular é esticada. Isso gera uma diminuição da pressão nesse fluido sinovial, formando um vácuo no interior da articulação e fazendo com que os gases, agora menos solúveis no líquido, produzam bolhas. Essas bolhas são rompidas quando ocorre o alongamento excessivo da cápsula articular e com esse rompimento ocorre o som do estalo. Esses gases levam de 15 a 30 minutos para se dissolverem por completo no líquido sinovial. Isso explica o porque não é possível estalar os dedos da mão, por exemplo, continuamente.
Reprodução: teliga.net
  • Movimento das articulações, tendões e ligamentos: Quando uma articulação se move, às vezes ela altera o curso natural de um tendão ou ligamento. O estalo é ouvido quando esse tendão/ligamento retorna à sua posição original.
  • Condropatia Patelar: É o amolecimento ou desgaste na cartilagem que reveste a patela (rótula do joelho) causado por motivos mecânicos ou anatômicos. Atinge pessoas de todas as idades que apresentem desequilíbrio muscular com déficit de fortalecimento e/ou alongamento muscular nos membros inferiores. Também pode se desenvolver em pessoas que praticam musculação de forma exagerada ou mal orientada, ou em pessoas que subam e desçam escadas ou que permaneçam com os joelhos flexionados por um período prolongado.
Reprodução: meujoelho.com.br


  Mas nem todos os estalos estão ligados às articulações. Alguns deles ocorrem nas chamadas fáscias (camadas mais profundas da musculatura). Quando a fáscia é estimulada de maneira errada, principalmente em pessoas sedentárias, ela gera os estalo (a partir de processo semelhante ao da cápsula articular).
Reprodução: miofascialrio.com.br


 Em geral, pessoas que têm encurtamento muscular e são sedentárias são mais suscetíveis aos estalos, pois suas articulações estão mais sobrecarregadas, menos preparadas para cargas. Os estalos também são muito comuns em adolescentes e são resultado do chamado estirão de crescimento: os músculos são menores do que deveriam e acabam por não acompanhar o crescimento ósseo.


  Caso a pessoa esteja sentindo dor quando suas articulações estalam, um profissional de saúde deve ser procurado. Apenas um especialista sabe o motivo do aparecimento do barulho seguido da dor e o que fazer para aliviá-los. 




RELAXAMENTO

  Muitas pessoas têm como costume estralar os dedos no dia-a-dia. Fazem isso quando estão ansiosas, nervosas, para relaxar, liberar a tensão e até mesmo para simplesmente ouvir o som típico dos estalos. Quando se dão conta essa atividade já se tornou um hábito inconsciente.


Reprodução: someecards.com


  Quando as articulações são manipuladas, os órgãos do tendão de Golgi (um conjunto de terminações nervosas envolvidas no movimento) são estimulados e os músculos em torno da articulação causam uma sensação de relaxamento, sendo esse o principal motivo que algumas pessoas estalam suas articulações.


Reprodução: storyfilter.com

 Os estudos acerca dos estalos dos dedos também não se mostram conclusivos. No entanto sabemos que todo excesso, por mais que não seja doloroso, pode eventualmente causar algum tipo de dano. Quando o estalo deixa de ser um processo fisiológico e se torna voluntário pode causar danos ao tecido mole da articulação, na cápsula articular, no atrito ósseo e até diminuição da força.

 Porém, uma confirmação é certa: os estalos não engrossam os dedos, como está no nosso imaginário popular. As articulações ficam mais grossas com a idade, independente se há ou não ressaltos. Outra observação também é que após o estalo, a articulação tem um aumento significativo de amplitude de movimento, mesmo que momentâneo.

Reprodução: someecards.com

 No entanto, o estalar do pescoço não é muito recomendado. Estalos constantes nessa região significam que você é hiper-móvel ou há muito espaço e suas articulações podem sair do alinhamento. Os músculos ao redor das articulações do pescoço podem apertar demais para segurá-las no lugar, podendo causar tensão no pescoço. Assim, enquanto estalar suas articulações não vai te causar uma artrite, as chances são de que você esteja contribuindo pelo menos para um torcicolo leve todos os dias.

Reprodução: obaoba.com.br




TEXTO ADAPTADO POR BEATRIZ VERGARA, DENNYS EVANGELISTA E INGRID NOGUEIRA.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARAUJO, Paulo Henrique. Condropatia Patelar. Meu Joelho, 2016. Disponível em: <http://www.meujoelho.com.br/condropatia-patelar/>. Acesso em: 02 set. 2017.

DANIELI, Marcos Vinicius. Qual é a origem dos ''estalos'' das articulações? Bonde, 2010. Disponível em: <http://www.bonde.com.br/saude/duvidas/qual-e-a-origem-dos-estalos-das-articulacoes--160955.html>. Acesso em: 30 set. 2017. 

LENZI, Sandro. Porque ocorre a crepitação articular? Sandro Lenzi, 2016. Disponível em: <https://www.sandrolenzi.com.br/crepitacao-articular/>. Acesso em: 29 set. 2017.

REDAÇÃO INCRÍVEL. Por que não devemos estalar os dedos? Incrível. Disponível em: <https://incrivel.club/criatividade-saude/por-que-nao-devemos-estalar-os-dedos-13255/>. Acesso em: 02 set. 2017.

REDAÇÃO MINHA VIDA. Estalos só preocupam quando causam dor. Minha Vida, 2016. Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/materias/4959-estalos-so-preocupam-quando-causam-dor>. Acesso em: 30 set. 2017.

REDAÇÃO SAÚDE MELHOR. Estalar os dedos faz mal? Saúde Melhor. Disponível em: <https://www.saudemelhor.com/estalar-dedos-faz-mal/>. Acesso em: 02 set. 2017.

SIMÕES, Ana Paula. Por que as articulações estalam? Veja os motivos e saiba se são prejudiciais. Globo Esporte, 2015. Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2015/03/por-que-articulacoes-estalam-veja-os-motivos-e-saiba-se-sao-prejudiciais.html>. Acesso em: 30 set. 2017.

Registro de aula de 20 de Setembro de 2017 [Turma Y]

A aula começou com uma pergunta: o que é articulação? Alguns alunos se arriscaram nas respostas e logo chegamos a uma conclusão de que as articulações são os encontros dos ossos, revestidas pela cápsula articular, que contém cartilagem e o líquido sinovial, responsáveis por proteger os ossos dos atritos, lubrificar as articulações, facilitar a circulação e a nutrição das mesmas. Para isso, as articulações precisam de movimento. Dentro das articulações existem os ligamentos, que ligam um osso ao outro, variando a forma dependendo do tipo de articulação.


O assunto tomou outra direção e foi citada a importância da cartilagem em outras partes do corpo, como nariz e orelhas e suas funções de dar forma, proteção e sustentação. Além disso, a professora nos convidou a fecharmos os olhos e os mantermos apertados por um tempo. Vários de nós vimos formas geométricas, psicodélicas e desenhos, isso acontece pois a pressão estimula as células da retina que, por sua vez, fazem com que o cérebro acredite que nós realmente estamos vendo a luz, esse fenômeno se chama fosfeno. 
Bem como dentro das articulações, músculos, tendões e ligamentos, temos estruturas que informam ao cérebro os movimentos que fazemos, que transportam informações sobre pressões, tensões e distensões. Elas são chamadas de proprioceptores e são essenciais para aprimorarmos os movimentos, possibilitando, mesmo que de olhos fechados, que se tenha percepção do próprio corpo e movimentos articulares.

Mudamos o foco da conversa e cantamos uma música já conhecida por nós: “Tu não me mexe, tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole”. Aprendemos que esse estilo musical é o Cacuriá, originado no Maranhão, nas Festas do Divino e apenas as mulheres tocam. Várias curiosidades foram levantadas com relação à festa, à música e ao tambor utilizado pra tocar. A congada também foi pauta da nossa discussão, pois está acontecendo em Uberlândia os cortejos e no dia 14 de outubro é a grande festa que encerra esse período de homenagens à Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
Passamos para a parte prática e cantamos a música novamente, em pé, lubrificando as articulações, conhecendo nosso corpo e sentindo a vibração da voz ao cantar. Aprendemos outra música:
Avoou, avoou
Avoou deixa voar
No galho da imbaúba
Gavião Totoriá
(Gavião – Cacuriá de Dona Teté)
(Seguido de versos improvisados)
Cantamos e dançamos ao passo do Cacuriá e fizemos movimentos de voo, focando na escápula, simulando um gavião. E, por falar em escápula, esse foi nosso maior tema da aula.

Em dupla, sentados, manipulamos a escápula do colega de forma passiva e em pé, fizemos movimentos com a escápula de forma ativa, e nosso colega deveria senti-la. Após isso, fechamos os olhos e de forma individual, buscamos movimentos que tinham a escápula como protagonista.
Voltamos para o momento teórico e vimos fotos da escápula e sua estrutura. Descobrimos que ela começa, quando a clavícula acaba, ela está em cima das costelas, separada pelo músculo e desliza sobre elas. A escápula é ligada à clavícula e também ao úmero (osso do braço), através da articulação escápula-umeral.








Após vermos várias imagens dessa estrutura e de tiramos as dúvidas, a aula encerrou-se sem as frases diárias.
Vídeo Cacuriá de Dona Teté.

GLOSSÁRIO

Articulação: é a união de dois ou mais ossos entre si e de todos os elementos que fazem parte desta.
Articulação Escapulo- Umeral: É uma articulação sinovial esferoide que existe entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escapula.
Calcâneo: o osso mais volumoso do tarso, situado na parte inferior e posterior do pé.
Cápsula Articular: é um invólucro membranoso que encerra as superfícies articulares.
Cartilagem: é um tecido amortecedor que reveste a superfície do osso ao nível das articulações, protegendo-as. Também serve para dar forma e sustentação à algumas partes do corpo.
Clavícula: osso longo com uma dupla curvatura que articula o esterno com a escápula, compondo a cintura escapular.
Escápula: é um osso grande, par e chato, localizado na porção póstero-superior do tórax, que juntamente com a clavícula forma a cintura escapular ou espádua, permitindo a união de cada membro superior ao tronco.
Esterno: é um osso chato, localizado na parte anterior do tórax. Serve para sustentação das costelas e da clavícula, formando a caixa torácica.
Ísquios: é um osso que constitui a zona inferior da pélvis (quadril) e que apoia o corpo quando estamos sentados.
Ligamentos: são estruturas que tem forma de banda e se fixam aos ossos em suas extremidades sendo necessários para dar estabilidade às diversas articulações. Por essa razão estão localizados em todas elas.
Líquido Sinovial: tem a função de lubrificar as articulações sinoviais, permitindo seu movimento suave e indolor.
Maléolo: são tuberosidades ósseas situadas na articulação do tornozelo que aparece sob a forma de uma saliência sob a pele de cada lado.
Púbis: é um osso do quadril que fica sob a região genital. O púbis faz parte dos três ossos que formam a pelve.
Trapézio: músculo mais superficial dos músculos da região posterior do tronco e do pescoço.
Úmero: é o maior e mais longo osso do membro superior. Articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo.

Referências bibliográficas:
https://conceitos.com/articulacao/
http://anatomiaonline.com/articulacoes/superior/superior.html
http://anatomiaonline.com/ossos/inferior/inferior.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1psula_articular
http://revistapilates.com.br/perguntas-e-respostas/glossario/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A1pula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esterno
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dsquio
http://queconceito.com.br/ligamentos
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_sinovial
http://saude.ccm.net/faq/1406-maleolo-definicoes
http://fisiomovimento.com.br/o-que-e-o-pubis/
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_trap%C3%A9zio
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-superior/umero/


Fontes Imagens:
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-superior/escapula/
http://blogdescalada.com/lesoes-e-prevencoes-da-articulacao-do-ombro/
http://missaoeducafisica.blogspot.com.br/2012/10/joelhos-saudaveis-aumentam-expectativa.html
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-superior/clavicula/




Editado dia 03 de outubro de 2017
Repostado dia 04 de outubro de 2017

Ana Laura Montemor e Vêronica Bizinoto