terça-feira, 19 de agosto de 2008

O corpo no Teatro : Primeiras reflexões

Uma questão importante:

A de que o corpo no teatro tem que ser um corpo versátil, o que não se relaciona a padrões pré-estabelecidos ditados pelas imagens da mídia, e que deixá-lo em forma não significa ter um corpo rígido-pouco-flexível-magro que é o resultado das academias. Esse "corpo versátil" implica descobrir e conhecer o próprio corpo e suas possibilidades para que ele esteja a favor do ator e não contra. É importante portanto se abrir para as sensações do corpo e da sua relação com o que o cerca, com os sentimentos, com a memória, essa sensibilização do ator voltado à percepção corporal vai permitindo que ele se auto-eduque, e que por conhecer profundamente suas próprias características, possa "despir-se delas" ( Burnier) e emprestar ao seu corpo novas formas e novos meios de estar.
Dúvida:
Quando o texto traz que somos como um grande arquivo humano de experiências vividas, e que estas vão se imprimindo em nós, considerando o fato de sermos "educados" antes de entendermos acerca da "auto-educação" trabalhada no texto... até que ponto seria realmente possível "assumir as rédeas do próprio desenvolvimento?
Maria Cláudia S. Lopes

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