quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Teatro: Ensino, teoria e prática

Uma questão importante

Acredito que algo relevante e que saltou aos meus olhos no texto foi a questão das diferenças. Numa sociedade que impera modismos, condutas previamente estabelecidas e formas e jeitos de ser, aquele que simplesmente “é” destaca-se dos demais, e muitas vezes até recebe o isolamento como resposta. À partir do momento que as diferenças são encorajadas, o ser humano torna-se livre e a versatilidade enriquece o ambiente e as pessoas que o compõe. Ser o que se é...agir com a verdade do movimento...pra mim essas são grandes questões a serem avaliadas por todos.


Uma grande dúvida

Se a forma de uso do meu corpo sofre influências hereditárias, sócio-culturais e de memórias corporais, qual o processo que devo fazer para deixar essa “bagagem” mais neutra na composição de um personagem? Eu uso tudo que tenho para o compor ou busco a separação disso para ter a liberdade de criação? Parece que não estou sendo clara, então um exemplo:
Um copo com água- eu
Influências externas: gotinhas de corantes azul, amarelo, vermelho...
O que preciso representar/meu personagem: Verde
Para eu expressar em meu corpo essa cor, para as pessoas enxergarem “verde” em mim o processo de criação deve ser a composição das cores que tenho até chegar no tom de verde, ou o melhor é eu me desprender das cores de mim e apenas “pingar” o verde???
Uma indiana que vai representar uma brasileira desprende-se de tudo que tem, ou usa o que tem para compor sua meta???
Que papo mais maluco!
Mas essa é minha grande dúvida...

Juliana Silveira

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