segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Registro da aula do dia 05 de outubro de 2015

 Começamos a aula fazendo um aquecimento, livre para todos sentirem as repostas do corpo, que jeito o corpo se aquece melhor com movimentos da escolha de cada um resgatando o que tínhamos aprendido nas aulas anteriores.


 Depois individualmente fizemos exercícios com as bolinhas na seguinte sequência :


  • Colocar a bolinha no chão e pisar delicadamente nela fazendo movimentos circulares a nível de sensibilidade da pele.


  • Pisar com intensidade na bolinha abrindo os espaços entre os ossos do pé.


  • Com uma bolinha de baixo de cada pé, ficar em cima delas testando o equilíbrio e a força depositada no momento em que pisamos.



 Largamos as bolinhas e fizemos exercícios usando os apoios que aprendemos com os pés, colocando todo o pé no chão e sentindo por completo a forma que pisamos (enraizamento), vários apoios em algumas partes dos pés, (como se dançasse um sambinha), e usando um pé como equilíbrio e o outro 

como impulso ao som de música, fizemos , misturamos, todos esses modos de equilibrar. Após essas atividades voltamos as bolas só que dessa vez as grandes, sentados e sentindo os ossos dos ísquios relembrando  os aprendizados da aula passada,  deitar sobre as bolas apoiando as coxas, e no chão as mãos dando apoio a coluna. 

 Para finalizar a aula a professora leu um texto sobre a descoberta do corpo e a subjetividade de tal tarefa , de autoria de Rosana Preciosa , Devolvendo o Corpo ao Corpo, e após a leitura, baseando nas aulas anteriores e no crescimento que tivemos durante o processo de aprendizado que estamos passando, produzimos um texto no caderno do eu.

 Termino por aqui meu registro e aguardo a colaboração de cada um, para completar o texto caso achem necessário.  
  


13 comentários:

  1. Fazer do desequilíbrio um novo movimento perfeito,fazer com que o corpo seja percebido,.Tornar a respiraçao uma importante aliada,o nosso suporte de movimento.
    Os objetos que foram usados(Ex: Bola grande,bola pequena) nos ajuda a ativar os nossos muscúlos,movimentos que ficam completamente fora do nosso cotidiano foram feitos para nos descontruir de certos parâmetros á que fomos condicionados a seguir, daí começa o processo de reaprendizagem.

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  2. É muito legal observar como o suporte dos pés fica diferente após essas atividades com as bolinhas. Reparei que concentro meu apoio nas laterais externas e nos calcanhares. Isso gera uma tensão desnecessária na lateral interna dos pés, naquela parte macia. Tenho tentado, sempre que reparo nisso, dar uma melhorada. E às vezes repito os exercícios com bolas de meias bem durinhas. É uma reeducação constante. Vamo que vamo!

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  3. Sem a ideia de belo trabalhamos nosso corpo de maneira menos habitual possível, fazemos movimentos nada comuns no nosso cotidiano. As bolas foram muito importantes nesse dia, a grande e a pequena, cada uma exercitando de maneiras diferentes nossos apoios e equilíbrio, elas são muito importantes para relaxar os músculos e acionar os mesmos.

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  4. Esse processo foi muito importante para o próprio conhecimento do nosso corpo, chegamos nesta aula pensando que já conhecia todo nosso corpo, mas com o tempo percebemos que não, esta aula foi importante para conhecermos, os pés ficaram mais relaxados depois dos exercícios com as bolas o que foi bom para o auto conhecimento do corpo.
    - GABRIELA TANNOUS AKROUCHE SOUZA.

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  5. Caminhos sem rumo, mas que levam a lugares específicos. Aula de sentir, perceber, enraizar, ser ou não ser, buscar, inspirar, expirar, construir, desmoronar. Tudo isso está na sua cabeça, comando e pensamento, mas como transmite isso para o corpo? Isso depende só de você, se você conhece ou não ele, de arriscar um movimento novo, ter a sensibilidade de sentir uma parte nova que sempre esteve ali, mas você nunca tinha sentindo ou mesmo prestada atenção nele.
    Os vastos segredos que o corpo esconde, estão sendo revelados para nós em cada aula, em cada movimento, em cada percepção nossa. Como diz aquela brincadeira, siga o mestre, ou a mestra.

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  6. O centro. o baixo-ventre, o suporte do tronco. Centralizar a energia, a experiencia, sustentar a parte de cima, liberar a parte de baixo, eixo central essencial à toda liberdade de movimento na vida. É nesse espaço que também reside o chakra Umbilical, ou Sexual, responsável pelas sensações,desejos,prazer, movimento, sexualidade e cuidado(!).
    Deitado no chão lembro da voz da Renata me guiando a tossidas intencionais para ativação dessa musculatura antes por mim tão mal percebida. Poxa, mas você é meu centro, como assim eu não te conheço? Que absurdo, devo ser uma pessoa bem confusa mesmo; pensava enquanto esticava as pernas libertando estalos articulosos que já me saudaram em corridinhas pelo sabiá.
    Limitações, todos temos e elas estão embrenhadas umas nas outras, emocionais, mentais e físicas; mas só podem existir com um propósito: o de serem superadas. Obrigado Renata pela excelência na aplicação da Educação Somática, a cada aula avanço no reconhecimento das minhas tecnologias internas,grandes ferramentas de estudo e utilidade no meu dia-a-dia.

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  7. Concentração, entendimento e realização. essas são as palavras chaves que descrevo meu desenvolvimento durante a aula. Minhas limitações existem sim, porém cabe a mim decidir se estou no comando do meu corpo ou não. Cada descoberta durante a aula me trouxe uma expressão de arregalar os olhos e sorrir; me fez descobrir que sou capaz sim de explorar ainda mais meu corpo.
    A somatização realizada a cada aula, me enche de alegria e alimenta meu desejo de querer ir mais longe e explorar ainda mais do que meu corpo é capaz.

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  8. Nessa aula pudemos resgatar todos os exercícios que já fizemos nesse processo, que está sendo maravilhoso. As mudanças que a gente vai observando no nosso próprio corpo nos coloca a refletir o quanto é gratificante estar aprendendo mais sobre ele. Os exercícios que a professora Renata propõe nos permite observar e sentir de maneira clara (com concentração), o que sempre estudamos
    na teoria.
    O nosso corpo não é realmente um brinquedo, mas podemos explora-lo como se fosse um ( com
    cuidado, claro). Nesse processo eu percebo que nos limitamos muito a um padrão que não existe. O
    corpo ele fala, ele emociona e ele constrói.

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  9. Nessa aula pudemos resgatar todos os exercícios que já fizemos nesse processo, que está sendo maravilhoso. As mudanças que a gente vai observando no nosso próprio corpo nos coloca a refletir o quanto é gratificante estar aprendendo mais sobre ele. Os exercícios que a professora Renata propõe nos permite observar e sentir de maneira clara (com concentração), o que sempre estudamos
    na teoria.
    O nosso corpo não é realmente um brinquedo, mas podemos explora-lo como se fosse um ( com
    cuidado, claro). Nesse processo eu percebo que nos limitamos muito a um padrão que não existe. O
    corpo ele fala, ele emociona e ele constrói.

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  10. A maior avaliação é a que fazemos individualmente, pois cada um conhece suas limitações e potencialidades. As vezes o corpo grita em seu silêncio a necessidade de viver, se afirma, em suas mais variadas formas e verdades.
    Para se encontrar é preciso estar perdido, e não ter medo do novo, experimentar o erro, um corpo vivo que precisa ser explorado. As verdades de cada um podem ser erros para muitos, entretanto, são os erros as mais belas ações de cada corpo.
    Todo esse processo se mostra muito válido, tanto em formação do indivíduo/social como para o corpo profissional do ator.

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  11. (...) você não aprenderá nada de novo, mas desaprenderá um certo número de hábitos adquiridos ao longo de sua vida. (Richard Brennan)

    Perceber, sentir e explorar. Perceber o corpo de dentro pra fora e perceber seu corpo no espaço. Sentir sua sensibilidade que pareceria redundante se essa não estivesse insensível aos estímulos. Então provocar a sensibilidade afim de tirá-la do lugar-comum das sensações. Explorar as possibilidades desse corpo anestesiado em busca de outros estados ainda não experienciados. Usar o desequilíbrio como base para o movimento (des)equilibrado. Encontrar possibilidades corpóreas diante da finitude das movimentações cotidianas.

    A diminuição do ritmo. Como é caminhar sem se preocupar com o tempo? Caminhar pelo prazer em caminhar e perceber esse caminhar. Sentir as variações de temperatura e do terreno nas solas dos pés. Olhar devagar, e então admirar.
    A respiração como suporte do movimento. Se não pensarmos nela (a respiração) ainda assim continuamos a respirar. Temos certeza de que no próximo instante receberemos 'automaticamente' mais uma dose de oxigênio, prana, vida. E então, nos desligamos de toda a movimentação muscular, e o inflar-desinflar dos pulmões. Aqui religamos nosso capacidade de RESPIRAR. Lento, vasto e profundo afim de realizar os movimentos propostos, não-impostos. Imaginar outra possibilidade. Desequilibrar. Reencontrar-se.

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  12. A respiração é muito importante para o ser humano. Entretanto, por ser um processo, o qual eu denominaria involuntário, não temos consciência dos músculos que são acionados para que ocorra a expiração e inspiração.
    Considerei essa uma das melhores aulas, porque atingiu um ponto das minhas espectativas. Eu sempre tive dificuldade de entender como fazer o apoio respiratório para o Canto, e neste dia eu descobri como fazê-lo. Embora, não o tenha achado fácil.

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  13. Nesta aula,trabalhamos o abdomen,é interessante observar como é importante os exercicios feitos em sala,usando tudo que absorvemos desde o inicio do processo até aqui,sempre acrescentando descobertas e tomando uma percepção muito maior de nós mesmos,de dentro,pra fora. Podemos ver como tudo funciona em harmonia e como é complexo o nosso corpo,cujo o qual nem damos atenção. Acredito que a subjetividade é o principal item em cada aula,onde cada um toma consciência de seus limites e apoios,onde evoluímos e entramos em contato com nós mesmos.

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