segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Registro da aula de 06 de Setembro de 2017 [Turma Y]



Iniciamos a aula sendo provocados a expor algum ponto interessante ou indagação sobre o texto lido: FELDENKRAIS, MOSHE. Consciência pelomovimento. São Paulo, Summus, 1997, p 19-42.
A discussão iniciou pautada pelos três fatores que que condicionam a auto imagem: hereditariedade, educação e auto-educação. Hereditariedade é a menos mutável das três, concordamos que este termo diz respeito ao fator genético. Concordamos também que a Educação imposta molda pessoas para que se encaixem em um padrão, e que todos temos histórias para exemplificar esta teoria, mas a grande atenção foi voltada para a auto-educação, que é quando assumimos as rédeas das nossas interações com o mundo, quando escolhemos agir e não só reagir aos estímulos.
Frequentemente apelamos para o uso de máscaras, “papéis” sociais representados por cada um de nós, a grande sacada da discussão aqui foi perceber que podemos usar as máscaras a nosso favor, e não como prisão.
Discutindo esta introdução entramos então no conceito de AUTO-IMAGEM, segundo o autor nossa auto imagem consiste de quatro componentes que estão envolvidos em toda ação: movimento, sensação, sentimentos e pensamento.
O auto aperfeiçoamento está ligado ao reconhecimento do valor de si, como citado na discussão tendemos a sorrir mais se elogiam nosso sorriso, A partir disso, nossas ações espontâneas deixam de ser espontâneas depois que tomamos consciência. Esta influência relacional pode ter um estímulo tanto positivo quanto negativo.
O retorno que nós temos do outro constitui nossa compreensão sobre nós mesmos, as relações de consciência corporal não se devem apenas às experiências obtidas pelo percurso da vida, mas também as dos acontecimentos do agora.
"Uma auto imagem completa envolveria plena consciência de todas as articulações da estrutura do esqueleto, bem como da superfície inteira do corpo – costas, lados, entrepernas e assim por diante; esta é uma condição ideal e consequentemente rara." (FELDENKRAIS, 1997, p 39).
Este conhecimento não é infinito, mas é aprendido durante a vida toda, afinal: nós moldamos o nosso corpo a todo momento.
 Obviamente para entender a discussão é essencial que todos tenham lido o texto, reforçamos também a importância de nos mantermos dentro do assunto pautado “para não falar de pulgas”.

O segundo momento da aula seguiu uma experimentação prática do reconhecimento do corpo e suas articulações:
1º Exercício: 
Música: “Tu não me mexe, Tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole.”
Imagem relacionada

Começamos movimentando o corpo procurando perceber as nossas articulações sendo guiados pelo estímulo musical, tanto rítmico quanto textual.

Após conhecer a música e experimentar o pensar no corpo, em roda passamos a experimentar o reconhecimento das articulações e movimentos em partes específicas do corpo, tento início pelos pés que é base de nosso sustento, metatarso, maléolo, tornozelo, joelho, coxofemoral, púbis, ísquios, sacro, cóccix, coluna,  vértebras, caixa torácica, ombros, pescoço, cabeça.
Passamos para um exercício de descoberta e fortalecimento do assoalho pélvico e baixo ventre.
Após lubrificarmos nossas articulações, alinhamos a coluna, trazendo consciência para nossa postura, e retornamos para a música.
Ficou evidente que no segundo momento de música nosso corpo ficou mais maleável e articulações, anteriormente desconhecidas agora estavam em movimento.

Exercício 2:
                Passamos a uma segunda música "Cachoeira", coreografada como uma proposta de experimentarmos o corpo em movimento de forma descontraída e com as articulações despertas:


Dandhara e Luciano.

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