quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Registro da aula 21/09

     Logo no inicio da aula a professora Renata esclareceu sobre o "caderno do eu",  Demostrando os 5 aspectos que queriam q fosse colocado nesse registro, Sensação, pensamento, Imaginação, Memoria e Emoção, e explicou cada um deles, (Que não irei colocar aqui, para não ficar muito extenso.)
    Iniciamos então a parte pratica andamos pela sala, e fazendo movimentados exagerados do corpo,(como por exemplo, cabeça pra frente, cabeça pra traz)  após todos observares bem o seu corpo, fizemos uma roda, e fomos comentar sobre o que cada um percebeu do seu próprio corpo (ex, alguns diziam andar com o ombro pra frente, outros falaram q andavam com a bunda pra dentro, que a cabeça chega antes do corpo etc.). Foi pedido pra que tudo isso fosse anotado no caderno do eu, para q até o fim do curso, percebermos o nosso avanço.
   Passamos para o exercício que já tínhamos feito antes, onde damos tapinhas pelo corpo, Segundo a Renata o objetivo é "Acordar o corpo". 
    O Penúltimo exercício, foi o exercício das bolinhas,  como já tínhamos feito antes, e como descrito no post anterior,  onde tínhamos de estar deitados e colocar duas bolinhas desde o sacro até o ombro. em cima delas relaxávamos, Sendo a segunda vez feita, foi dito pelos alunos diferentes sensações ao praticar tal exercício, alguns reclamaram de uma dor maior do que da primeira vez, outros disseram q desta vez  não houve uma dor, e a sensação de relaxamento foi maior.  
    Por ultimo, foram feito duplas, onde um da dupla massageava e fazias movimentos com a cabeça buscando relaxar o parceiro,  o q recebia devia relaxar ao máximo, e e se "entregar" ao parceiro, o mesmo era feito com troca de posições das duplas,  Ainda no mesmo exercício sem perder esse relaxamento,  todos deitaram e começaram movimentos improvisados com o corpo,  deixando acontecer de acordo com o que sentisse.
    Terminamos fazendo uma roda, para comentar sobre o trabalho feito,  sensações e sentimentos de cada um.

Quem quiser acrescentar, fazer correções ou qualquer tipo mudança no texto, esteja a vontade.

16 comentários:

  1. Nesta aula do dia 21/09 pareceu-me que a Renata quis conscientizar nos de nossa postura, a fim de que possamos adequá-la com o tempo.

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  2. O contato com o outro no fazer teatral é de extrema importância. Não ter receio de tocar o outro e de ser tocado, contribui para relação entre atores. Conhecer o corpo das pessoas com que se relaciona melhora a comunicação quando se está em cena.
    É importante perceber a mudança de seu corpo durante as aulas, mais importante ainda é perceber e explorar as mudanças que ocorre no grupo como um todo, olhando para si e compartilhando suas mudança, mostrando seu potencial artístico e conhecendo as mudanças dos outros. Isso cria uma harmonia e resultados positivos para todos no final do trabalho.

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  4. Engraçado notar como conseguimos levantar tanto material apenas olhando para nos mesmos, aquele corpo que você já está cansado de ver no espelho, que acorda todo dia de manhã e é obrigado a conviver com ele, que de tarde já está suado e de noite se entrega ao sono profundo, cheio de tensões, hematomas, resquícios do mau uso que passam desapercebidos.

    Como um simples olhar para dentro nos dispara inúmeras descobertas, coisas que estavam literalmente em baixo do seu nariz mas você nunca parou pra prestar atenção, movimentos que você nunca imaginou fazer, e partes do corpo que você nunca sequer nem tocou! cada dia é uma nova descoberta, cada tarde o corpo fica mais suado e cada noite as tensões são mais bem entendidas e o sono consegue ser mais profundo.

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  5. Como mudamos no decorrer do processo e no decorrer das aulas de consciência corporal, claro mudamos para melhores, conhecer o corpo parece fácil para que está de fora, mas não é, nessa aula percebemos que não nos conhecemos totalmente.
    O trabalho com o corpo que era desconhecido e que hoje já não é ajuda no processo do ator, no processo de descobrir o ser interior, com o decorrer do processo as tensões antes vistas estão sendo desaparecidas.
    - GABRIELA TANNOUS.

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  6. Esse relação corpo a corpo e exercícios com objetos são de extrema importância no crescimento de um ator.
    Descobrir a nossa sensibilidade e conhecer o corpo do outro explora os nossos conhecimentos, além de perder o medo e a vergonha de estar se "relacionando" com outra pessoa, e sentir às reações e as diferenças de um corpo estando acordado e não.

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  8. No dia a dia somos capazes de observar e reparar em tudo. Nas cores do ambiente, no carro que passa, na pessoa bonita, no tanto que a quele cara anda engraçado. Alguns de nós passamos algum tempo na frente do espelho para satisfazer uma beleza que muita das vezes é imposta em nossas cabeças. mas pera aí, agora eu te pergunto: Qual movimento que sua cabeça faz ao caminhar? Como fica sua lombar ao se sentar? E seu ombro? Seus pés?

    Hoje consigo tirar de mim mesmo risadas quando no decorrer do dia, ao caminhar fico me remexendo (rebolando) na rua para tentar sentir como está o meu sacro. Como é divertido quando começamos a nos observar. Isso desperta várias sensações que estavam adormecidas e movimentos que talvez você nunca se imaginou fazer.

    Se cada momento com seu corpo é único, então o que acha de estender esses pequenos momentos e se divertir mais?!

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  11. Texto: educação somática o corpo enquanto experiência

    O que estamos fazendo nas aulas, todas as segundas feiras das 14h00min às 17h30min é experiência. Estamos amadurecendo nossos corpos enquanto ‘objeto de trabalho’, precisamos ter essa consciência total do nosso corpo e enquanto vamos amadurecendo essa ideia, e trabalhando ela internamente e externamente, vamos adquirindo experiência e vivencia sobre tudo isso, pois como diz no texto, ‘o aprendizado é experiência e sensação’.

    Continuando essa linha da educação somática, acho que tenho que parar de me focar em ‘como estou fazendo o meu exercício’, e olhando para dentro de mim tenho que me focar em ‘ o que o meu corpo faz quando eu realizo esse movimento’. Como o nosso trabalho com as bolinhas, que meche em várias partes do corpo e ainda sim parece ser algo tão pequeno, quando na verdade é grandioso e sensibilizador. O que mais sinto é a sensibilização da pele, e como não prestamos atenção em partes que usamos bastante, por exemplo, o pé. Quando massageamos o pé com as bolinhas, depois que saí de dentro dela, foi uma diferença enorme.
    Como se agora, eu sentisse realmente meu pé e acordasse o meu corpo todo.

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  12. Sabemos que é de extrema importância, que antes de fazermos qualquer atividade, "devemos acordar nosso corpo". Mas com a rotina corrida do nosso dia a dia achamos que não temos tempo para "perder" fazendo isso, pois pensamos que cada minuto que temos é precioso.
    Mas quanto fazemos esses exercicios podemos sentir nitidamente a diferença em nosso corpo. À disposição aumenta.E no teatro isso é de extrema importância. Outra importância que percebi também nessa aula é a relação com o outro. Pois o teatro é um coletivo.
    Ana Paula Basilio Santos

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  13. Como percebo meu corpo? Ponho minha cabeça para frente, retorno: o que se dá? O que fazer?
    Aos poucos vamos nos conhecendo mais. Passamos a dar atenção a nossos movimentos: o que posso fazer para melhorar? Passando a observar a nós mesmos partimos numa busca por nosso eixo, pelo equilíbrio. Os tapas pelo corpo acordam-no. Ele começa a pulsar, a reafirmar sua existência através da sensibilização.
    As bolinhas retornam, e mais uma vez trazem consigo o relaxamento. Este, depois vêm através das mãos do outro. O toque, o sentir, o deixar-se guiar... Numa investigação descobrimos através do outro a nós mesmos.
    Corpo relaxado e pronto para o movimento. Os estímulos surgem e o organismo responde. Os ísquios nos conduzem, de um lado para o outro, dão o sentido, a direção, numa força vinda da ponta do pé que caminha até a palma da mão. O diálogo finda mais um dia de troca de experiências e compartilhamentos.
    ALESSANDRO CARDOSO

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  14. Bolinhas, Bolinhas. Estava muito traumatizado com essas bolinhas por causa da última aula mas quando fiz fiquei feliz por ver o quanto meu corpo estava mais confortável ao toca-las. Em falar em tocar, quando recebi a massagem me senti muito relaxado, acho que a confiança que a Fran me passou fez com que isso fosse possível, saí dessa aula bem diferente da outra bem, mais leve, não estava tenso. Uma aula que sensações despertam alguns sentimentos, e os sentimentos que sentimos faz provocar as sensações.

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  15. Uma das grandes descobertas nessa aula foi o conceito de relaxamento enquanto a não contração dos músculos. Assim, como bem frisou a professora Renata, não se pede para relaxar, pois relaxar é: não fazer nada. Então, para induzirmos alguém ao relaxamento, pedimos, por exemplo, que se preste atenção ao peso corpo em contato com a superfície em que se está deitado, e também se concentre nos detalhes da respiração, para que se chegue ao abandono das contrações. Isso pode ser verificado no exercício de “manipular a cabeça e a face” tanto quanto recebemos ou aplicamos a “manipulação” num colega.

    Outro ponto interessante para mim, foi o exercício sobre o alinhamento do ombro e quadril em que se explorava a movimento por meio do equilíbrio e desequilíbrio do eixo de sustentação do corpo. Pois, sempre prestei atenção a postura do meu corpo, mas agora foram dados elementos de que não tinha conhecimento e que, portanto, ampliaram a consciência.

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  16. Como pode a sociedade exercer tanta influência sobre nós? O nosso movimento, as nossas posturas são carregadas de sentidos, a partir dos quais, o outro pode analisar quem somos, os lugares que frequentamos, porque nos submetemos à ideologias que nos são impostas direta ou indiretamente.
    A alienação toma parte de nós (perdemos noção de quantos eu's estão presentes na nossa personalidade). O descongestionamento gestual é necessário para adequarmos nossa postura conforme nossa necessidade. Muitas vezes deixamos de fazer coisas que gostamos alegando não termos saúde, mas a repadronização de movimentos possibilita superarmos limites que movimentos repetitivos inconscientes nos levam à tensões que parecem acabar com o nosso prazer de viver (desfrutar daquilo que gostamos).

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