Começamos a aula relembrando os exercícios com as famosas bolinhas, primeiro usando elas para sentir os pés, alongar bem os dedos e ativar a sensibilidade (pensando em enraizar) depois fomos para o chão e sentados colocamos as bolinhas atrás, no meio, e na frente dos ísquios, para conseguir entender como eles devem ficar quando estamos sentados.
Com uma musica nos guiando (poderíamos improvisar tanto a favor como contra a musica, ou seja, no mesmo ritmo ou em ritmo diferente) começamos a improvisar movimentos, sempre observando e ativando as articulações, o enraizamento, o equilíbrio e desequilíbrio, e buscando uma fluidez no movimento, um corpo relaxado mas disponível.
Depois, sentamos nas bolas de ginástica maiores, sentido nossos ísquios e testando nosso equilíbrio em cima delas, em seguida o exercício era abraçar as bolas agachado e com um leve impulso pra frente tentar ficar com o corpo esticado, apoiando a bola nas coxas e as mãos bem esticadas no chão. Por ultimo com a bola encostada na parede usamos ela como um apoio para as costas, devíamos tentar levantar apenas com o impulso e auxilio da bola.
Na segunda parte da Aula a Professora Renata leu o texto: Devolvendo o corpo ao corpo, do livro Rumores Secretos da Subjetividade, da Rosane Preciosa, cada Aluno escreveu um texto subjetivo relacionando o Texto lido e a experiência em sala
Obs: desculpem a demora para postar o relatório! não tinha visto o post do cronograma... e se tiverem alguma sugestão para melhorar o meu post podem postar nos comentários abaixo ^^
Até a próxima aula!
Até a próxima aula!
Que bom ter o direito da escolha, o livre arbítrio de fazer o que quiser, com a única exceção de não fazer nada que possa te machucar. podemos ir contra ou a favor da musica, dançar no ritmo, pirar fora do tom ou simplesmente ficar parado sentindo sua respiração, conseguir observar o ar passando pelo seu corpo e sentir o sangue correndo pelas veias, descobrir os seus limites e superá-los a cada dia!
ResponderExcluirEntender como movimentar as menores partes da sua bacia e com uma simples respiração e uma contração de um músculo esquecido, sentir seu corpo inteiro se alinhar, é uma sensação de liberdade e um sentimento de pertencimento e controle do próprio corpo!
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ResponderExcluirSem a ideia de belo trabalhamos nosso corpo de maneira menos habitual possível, fazemos movimentos nada comuns no nosso cotidiano. As bolas foram muito importantes nesse dia, a grande e a pequena, cada uma exercitando de maneiras diferentes nossos apoios e equilíbrio, elas são muito importantes para relaxar os músculos e acionar os mesmos.
ResponderExcluirNesta aula trabalhamos com vários movimentos, movimentos no qual estamos desacostumados mas que foi bom para o nosso desenvolvimento, movimentos de acordo com o ritmo da música, trabalhamos bem os isquios através desses mesmos movimentos. O trabalho com as bolas foi muito importante para trabalharmos o que já havíamos conhecido anteriormente, mas de uma forma diferente.
ResponderExcluir-GABRIELA TANNOUS
Estamos sentindo nosso corpo. Estamos redescobrindo ele através de um processo novo de aprendizagem. Ter consciência do corpo, para um ator, é tão importante quanto saber as falas, sentir seu corpo presente em cena é o que irá produzir sentido de organização quando estiver atuando.
ResponderExcluirTendo consciência de seu corpo, cada um se torna responsável pelo seu corpo, conhece seus limites e proporciona a seu corpo um estado de bem-estar. O que fazemos nas aulas completa o que está escrito, pois é através dos exercícios que realizamos que potencializamos nossas ações, trabalhando com o corpo num processo que é novo para nós, mas que é de extrema importância para um ator.
Cada vez tendo mais conhecimentos e progredindo cada dia mais nessas aulas, cada informação dos deixa mais ricos de sabedoria e os exercícios na prática podendo sentir nossos movimentos e articulações só acrescentam mais e mais no nosso crescimento como ator, desde o início só ganhamos e muito com as aulas, e hoje podemos dizer que não somos mais leigos na disciplina. Porém foram aulas de muito aprendizado e atenção, todos com muita vontade de aprender e fazendo o seu máximo.
ResponderExcluirRelembramos algumas atividades que já tinham sido feitas em outras aulas. Recapitulamos o que tinha sido proposto até então, reencontrando as descobertas, notando evoluções.
ResponderExcluirMovimentos improvisados, relaxamento aliado à prontidão, tentando estar cada vez mais conscientes do que estamos fazendo. Agora conhecemos bolas maiores, procuramos novas proposições.
Devolvendo o corpo ao corpo, a confiança aumenta, a autocrítica dá lugar ao autoconhecimento, sem ultrapassar nossos limites, somente chegando até eles. Cada vez mais entregues, descobrimos, reinventamos.
Escrevemos textos, reescrevemos nossas histórias. Buscamos por referencias, explorando-as nos movimentos. Em cada nova proposição uma nova forma. De cada forma um aperfeiçoamento. Meu corpo é assim: pode melhorar nisso, posso explorar naquilo. Menos enrijecimento e mais movimento. O ritmo, menos frenético e mais contemplativo, nos acompanha na saídas das aulas e ganha espaço nas minúcias da vida.
O caderno é nosso, assim como as conquistas que nos ensinam que o outro pode ser o caminho mais curto e proveitoso para chegarmos a nós mesmos.
ALESSANDRO CARDOSO
Carrego comigo bagagens de várias oficinas e cursos de teatros, e sempre usei meu corpo com minha brutalidade em tudo que fazia corporalmente, nunca pensei nesse tempo que meu corpo sentia drasticamente minhas escolhas de como cair, como levantar,como pisar, etc. Nas nossas aulas eu vejo a diferença que é tratar um corpo com cuidado, deixando o movimento me levar e não levar o movimento brutalmente, deixando que o espaço me guie, respeitando o solo, pra que ele respeite meu corpo assim que eu deixar que ele caia sobre o chão.
ResponderExcluirEnraizar meus pés para que eles se sintam seguros, para que eu me sinta segura sem medo de evoluir, amadurecer e mudar. Quero que meu corpo mude, e mais que isso, que eu mude o jeito de tratar meu corpo. Olhos para vê-lo, ouvidos para escuta-lo e todo resto para senti-lo.
Com olhos de dentro, vigiando tudo que se passa por dentro de mim, quero abrir minha escuta pra mim mesma.
Consegui perceber ao decorrer das aulas, que não somente eu, mas os demais, estão evoluindo muito com as aulas.Cada um da sua maneira, alguns com mais facilidade, outros nem tanto, Isso me fez perceber o quanto que esse processo é importante, não só na nossa vida de ator, mas também no nosso cotidiano.É nitido, particularmente pra mim o progresso que eu sinto no decorrer das aulas.
ResponderExcluirPercebo que para ser um ator, temos que ser completos, e um corpo preparado faz a diferença. o corpo de alguma forma transmite o que sentimos.
Ana Paula Basilio Santos
Nesta aula fizemos um trabalho para sensibilizamos a musculatura de baixo ventre, e o exercitamos para tonificá-lo e dissocia-lo do diafragma. Conforma a professora Renata colocou, pude constatar que, de fato, a musculatura do baixo ventre deve ser usada para sustentação do corpo e alívio da musculatura das costas e que tal efeito pode ser intensificado com o trabalho das bolinhas que vão sendo trabalhadas ao longo da coluna vertebral para ativação da musculatura menor e mais próxima das vértebras.
ResponderExcluirNo trabalho com as “bolas grandes” em que envolveu a observação de um colega apareceu claramente o problema da rigidez do abdômen na postura, e minha característica cotidiana do peito para dentro e o ombro para frente que na aula de improvisação do professor Eduardo de Paula refletiu como uma dificuldade em expressar uma imagem corporal de poder conforme pedia o exercício proposto, o que procurei resolver usando o trabalho feito de alinhamento do ombro com a bacia e a respiração e, nesse exercício, o trabalho de consciência corporal me revelou um sentido de expressão corporal: a experimentação física aliada a informação nos leva a conhecer o nosso corpo em suas particularidades e a desenvolver meio de reorganizá-lo afim de atingir expressões.