A introdução e primeiro capítulo do texto “Cidadão do Corpo – Identidade e Autonomia do Movimento de Ivaldo Bertazzo nos atenta para a falta de consciência que temos ao praticar os mais diversos movimentos no dia-a-dia. Faz-nos refletir sobre a questão do “fazer por fazer”, ao colocarmos nosso corpo no “piloto automático”, ao invés de convocarmos os nossos sentidos para perceber cada movimento.
Mesmo ao praticar um relaxamento nossas sensações e percepções devem estar ativas. Um desligamento total do corpo pode gerar desconforto e confusão ao se retornar a realidade.
Cada um de nós tem seu biótipo e educação, cultura e atitudes próprias, temos nossas particularidades, mas isso não nos impede que sintamos conscientemente nosso corpo. Podemos dar complexidade aos nossos movimentos graças a nossa consciência, o que nos torna diferentes de animais irracionais, que possuem movimentos graciosos, mas agem por puro instinto...
Nosso aparelho corporal é um instrumento de grande valor e temos como (re) educá-lo a ter plena percepção de seus movimentos, para isso necessitamos conhecer melhor nosso corpo, aguçando nossa sensibilidade corporal e estimulando o conhecimento do movimento: como fazer, como desconstruir, como refazer, como sentir?
(Alessandra Ramos Massensini)
Renata Meira (org.) e estudantes de Artes Cênicas da Universidade de Évora. Espaço de socialização de atividades, referências e reflexões de disciplinas de estudos do corpo em cursos de Artes Cênicas no Ensino Superior. Em 2019 está sendo realizada a disciplina Teatro Físico na Universidade de Évora. Este blog divulga as atividades das disciplinas de corpo do Curso de Teatro do Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia desde 2007.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
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