terça-feira, 16 de outubro de 2007

CIDADÃO CORPO

A introdução e primeiro capítulo do texto “Cidadão do Corpo – Identidade e Autonomia do Movimento de Ivaldo Bertazzo nos atenta para a falta de consciência que temos ao praticar os mais diversos movimentos no dia-a-dia. Faz-nos refletir sobre a questão do “fazer por fazer”, ao colocarmos nosso corpo no “piloto automático”, ao invés de convocarmos os nossos sentidos para perceber cada movimento.
Mesmo ao praticar um relaxamento nossas sensações e percepções devem estar ativas. Um desligamento total do corpo pode gerar desconforto e confusão ao se retornar a realidade.
Cada um de nós tem seu biótipo e educação, cultura e atitudes próprias, temos nossas particularidades, mas isso não nos impede que sintamos conscientemente nosso corpo. Podemos dar complexidade aos nossos movimentos graças a nossa consciência, o que nos torna diferentes de animais irracionais, que possuem movimentos graciosos, mas agem por puro instinto...
Nosso aparelho corporal é um instrumento de grande valor e temos como (re) educá-lo a ter plena percepção de seus movimentos, para isso necessitamos conhecer melhor nosso corpo, aguçando nossa sensibilidade corporal e estimulando o conhecimento do movimento: como fazer, como desconstruir, como refazer, como sentir?
(Alessandra Ramos Massensini)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário com objetivo de colaborar com o registro das atividades. Evite exclamações sem conteúdo. Este é um blog de trabalho.