Aula do dia 28/01 - Noturno

A dinâmica da aula teve inicio com uma improvisação com os enraizamentos, que aconteceram em três estágios. Pensando em todo o eixo do nosso corpo, o primeiro estágio,  era lento, pensando em cada movimento, e fixando bem seu pé no chão, alinhado, sustentado. Pensamos sobre como reagimos a isso, qual sensação tivemos, como nosso corpo estava, que imagem aquilo poderia remeter. Pisando em barro? Cada um teve sua interpretação.

O segundo estágio era uma raiz arrancada, brincando com o peso do corpo sobre os pés. Adquirindo mais velocidade e mais possibilidades de uso dos braços, permitindo uma dança muito bonita de se ver ( e participar). Que imagem isso poderia projetar?  Uma árvore? 

O terceiro estágio é uma raiz miúda, com o maior uso dos braços. E assim aliando as outras duas raízes , e cada um com sua dança, sua forma de experimentar, de enraizar. 

A cada estágio da dinâmica a musica usada era diferente, o que combinava perfeitamente com nossos movimentos. A medida que ia ficando mais rápida a musica, mais  nós criávamos formas diferentes, nós nos permitíamos cada vez mais.

Depois conversamos sobre a "cintura escapular", e a vimos no Fred, o esqueleto. Passando para uma dinâmica em dupla, onde sentimos e  pesquisamos em nossos colegas as escápulas e toda a cintura escapular. Lembrando da sensação de quando nossos colegas haviam pesquisado apenas um lado, percebendo a assimetria.

Por fim passamos para a discussão do texto "A Mulher Desencarnada". A questão da propriocepção, o "sexto sentido". O texto conta a história de Christina, que perde essa propriocepção, como aconteceu, e como ela vive com essa situação.

Peço que meus colegas acrescentem, se eu esqueci algum detalhe.

Abraços Teatrais

Camila Amuy