segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Aula do dia 03-12-13



Bem vindos ao Caderno do Nós referente a aula do dia 03-12-13

Esta conclusão corresponde à nossa 6ª aula de Consciência Corporal, conduzida pela primeira vez pela Rosely Conz. Em roda nossa instrutora anunciou que após  a leitura do registro da aula passada assistiríamos a um espetáculo que trabalha as técnicas de consciência corporal, seria às 15:00hs, portanto seguimos com a leitura do caderno do Nós referente a 26.11.13 redigido pela aluna Giovanna Parra. 

Apreciamos suas ótimas colocações e fizemos algumas pequenas considerações, como por exemplo: ressaltamos o significado real do exercício de ENRAIZAMENTO – o grupo chegou a conclusão que podemos compará-lo a criar uma base, metaforicamente, assim como uma árvore. Falamos também que nosso corpo foi feito para ser moldado, ou seja, é uma estrutura que pode ser sempre modificada, para o bem ou para o mal. “Levantamos então acampamento” e nos direcionamos ao bloco 5U onde ocorreu o espetáculo: Corpo DESCONHECIDO – um solo apresentado por Cinthia Kunifas que tem por colaboradora Mônica Infante, cujo trabalho na apresentação é mais uma orientação performática. 

As duas são do Paraná e sustentam este espetáculo desde 2002, o que é um grande desafio pois é preciso manter o espetáculo vivo em um corpo que está em constante mutação. Essa apresentação foi criada baseado na técnica de Alexander ( VOCÊ SABE QUEM É?) Era um ator com problemas de voz, queapós várias consultas e exames médicos constatou que não tinha nenhuma deficiência orgânica, o que o levou a perceber que a posição de seu corpo, de sua cabeça, influenciava a saída ou não da voz. 


Antes de compormos a assistência do espetáculo, nossa instrutora Rosely direcionou nosso  olhar enquanto platéia participativa: Olhar de forma ampliada, suas qualidades, a organização e claro, como ele se relacionava com as aulas que tivemos até agora.




Vinte e três minutos de micro-movimentos, pausas, concentração e silêncio absoluto quebrado por intensas palmas, destinadas a um número indescritível.

Fomos guiados a uma sala onde as atrizes agradeceram a boa hospitalidade, mas nem por isso se esquivaram das dúvidas que circulavam sobre a preparação feita pouco antes da apresentação; que elas sempre investigam o território antes, e usam da respiração, meditação e quietude para se conectar com o seu próprio o corpo. Cinthia se atrapalha um pouco em territórios inclinados para trás (devido enraizamento) e quando a adrenalina está muito alta, no entanto ela foca na energia do ambiente e permite que os barulhos externos sejam incluídos no corpo, potencializando os movimentos.

A dançarina estudou dança desde os seis anos, entretanto isso nunca lhe ensinou o que é movimento. As questões são muito existenciais. Depois dos vinte e três minutos ela se sente emocionalmente descarregada e a tensão é totalmente liberada. Ficou bem claro que os micro-movimentos não são manipulados e que o diálogo do público com a dança é sinestésico!

Voltamos a nossa sala costumeira para dialogarmos sobre o espetáculo. Fomos elogiados pela nossa recepção (em especial os alunos Kairo, Kárita e Giovanna, pela participação) e salientamos a qualidade incomparável do espetáculo que foi visto.

Agora, Rosely e Renata juntas propuseram a utilização do texto que inspirou este espetáculo para criarmos um diário de leitura. Ao nos dermos conta do horário já eram 18:30hs, o que nos direciona ao tchau, mas antes relembro a todos: Acredite nas possibilidades, não aceite ordens nem externas, nem internas, apenas se permita experimentar afinal. 

Kaká Silva

(Por complicações técnicas, essa postagem foi feita por Gustavo Bacci, a pedido da aluna Kárita Silva. O texto se encontra na íntegra)

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