Fonte: Ponto Zen (http://www.massagem.net/Artigos_publicados/pesco%C3%A7o/dor%20no%20pesco%C3%A7o.htm)
Na nossa segunda aula, em 13/10/2014, foi dada continuidade sobre a nossa estrutura esquelética e a percepção individual que temos à respeito da mesma. Focamos na estrutura óssea da nossa cabeça, percebendo, através da imaginação e do toque, como os ossos do crânio e da face são dispostos. Foi discutido também como ocorre a ligação entre a coluna vertebral e o o crânio.
Os temas foram abordados na seguinte ordem:
- Questionamento e criação de hipóteses de como a coluna se junta ao crânio;
- Explanação teórica e explicação realizada pela professora:
Foi abordada a anatomia da primeira vértebra cervical, o Atlas (titã grego que carregava o mundo nas costas), assim nomeado justamente por ser suporte do nosso "globo" cerebral.
O atlas se diferencia estruturalmente das demais vértebras, sendo ele o responsável pelo apoio das nossas cabeças.
A segunda vértebra também se diferencia das outras, por possuir um "dente", que promove a articulação com a primeira vértebra, o atlas. A origem do nome Axis, vem do latim que significa "centro do mundo", sendo ele o eixo central que promove a rotação do atlas e da cabeça. A articulação dos dois ossos promovem as formas de movimento e rotação que somos capazes de realizar com o pescoço.
Articulações do pescoço
O osso occipital se une com as duas primeiras vértebras cervicais, o atlas e o áxis, formando duas articulações diferentes. As duas vértebras também estão unidas entre si.O pescoço possui grande mobilidade e exige umas articulações muitos resistentes,porque os movimentos bruscos poderiam lesionar a medula espinhal, com a conseqüente paralisia.
Fonte: Enfermagem Univali (http://enfermagemunivali.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html)
PRÁTICA
Após o
breve embasamento teórico, partimos para exercícios práticos.
- Manipulação
de cabeça
No
primeiro, tivemos a responsabilidade de ter a cabeça de alguém em nossas mãos. Durante
a atividade, quem manipulava o indivíduo teve a oportunidade de perceber,
através do tato, a estrutura óssea do crânio, da face e do pescoço, enquanto
quem era manipulado sentiu a sensação de relaxamento e “afastamento” das
primeiras vértebras.
A
confiança em entregar a nossa cabeça nas mãos de outra pessoa foi lembrada
várias vezes durante o exercício.
- ∞ com o
quadril
Através
dessa atividade, cuja técnica era realizar movimentos em forma de infinito (∞) com o
quadril, começando com uma pequena amplitude e variando-a posteriormente,
alcançamos a percepção de como a nossa coluna realmente liga nossa cabeça ao
quadril. Ao aumentar a amplitude do movimento, a onda propagada pela coluna
chegava até as nossas cabeças, movimentando-as.
- Bola suíça
Dando
continuidade à proposta do exercício anterior, partimos para o exercício com
bolas suíças em que, sentados e promovendo a flexão de pernas e quadris, passamos a gerar impulsos que nos estimulavam a ficar na posição ereta. Esses estímulos
variavam de acordo com a força empregada na flexão e com o tamanho da bola,
fazendo com que muitas vezes fosse fácil fica de pé e outras em que havia uma
resistência maior do corpo.
Dessa forma, mais uma vez, podemos perceber a coluna como elemento estruturador e de ligação do nosso corpo.
Interessante as observações metodológicas e pedagógicas da abordagem da aula. Vamos incorporar esta análise da perspectiva docente em cada uma de nossas aulas e socializá-la neste blog.
ResponderExcluirMarina, na data você colocou o ano 2015, corrige quando tiver tempo depois! De modo geral, gostei bastante do modo como foi descrito o decorrer da aula e acredito que essa proposta serve como abordagem de nos recordar de tudo que foi passado em cada aula.
ResponderExcluirNesse caso lendo essa postagem consegui identificar muitas relações como a aula de hoje, principalmente em relação a manipulação da cabeça e a ligação da mesma com a coluna, quadril e enraizamento. Deu pra ver claramente a evolução e continuidade de uma aula para outra. Boa postagem!
Em relação as percepções individuais, o que mais me marcou nessa aula, foi o exercício de manipulação da cabeça. Inicialmente, houve insegurança em entregar minha cabeça nas mãos de outra pessoa, mas a partir do momento em que adquiri confiança, veio uma sensação muito boa ao me poupar desse "peso" alguns minutos do dia. O relaxamento e distanciamento das vértebras ficou muito claro pra mim.
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