terça-feira, 6 de outubro de 2015

Primeira avaliação processual docente

O corpo como texto pluriforme. Acredito que os indícios de uma experiência podem mostrar caminhos. A transformação como processo, independente de evolução. Darwin? Como vejo contradições. Desejo explicar e ao mesmo tempo proponho poetizar e descabelar. Frescor, como ensinar? Como desvelar ao mesmo tempo um campo de conhecimento e um campo experimental? Corpo como texto, corpo como vida, vida como texto? Minha lógica, tão cara ao universo acadêmico dará conta deste desejo? Que relações? Que provocações? Como levar outra pessoa à experiência? Como relacionar num mesmo processo o conhecimento anatômico e poético do corpo?

Encarnar conhecimento do próprio corpo. Lembra-me uma espiral. Ir e ir e ir, sem vir, mas também passando por aqui. Caminhos sem rumo, mas que levam a lugares específicos. Poetizar a palavra para que a experiência possa estar minimamente inscrita no texto. Fragmentos, sinais, indícios, como conter um processo da experiência? Como conduzir um aprendizado que, ao mesmo tempo, estruture e anarquize. Parece-me sempre como uma aventura, como uma brincadeira, como um filme ou um espetáculo no qual eu mergulho e me perco, ou me encontro? 

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