Registro de aula dia 28/09/15
1° Exercício:
● Iniciamos a aula do dia 28 com cada aluno pegando 2 bolinhas e 1 bastão, a professora Renata pediu para que sentassemos em cima, sentindo os isquios.
Isquios: Osso que constitui a zona inferiorda pélvis (quadril) e que apoia o corpo quando estamos sentados.
● Sentamos com as bolinhas bem encima dos isquios, onde foi difícil se equilibrar até que nos acostumassemos e até que elas estivessem no lugar certo.
● Em seguida, colocamos às bolinhas um pouco atrás dos isquios, o que nos deu uma boa sensação, um apoio.
● No final, colocamos elas um pouco para frente, entre os isquios e as coxas, onde nos deu um certo desconforto.
2° Exercício:
● Exercício em duplas, uma pessoa se deita de lado enquanto a outra levanta a sua perna vendo até aonde vai o limite. Esse limite se dá por conta de uma trava que todos nós temos, esse osso se chama acetabulo, que impede a perna de subir mais em certa posição.
3° Exercício:
● Andamos pelo espaço para sentirmos que o nosso sacro se balança, e os isquios se afastam e se aproximam, a professora Renata mostrou como se aproximar os isquios com as mãos e os pés no chão, fazendo um movimento isolado, pois cada corpo proporciona um movimento e repetiu esse movimento em pé o que facilitou o entendimento.
4° Exercício
● A professora Renata passou imagens no projetor para mostrar os nomes dos ossos que complementam a nossa bacia.
A bacia é formada por 3 ossos que se ligam, 2 ilíacos e 1 sacro.
Crista Iliaca: Púbis Complemento: Assoalho pelvico
Isquio Cóccix
Crista Sacro
Acetábulo
5° Exercício
● Fizemos uma "gangorra" sentados com as mãos nos joelhos sentindo os isquios e aproximando-os deitando e levantando devagar.
● Depois colocamos às bolinhas nos pés, em pé sentindo cada pé, primeiro colocamos uma bolinha em um pé e rogamos ela co, delicadeza, massageando e sentindo o peso do outro pé que estava suportando todo nosso corpo.
● Novamente trocamos os pés, onde o que estava segurando o peso do corpo passou a alisar a bolinha e o outro que já estava sensibilizado segurou o corpo.
● A sensação foi super diferente, sentimos o peso mais leve,como se estivéssemos amortecidos depois de massageados.
● Depois pisamos nas duas bolinhas de uma vez só, pisando forte, abrindo bem os pés, dando espaços entre os ossos e sentindo as articulações.
● Logo em seguida pisamos no chão, a sensação foi que estávamos "flutuando".
6° Exercício
● Com os pés enraizados, começamos dançar, sentindo todos os nossos ossos, às articulações e os nossos pés, trabalhando a nossa bacia tridimensional, e a coxa fermuralm distribuindo o peso por todo o corpo.
Postagem bem objetiva, explicou bem o que aconteceu na aula. Eu só acrescentei que no 6° exercício devíamos estar com os pés enraizados, que ao meu ver foi bastante importante, pois enquanto fazíamos os movimentos, estar com os pés enraizados auxiliava no equilíbrio.
ResponderExcluirCada pessoa vem de uma cultura e um modo de viver diferente e isso se mostra nas aulas. Cada um com seu estilo, mostra como se expressa a partir do comando da professora. Por estilo, de acordo com o livro Rumores Discretos da Subjetividade, escrito por Rosane Preciosa, entende-se por artefato que corrompe as formas prontas, ou seja, tomar o que é indicado pela professora e fazer da sua própia maneira.
ResponderExcluirO acesso ao imaginário é de extrema importância durante as aulas, pois é o que definirá seu estilo, expandindo e modificando sua maneira de se movimentar. É importante lembrar que devemos nos entregar ao exercício, sem pensar no que os outros irão pensar sobre a maneira como você executa seus movimentos.
Além disso, não se deve ficar preocupado em se movimentar de maneira 100% correta, pois náo há certo ou errado. O que importa é se sentir bem e buscar sempre sua autenticidade somática, que é o valor do sentir-se único.
Lembro de ter estudado o corpo humano inúmeras vezes nas aulas de biologia, lembro de ter decorado para a prova os nomes dos ossos, dos órgãos, das células e suas funções, lembro também de ter errado tudo na hora, lembro de ter ficado de recuperação e a conclusão é que hoje já não lembro mais nome de osso algum! Mas será que eu estudei mesmo?
ResponderExcluirComo estudar o corpo humano apenas através de imagens e textos explicativos e um esqueleto de plástico? sendo que o nosso elemento de estudo estava a nossas mãos, ou melhor, ele era nós mesmos!!! Na escola não tive a chance de conhecer meu corpo, de tocar cada parte, de sentir cada articulação se movimentando, cada costela se abrindo quando meu diafragma dilata...
Porque não temos aula de consciência corporal nas escolas?? começar a ter consciência do nosso corpo nos faz começar a ter consciência de que somos humanos! não maquinas de consumo desenfreado, que temos controle dos nossos movimentos, de nossa postura e de nossas vidas! ah, mas será que é pra isso que a escola quer nos educar?
Cada nome estudado que já não era mais lembrado, estudamos isso nas escolas mas nem lembrávamos mais, é importante o estudo de consciência corporal, como o próprio nome já diz, ter a consciência do nosso próprio corpo é fundamental, ainda mais nesse processo de ator.
ResponderExcluirComo diz em vários textos, é fundamental estudarmos o corpo e o conhecer, nesta aula conhecemos os isquios e como é nossa bacia, este estudo é muito importante, e o trabalho realizado com as bolinhas mais importante ainda.
- GABRIELA TANNOUS.
Ter o conhecimento do nosso corpo/esqueleto e identifica-Los dentro de nós esclarecendo muitas dúvidas que muitos de nós nunca estivemos o conhecimento e super importante.
ResponderExcluirSaber e estudar cada movimento praticando, e descobrindo seus nomes e funções nos ajuda a entender e compreender certos movimentos do nosso corpo nos deixando sábios e certos do que é correto se fazer em um alongamento e um aquecimento.
Ao decorrer dessas aulas percebo o quanto é importante termos auto-conhecimento do nosso próprio corpo. Percebo que muitas vezes não sei tamanhos de ossos, órgãos,e até mesmo onde eles se localizam.
ResponderExcluirE ter uma ferramenta como o próprio corpo para se auto conhecer, poder tocar,imaginar, sentir cada parte do seu corpo,é muito importante. Pois assim podemos trabalhar de uma forma mais livre sem preocupar se estamos certos ou errados.
Ana Paula Basilio Santos
Texto: Klauss Vianna e a expressividade como devir dramatúrgico da dança
ResponderExcluirLendo esse texto, percebi que nossa professora Renata Meira, usa um ‘método Klauss Vianna’ (corrija-me se eu estiver falando abobrinha) que se chama ‘Método de perguntas ao corpo’, Ana Maria Rodriguez diz que: esse método consistia em levantar questões visando à observação e a escuta. ‘Trazia um caminho’ (MONTEIRO,2005)
Sempre ‘conheci’ o meu corpo pelos livros, tudo ilustrado no papel, uma coisa estranha... Aprender sobre meu corpo, sentada na cadeira olhando para um livro.
É maravilhoso poder realmente APRENDER sobre meu corpo, pegar, apertar, descobrir, me tocar e me explorar, e mais que isso, me entregar ao solo, ao exercício e fazer daquilo verdadeiro, me entregar até o meu limite e trilhar meu caminho.
Mais um encontro. As bolinhas nos visitam mais uma vez trazendo um novo aliado: o bastão, que caminha pelo corpo, pelas curvas, pelos ossos. Procurando os ísquios as bolinhas nos faziam percebê-los buscando um ponto de equilíbrio, com a coluna ereta, para um melhor alinhamento.
ResponderExcluirMais uma vez o outro se torna o espelho de nós mesmos. Com disponibilidade da outra pessoa, podíamos guiar sua perna, gira-la, buscando uma amplificação, algo a mais, até o limite. Mãos e pés atados ao chão, ísquios dão a direção do movimento. Até aqui conhecemos o corpo a partir de nós mesmos, de nossos corpos. Então, foi-nos apresentada a bacia por imagens, através de um “corpo ideal”, para melhor assimilarmos o conteúdo.
Os pés ganham mais uma vez uma atenção especial. Estimulados, percebemo-nos melhor. Com isso o movimento flui mais. Do chão surge uma energia que nasce nos pés. Contato com o chão, contato com o lugar onde estamos inseridos. O corpo acompanha esse processo, onde o movimento ganha forma e vida, nascida dos pés, direcionada pelos ísquios, exalada por cada parte, extremidade, ganhando e reinventando novas formas. Lembro-me de meu bisavô que contava a história de minha família e dos seus avós escravos. Regresso também ao quilombo do Ambrósio em minha cidade e ás manifestações culturais do congado. Nesse emaranhado de fios, tento resgatar, me aprofundar em minha ancestralidade; na busca de movimentos, formas e referências cravadas em meu sangue. Cada um busca sua conexão, tem suas descobertas, e responde aos estímulos que estão sendo propostos para uma criação consciente de si mesmo.
ALESSANDRO CARDOSO