O corpo como texto pluriforme. Acredito que os indícios
de uma experiência podem mostrar caminhos. A transformação como processo,
independente de evolução. Darwin? Como vejo contradições. Desejo explicar e ao
mesmo tempo proponho poetizar e descabelar. Frescor, como ensinar? Como
desvelar ao mesmo tempo um campo de conhecimento e um campo experimental? Corpo
como texto, corpo como vida, vida como texto? Minha lógica, tão cara ao
universo acadêmico dará conta deste desejo? Que relações? Que provocações? Como
levar outra pessoa à experiência? Como relacionar num mesmo processo o
conhecimento anatômico e poético do corpo?
Encarnar conhecimento do próprio corpo. Lembra-me uma
espiral. Ir e ir e ir, sem vir, mas também passando por aqui. Caminhos sem
rumo, mas que levam a lugares específicos. Poetizar a palavra para que a
experiência possa estar minimamente inscrita no texto. Fragmentos, sinais,
indícios, como conter um processo da experiência? Como conduzir um aprendizado
que, ao mesmo tempo, estruture e anarquize. Parece-me sempre como uma aventura,
como uma brincadeira, como um filme ou um espetáculo no qual eu mergulho e me
perco, ou me encontro?
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