terça-feira, 10 de abril de 2018

aula de 03 de abril -

 Aula 03/04/2018

A Professora Renata Meira inicia sua aula nos ensinando a letra de outra música trava-língua.

"É um savero sapipi
É um savero sapi
É um savero sapipi
É um, é um, é um

Misclofi, taro tero tiro liro
clin clen clofe taro tero tiro ló flu flu
Misclofi, taro tero tiro liro
clin clen clofe taro tero tiro ló flu flu

isfungue isfungue isfungue
tibiribitibi, catabariungui."

      Poucos alunos tiveram dificuldade no início da música, porém vários encontraram dificuldades com o final da canção, esquecendo do "flu-flu" e se enrolando no "tibiribitibe" e "catabariungui". Isso gerou risos entre a turma e pôde-se observar alguns colegas ajudando os outros com o trava-língua. Em seguida,  a professora nos mostra movimentos para fazermos com a boca, língua, pescoço, mãos, quadril e pés, seguindo o ritmo da canção.
Após esse exercício ela pede para nos sentarmos e nos mostra algumas mudanças no cronograma do semestre e logo começa a discussão do texto "A educação somática e os conceitos de descondicionamento gestual, autenticidade somática e tecnologia interna", de Débora Bolsanello.
Ela faz perguntas sobre o texto e foram surgindo dúvidas sobre o mesmo, uma delas é o que seria ao certo 'descondicionamento gestual'. A professora explica dando um exemplo com seu corpo, em seguida se levanta e vai para um lugar onde todos possam observá-la. Ela mostra como seu corpo se posiciona a partir da memória que ele tem do 'mais fácil', que são as manias que cada um adquire com o tempo, nos mostrando, pensando e reposicionando sua coluna, sustentando seu peso na pelve e conclui que o descondicionamento gestual é reconhecer essas manias que temos com as tensões do dia a dia e reequilibrar nosso corpo a partir disso.
Após a discussão da tarefa, a professora pede para lavarmos as mãos e ao voltar, ela nos mostra algumas imagens dos músculos do rosto.



FONTE: http://slideplayer.com.br/
Acesso em 04 abril 2018


   Mostrando isso, a docente instrui para pegarmos cada região (algumas precisaram que os dedos fossem dentro da boca para inibir o músculo da bochecha), a segurarmos, impedindo que o músculo faça seu 'caminho' quando o contraímos. Fazendo esse processo, em cada local indicado, alguns alunos relatam a experiência, uns dizem estar com dor de cabeça, outros com a sensação de leveza na face.
Ao concluir essa atividade, a professora nos pede para irmos em frente ao espelho, na mesma sala de aula, para fazermos "caras e bocas". Ela nos diz para usarmos todas as estruturas possíveis do rosto e passa as instruções de como a face deve ficar:

estreita e alongada;
redonda;
encurtada e larga;
olhos, nariz e boca concentrados no centro da face.

Assim, é pedido para sairmos de frente ao espelho e ela faz observações dizendo que conforme o que fazíamos com o rosto nosso corpo reagia de um jeito, o ombro encolhia, o pescoço ia pra frente, entre outros; tudo a fim de representar nossas faces.
Logo, é pedido que escolhamos um lugar na sala. Ela nos instrui a escolhermos formas do rosto e ir mudando lentamente para sentirmos as diferenças e as estruturas que estamos trabalhando. Ela coloca uma música e diz que não precisamos acompanhar o ritmo se não quisermos. Fazendo isso, as luzes sao apagadas e começamos a andar pela sala dando formas ao corpo e a face. Ficamos um tempo assim e vamos fazendo tais transições, algumas vão de mais tímidas a mais ousadas, outras de comum a imprevisíveis e então cada um vai se refazendo durante o exercício.
Ao final desse exercício, a professora nos pede para sentarmos e nos da um tempo para escrevermos no "Caderno do Eu", fazendo reflexão das sensações que sentimos e descobrimos ao longo do exercício. Renata pede para cada um dizer uma frase particular descrevendo a atividade e alguns reconhecem que precisam melhorar em alguns pontos, outros dizem ter se surpreendido com a imaginação, concluindo, então, a aula.

Anna Julia Justino Ehlerding



3 comentários:

  1. Eu que não estava na aula pude compreender totalmente o que foi trabalhado. Sobre a postagem: indicaria a melhora na estrutura do texto (espaçamentos, parágrafos, etc.), fica um pouco difícil a leitura. Um abraço!

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  2. O exercício que foi proposto a exploração de formas do rosto foi importante para auxiliar na flexibilidade das mudanças de expressões.

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  3. Seria interessante detalhar o exercício de relaxamento dos músculos da face. Por exemplo, o momento em que colocamos os dedos na boca, foi para segurar o "músculo da bochecha".

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