segunda-feira, 4 de junho de 2018

Aula: 24 de maio de 2018

A aula iniciou com todos em roda, alongando o peito do pé e alinhando em relação ao tornozelo. Renata frisou que a percepção é plástica, então enquanto não temos total autonomia de nossa percepção, deveríamos olhar para os movimentos do nosso corpo para nos certificar do êxito.
Após esse alongamento, trabalhamos o enraizamento, variando o peso de um pé para o outro. A profª deu seu próprio exemplo e repetimos a nossa maneira, conduzindo o peso, plantando o pé, alinhando a bacia e sentindo a relação chão-eixo-peso.
Voltamos para a roda e Renata perguntou o motivo do corpo estar aquecido após aquele trabalho, Rafaela respondeu  que estávamos trabalhando a musculatura de sustentação. Brincamos com a Gabriela, pois a mesma estava com o corpo desalinhado, Karine e Lucas se voluntariaram e a ajudaram. A profª relembrou que para se alinhar o joelho precisa estar solto, nem flexionado, nem estirado. Contei uma experiência que tive em relação a percepção corporal e Renata falou que uma das coisas interessantes é que o estudo saia da sala de aula para o cotidiano e ela propõe exercícios para aplicarmos ao cotidiano, pois o hábito acaba anestesiando certos erros.  
Depois de uma pausa para conversa, voltamos aos exercícios práticos "arrancando"  com o pé, movimentando as articulações. Renata explicou que a tendência é a projeção mas o foco é o apoio utilizados e que esse tipo de exercício no preparava para saltos, giros e corridas. 
Em resumo trabalhamos com três tipos de enraizamentos:
1º: Enraizamento profundo
2º: Enraizamento de impulsos e pousos
3º: Enraizamento miudinho
A professora colocou uma música e pediu para explorarmos esses três tipos, foi notória a facilidade dos alunos pela existência de um ritmo, enquanto os alunos testavam seu conhecimentos sugestões feitas pela professora foram surgindo como se certificar de uma oposição ísquios X cabeça. 
Renata pegou o tambor e batucou o ritmo dessa música: 
''No meu jacá tem: (Puxador)
Manga, jaca, caju e cajá. (Coro) (4x) 
Ou venha ver, o que leva o meu Jacá:
Leva pedra, concha, conta;
Leva trança do chocalho;
Do mar, o marulhar;
Do canto, cantarolar. (Puxador depois Coro)'' 


Em roda, todos cantaram e dançaram, mas o ao passo que acelerava o ritmo, grande parte se confundiu. Renata começou a batucar o ritmo de outra música:
A Galinha Jurema

Ô Adelina, diaxo, cadê meu melão?
A galinha comeu, a galinha comeu...
O meu melão tão madurim...
A galinha comeu, a galinha comeu.

Deu meia noite,
eu saí a procurar
A galinha Jurema,
eu hei de achar!

Deu meia noite,
eu saí a procurar
A galinha Jurema,
eu hei de achar!




Porém ao invés de cantar a letra acima, a música foi cantada em "Tru" para aquecer a voz, a turma teve certa dificuldade. Depois cantamos e dançamos, porém os alunos travaram na coreografia associada ao trecho "deu  meia noite, eu saí a procurar, a galinha Jurema, eu hei de achar!". 

-Pausa para o intervalo-

Voltamos do intervalo e cantamos essa música em "Tru" exercitando o pescoço e o trapézio: 

"É um savero sapipi
É um savero sapi
É um savero sapipi
É um, é um, é um

Misclofi, taro tero tiro liro
clin clen clofe taro tero tiro ló flu flu
Misclofi, taro tero tiro liro
clin clen clofe taro tero tiro ló flu flu

isfungue isfungue isfungu
tibiribitibi, catabariungui."

Renata pediu para os alunos deitarem e sentirem seu corpo no chão, percebendo o peso de cada parte do corpo, em seguida ela colocou um som e pediu para nos movimentarmos a partir de mudanças de apoio. Em seguida ela colocou outra música e pediu para articularmos mão, pé e costela. Depois que todos experimentamos, ela sugeriu explorarmos rolamentos, impulsos, enraizamentos e níveis. Ela mudou a música mais uma vez e dessa vez deixou os alunos livres para se movimentar de acordo com sua experiências. 
No fim, ela pediu para escrevermos as sensações no caderno do eu, retratando memórias e emoções sentidas nesse experimento. Fizemos uma roda de conversa sobre o desempenho individual  e a professora ressaltou a importância dessa individualidade durante todos os processos.


Por Maria Eduarda Gama






  

2 comentários:

  1. Oi Duda, tudo bem?
    Seria bom mudar a formatação do texto e usar uma fonte maior, para facilitar a leitura.

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  2. Devemos sempre dar grande importância para o aquecimento vocal antes do uso contínuo da voz. A projeção do "tru" aquece muito bem as pregas vocais, facilitando o uso da mesma. Cantar as músicas com o "tru" é bem difícil, mas ajuda na hora de soltar a voz; o coro fica muito mais suave após o exercício.

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