segunda-feira, 8 de outubro de 2007

DIÁRIO DE LEITURA

CORPO NO TEATRO: PRIMEIRAS REFLEXÕES

Para que no teatro o ator possa expressar muitas maneiras de ser de vários presonagens, é necessário que ele conheça de modo significativo as suas próprias capacidades corporais: seus limites, dimensões e sensibilidade. O processo de conhecimento corporal alia-se as reflexões à cerca das sensações e precepções provocadas à partir de cada gesto ou movimento executado no cotidiano, o que não é comum na sociedade em que vivemos, nem mesmo encorajado. Somos sempre empurrados a uma realidade cada vez mais virtual e esqueços da nossa individualidade sensível e das relações corporais humanas.
Talvez muitos dos conceitos de beleza estampados em todos os lugares influenciem muitas pessoas a sentir desconforto em relação ao próprio corpo, e procurar sistematicamente meios de emoldura-lo de acordo com um padrão estético, sem sensibilidade ou expressão. O ator de teatro não deve seguir padrões estéticos, pois a partir de sua consciência corporal será possível desenvolver muitos meios de expressar sentimentos, emoções e pensamentos. Essa é a razão do corpo: estender a mente e a alma humana.

Um comentário:

  1. Argumenta sobre a relação de conflito que há entre um corpo que conhece seus limites, dimensões e sensibilidade, e o que é "comum na sociedade" que valoriza um determinado paã estético e intensifica as relações virtuais. Eu chamaria o que Alba chamou de "sociedade" de contexto sócio-cultural.

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