segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Atividade sobre Aula de Campo


Não pude comparecer a aula de campo da última quarta-feira em Ribeirão Preto, devido às apresentações do espetáculo "O Doente Imaginário". No entanto não tive a oportunidade de assistir o espetáculo da Palhaça Russa, porém mesmo assim decidi realizar esta atividade voltada para a minha experiência nos palcos do Rondon Pacheco e da Escola Livre do Grupontapé de Teatro e também com o processo de criação do personagem.

Quanto ao alinhamento do "Beraldo" , meu personagem, há um próprio sim, ele anda com uma postura mais ereta, que transcende um pouco de orgulho até, como não estou vendo o processo por fora não consigo visualizar se há o uso de diferentes formas de (des)alinhamento na dinâmica do personagem.

Quanto as partes do corpo, para a construção do personagem, resolvi destacar o bigode, o deixei crescer bastante, acho que trouxe um elemento que distanciasse a minha pessoa do personagem , e ele sendo filósofo acredito que o bigode veio a calhar.

Ele gosta bastante de colocar as suas idéias, querendo persuardir as pessoas a pensar como ele, nisso utilizei algo como articular mais os braços, e melhorar sempre que possível as intenções na voz.

Durante a construção não me atentei para um apoio de pé específico, apesar de ser extremamente importante para a cena essa dinâmica de apoio, por exemplo, num determinado momento da história, o Beraldo levanta do banco onde está sentado, fala alguma coisa e logo depois sobe em cima desse banco para discursar, neste momento entra a questão dos apoios, pois vejamos, eu calço 44, o banco era alto, sem apoios e o assento era estreito, mal cabiam os meus pés, e tinha que realizar essa subida bem ligeiramente, para dar o efeito desejado na cena. Acho que a minha concentração ali, aliada aos apoios que visivelmente não tinham mas os criei na imaginação, foi que eu consegui realizar a cena. Como mostra a foto ao lado.

Uma observação que posso fazer com as nossas aulas, é que durante o espetáculo, me vi mantendo os meus pés paralelos, um pouco que inconscientemente, o que normalmente não aconteceria. Foi bastante interessante esse fato.



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