quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Aula: 05/11/13



Dia 05/11- Nossa terceira aula de consciência corporal. 

Começamos com uma apresentação do aluno Adriel, monitor dessa disciplina. Foi nos explicado que o monitor pode participar da aula de várias maneiras, diretamente ou indiretamente. Ele pode escolher se vai participar das atividades propostas, observar o desenvolvimento da aula e a conduta da professora, estudar o andamento dos alunos, complementando assim, seu próprio aprendizado.

A professora Renata, usando a postagem deste blog, do dia 02/11, nos guiou por uma breve sessão de questionamentos e esclarecimentos a respeito de tal postagem, que se tratava das atividades do dia 29/10 nessa mesma disciplina. Após essa sessão, tivemos um rápido intervalo para que começassem os exercícios do dia.

Com um caminhar pela sala, exercício característico de atividades teatrais,  começamos a aula prática, e ao sinal da mestra, paramos. De olhos fechados, seguindo as instruções  da professora, começamos um exercício para representação do som de uma chuva no cerrado. Com nossas mãos, dando tapas em
nossos corpos, começavamos o som de um leve chuvisco, e, seguindo o som que o grupo fazia, aumentavamos a intensidade dos tapas, fazendo parecer o som de uma forte chuva, que após breve período, voltava a ser um chuvisco. Repetimos esse exercício cinco vezes, nas três primeiras vezes, com a sequência: chuvisco, forte chuva e chuvisco novamente, sem interrupções. Nas duas últimas, havia uma pausa definitiva entre as repetições finais. Este processo nos ajudou a ter uma percepção maior do grupo como algo único e, também, sensibilizar a pele, nos preparando para o próximo exercício.

Após o mencionado, a instrução dada foi a de concentrar em nossa respiração, ainda com os olhos fechados, como no exercício anterior. Sentir a diferença em nossos corpos com a inspiração e a expiração, e depois, leva-lo ao chão. Com a pele mais sensível, nossa capacidade de percepção do chão seria melhorada, nos ajudando a perceber também, o espaço a nossa volta. Com a nossa respiração, fomos também instruidos a emitir sons, quaisquer que fossem eles, tentando não nos prender a uma palavra, e sim, utilizar mais onomatopéias. Após essa parte do exercício, e com a instrução da mestra, começamos a ‘empurrar’ o chão, fazendo com que nos movessemos, como uma alavanca. Seguindo esse exercício de ‘empurrar’, fomos direcionados a tentar criar pontos de apoio utilizando partes do corpo, como por exemplo: se apoiar em seu joelho esquerdo e cotovelo direito, sustentando o resto do seu corpo nessa posição. Enquanto esse exercício era efetuado, a professora Renata utilizou de músicas para criar ambientação na sala; em um ponto do exercício, ouvimos também o som de um pássaro, várias pessoas do grupo comentaram que o pássaro aparentava estar dentro da sala, equanto outras, acreditavam ser parte da música.

Chegando ao fim do exercício, a mestra nos passou uma pequena, mas importante atividade: Anotar, transcrever, em nossos cadernos/folhas, as nossas percepções dos exercícios propostos. Nossa pele, o chão, a respiração, nosso corpo, todos foram tópicos apresentados para anotação, e posteriormente, a discussão em grupo, onde opiniões e pontos de vista sobre os exercícios do dia foram apresentados, concluindo mais uma aula de Consciência Corporal.

4 comentários:

  1. Gustavo, acho que você poderia comentar sobre quais eram os objetivos de fazer o exercício da chuva. Também faltou descrever aquela parte (entre este exercício e o das alavancas) em que nós de olhos fechados fomos sentindo o ambiente, emitindo sons, de acordo com a respiração etc.

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  2. Obrigado pelo feedback Camila, fiz uma edição com os pontos que você mencionou, agradeço o toque, visto que havia me esquecido de alguns pontos!

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  3. Gustavo, obrigada por descrever uma aula de maneira tão detalhada e empolgante. Gostaria apenas de acrescentar que neste momento: "Após essa parte do exercício, e com a instrução da mestra, começamos a ‘empurra-lo’, fazendo com que nos movessemos, como uma alavanca. Seguindo esse exercício de ‘empurrar’, fomos direcionados a tentar criar pontos de apoio utilizando partes do corpo, como por exemplo: se apoiar em seu joelho esquerdo e cotovelo direito, sustentando o resto do seu corpo nessa posição." você poderia ter esclarecido que nosso trabalho era em função do chão, no mais, meus parabéns e até a próxima.

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  4. Kárita, muito obrigado pela observação. Editei essa parte do texto para que ficasse mais claro que o ato de 'empurrar' se diz respeito ao exercício ainda no chão. Agradeço!

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