Aula do dia 12/11/2013

     Começamos a nossa quarta aula de Consciência Corporal com a apresentação do plano de ensino feita pela prof.ª Renata, que explicou a proposta do mesmo e abriu espaço para que expuséssemos nossa opinião. Debatemos também sobre os critérios de avaliação do primeiro período, onde toda a turma pôde sugerir formas de construção do processo avaliativo. Durante o debate, a prof.ª pediu que ficássemos de pé e fizéssemos uma roda. Propôs-nos olhar para o teto buscando contar os furinhos de sua estrutura e ao mesmo tempo colocar nossos pés paralelos um ao outro. Depois pediu que olhássemos para nossos pés para vermos qual o resultado. Essa foi uma forma de exemplificar um dos objetivos da disciplina. Finalizamos então o debate sobre o plano de ensino com a aprovação da turma. Após um breve intervalo, partimos para a parte prática, pois a discussão sobre a ultima postagem do caderno do nós – nosso diário de aula – ficaria para o próximo encontro.

      A prof.ª Renata primeiro demonstrou com a aluna Juliana como o exercício deveria ser feito: A primeira ação seria “estabelecer contato e confiança com o parceiro”. O exercício era feito em dupla, aonde um ficaria deitado no chão de barriga para cima enquanto o outro ficaria sentado frente a cabeça do(a) parceiro(a). Deveríamos, de forma calma, tocar o rosto da pessoa de modo a sentir seus ossos e percebe-los naquela estrutura. Depois tocaríamos o occipital – osso localizado na parte de trás e inferior do crânio - percebendo como o resto do corpo reagiria.

Logo após apoiaríamos a cabeça da pessoa em nossas mãos, conduzindo-a levemente e criando movimentos hora pequenos e hora amplos da mesma. Quando já estávamos a um tempo manipulando o crânio da pessoa, Renata colocava uma musica ao fundo para acompanhar o exercício. A prof.ª pediu que sentíssemos o peso da cabeça em nossas mãos e percebêssemos sua estrutura, para que o(a) parceiro(a) estabelecesse confiança com o condutor. Pediu também que, enquanto conduzíssemos o crânio da pessoa, prestássemos atenção também em nossa postura “para que o trabalho não fosse perdido”, e então deveríamos nos atentar em ficar numa posição confortável. Após um tempo conduzindo a cabeça do(a) parceiro(a), finalizamos o exercício devagar e a prof.ª pediu que aos poucos colocássemos a cabeça do(a) conduzido(a) no chão, procurando fazer isso de forma calma. A prof.ª então pediu que quem foi conduzido levantasse e andasse vagarosamente pela sala, percebendo o peso de sua cabeça e procurando manter o equilíbrio da mesma com o resto do corpo. Depois as posições foram invertidas: o conduzido agora conduzia e o condutor agora seria conduzido. Finalizando então o exercício, Renata pediu que todos deitassem no chão e sentissem o peso do corpo, o peso da cabeça; pediu que pouco a pouco empurrássemos o chão buscando equilibrar a cabeça e assim fossemos erguendo o corpo ate ficarmos de pé. Logo após pediu que andássemos pela sala percebendo o ambiente e mantendo a relação de equilíbrio e percepção do corpo e da cabeça. Exercício finalizado: partimos para a roda de conversa. Renata questionou quais haviam sido as sensações do exercício, como estava o corpo de cada um naquele momento, quais os medos sentidos na atividade, quais as reações do corpo aos estímulos dos movimentos do crânio, dentre outras perguntas mais.

    



     Ela falou também sobre a anatomia craniana, explicando que há uma “bandeja” que segura o crânio, que é o osso chamado Atlas; e também há um tipo de “pino” que permite a rotação do crânio: o áxis.

     Ela fez também uma observação dizendo que na mitologia, o Atlas é o deus grego que sustenta o mundo, enquanto na anatomia, é o osso que sustenta o crânio.

    

    Renata falou também sobre o esternocleidomastóideo, que é um musculo localizado na lateral do pescoço, e falou que, a rigidez do mesmo, é sinal de que não há relaxamento por parte do conduzido.

    Ao fim do debate a turma chegou a uma conclusão: cabeças são pesadas.