segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Aula do dia 24/11/2014: alinhamento, contração, equilíbrio e postura...

Na aula do dia 24 de novembro deste ano, fizemos alguns exercícios visando soltar a coluna, contração abdominal na região do baixo ventre, equilíbrio e postura...

Começamos, então, soltando a coluna e contraindo o abdômen na região de baixo ventre (região abaixo do umbigo): sentados, com as pernas flexionadas (joelhos apontando para o teto) e com as mãos apoiadas na região anterior da coxa, próximas aos joelhos,  íamos inclinando o corpo para trás até repousarmos completamente sobre o chão. Este repouso deveria ser o mais suave possível. Como o intuito era que o abdômen fosse a alavanca que permitiria tanto a descida, quanto o retorno à posição sentada, a professora nos orientava a quando sentirmos a contração do músculo abdominal durante a descida pararmos nesse momento por um tempo (boa dica para quando a descida estiver sendo brusca).

Fonte: supervaidosa.weebly.com

Dando continuidade, continuamos sentados (sempre atentos ao alinhamento da coluna), mas agora com as pernas flexionadas (joelhos apontando para as paredes) como se tentássemos encostar as laterais externas das pernas no chão (e alguns conseguem!) e os pés encostados um no outro, segurados pelas mãos. Assim, inclinávamos o corpo para um dos lados, com certo impulso, permitindo um giro e retorno à posição anterior → esta posição fora chamada de tartaruga.
Podíamos experimentar dar vários giros, como se fôssemos peões ou, ao completar um giro, dar outro no sentido contrário.
 
Fonte: www.taochia.pro.br

Alguém tem medo das bolas suíças? Pois bem, começamos a perder o medo delas nessa aula trabalhando alguns exercícios:

Primeiro: ajoelhados em frente as bolas, íamos colocando nossos corpos sobre ela, com as mãos apoiadas no chão, quase que em um engatinhar, porém, o intuito era avançarmos de modo que apenas os joelhos ficassem sobre elas. Nessa atividade, alinhamos o corpo, sendo que a posição das mãos um pouco inclinadas para dentro, as pernas juntas, rosto voltado para o chão, escápulas abertas e contração do abdômen, nos auxiliava no processo e, nos permitia melhor equilíbrio. Uma pausa na nova posição/postura, retornamos à inicial e repetimos o exercício.

Foto de Mariana de Abreu/ Modelo: Lucas Francisco

Segundo: já menos temerosos quanto à bola, tivemos como marco inicial desse exercício a nova postura apreendida (a do exercício acima). A partir desta, encolhemos nossos corpos – movimentávamos para trás - colocando-nos sobre a bola, como em posição fetal. Aqui, nos propusemos a trabalhar  rolamento de coluna, deixando-a  grande (expansão = posição inicial) e pequena (recolhimento = posição fetal). Quando em movimento inspirávamos, quando parados, expirávamos.

Foto de Mariana de Abreu/ Modelo: Lucas Francisco

Terceiro: deitados, braços abertos; seguramos as bolas entre as pernas (alguns mais próximos aos pés, outros mais próximos ao joelho o que implicaria em menor ou maior esforço), alongamos as pernas (sola dos pés para o teto) e giramos para um lado e para o outro. Ao mesmo tempo que alongávamos a região posterior das pernas, também trabalhamos contração de abdômen (e como trabalhamos!).

Foto de Lucas Francisco/ Modelo: Mariana de Abreu

Quarto: ainda deitados, com as pernas flexionadas, apoiamos os pés sobre as bolas e elevamos o corpo – da região torácica aos quadris – como se quiséssemos tocar o teto com a região anterior do corpo. Trabalhamos agora a região anterior das pernas e, novamente, contração de abdômen (e podem ter certeza que foi muito mais que no anterior.) Ah, não vale apoiar a bola nas paredes (eu fiz isso...rsrsr)

Foto de Mariana de Abreu/ Modelo: Lucas Francisco

Todos em forma (piada), quero dizer, um pouco mais conscientes em relação aos nossos [próprios] corpos, fizemos uma pausa para revermos as postagens anteriores dos colegas. Porém, antes disso abrimos um parênteses gigante e muitíssississississimo (como diria meu amigo Chaves, personificado por Roberto Bolaños – fica aqui a homenagem...) importante nessa vida discente: falamos de estágio, bolsas, organograma institucional tanto a nível de curso quanto a nível de universidade. Sobre a organização estudantil, sobre a apropriação de recursos que existem para nós...

É Renata, quem mandou a professora também estar diretora do instituto de artes?

Brincadeiras a parte, quem bom termos esse espaço de diálogo discente-docente de detalhes que fazem toda diferença. E, que pena, roubando a expressão da professora, que ainda há figuras 'formigas' que querem apenas para si (apesar de que as formigas trabalham juntas...) enfim... vamos compartilhar (como fazemos nesse blog), acredito que nesse caso o que parece subtrair na verdade soma – mas é meu humilde pensamento, por hora...

Saímos do parênteses e voltamos para as postagens, a ideia era a de propormos ajustes ou, simplesmente, reforçarmos o que estava ok e/ou que o colega estava no caminho, que era por aí mesmo. Aqui as criticas/sugestões foram bem vindas, algumas até com canetas coloridas e voltadas  para outras possibilidades e, não apenas, para o que não foi dito/feito. Nos dividimos, então, em 05 duplas e nos debruçamos sobre as postagens referentes aos encontros dos dias 13/10, 20/10, 10/11 e 17/11.

Percebemos quão difícil é essa tal de comunicação: como colocar em palavras o que executamos na prática? Como não deixar escapar detalhes – a mão assim ou assada, os pés em ponta ou apoiados no chão; a articulação do dedo tal e por aí vai – e ao mesmo tempo não tornar confuso o que se pretende explicar? Escrevo em primeira pessoa ou em terceira? Coloco minhas percepções, opiniões, trago algo de poético ou apenas faço uma descrição formal, pretensiosamente neutra?
Ao mesmo tempo, reiteramos a importância dos registros enquanto um acervo rico para nós, futuros atores-professores-oficineiros (e para os velhos também!)...

Algumas dicas (diquinhas):
- a bola suíça um pouco murcha, facilita!
- realizar cada exercício repetidas vezes (nós o fizemos!!!)
- observe seu corpo: o que cada exercício provoca, o que mobiliza, quais limites e potencialidades são descobertas...etc
- a respiração é importantíssima em cada atividade – em que momento inspirar e expirar?

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