Conversa:
Renata Tirou nossas dúvidas sobre o diário de leitura a ser entregue nesta mesma data. Nos explicou as formas de citação e regras da abnt, mesmo não sendo necessário a priori. Nos orientou também que devemos fazer auto citação nos diários do eu quando houver presença deles em nossos textos.
Dúvidas esclarecidas, formamos 4 grupos, alguns com quatro pessoas e outros com cinco. Cada um deles ficou em um canto da sala e Renata pediu para que cada um de nós ( um por vez) expandisse em todos os cantos do ambiente a letra I para que o som chegasse aos ouvidos de todos.
Prática:
Nos espalhamos pelo ambiente e deitamos, começamos a nos espreguiçar e respirar deixando todo o peso do corpo sob chão. Lentamente fomos levantando sentindo as articulações, movimentando-as até começarmos a criar novas formas de se mexer, logo em seguida Renata colocou músicas para deixarmos nossos impulsos nos levarem até perder totalmente o controle do corpo.
Pausa pra respirar: o exercício foi intenso!
Voltamos para a sala e o clima já era de relaxamento e muita respiração. Trabalhamos desta vez em duplas. Renata nos orientou a manipular as costelas de nossa dupla enquanto soltava o ar para sentirmos o movimento da respiração no momento em que a "caixa" enche e se esvazia, fizemos este exercício repetidas vezes.
Vimos ainda várias imagens de costelas: Costelas separadas: expiração. Costelas inchadas: inspiração. Cartilagens sustentação de vários músculos e costelas. Uma verdadeira aula de anatomia!
Para finalizar esta aula maravilhosa com chave de ouro finalizamos com aquecimento vocal e travas línguas:
Primeiro cantarolando a música do jacá com os sons de TRU (com a língua) BRU (com a boca)
ENE (língua no ceu da boca)
E então começou:
Eu tagarelarei
Tu tagarelarás
Ele tagarelará
Nós tagarelaremos
Vós tagarelareis
Eles tagarelarão
Depois:
Chão sujo, casa suja
chão sujo, casa suja
chão sujo, casa suja
Easy!
Por fim, cantamo todos juntos o hino: "manga, jacá,caju e cajá".
Gratidão!
Renata Meira (org.) e estudantes de Artes Cênicas da Universidade de Évora. Espaço de socialização de atividades, referências e reflexões de disciplinas de estudos do corpo em cursos de Artes Cênicas no Ensino Superior. Em 2019 está sendo realizada a disciplina Teatro Físico na Universidade de Évora. Este blog divulga as atividades das disciplinas de corpo do Curso de Teatro do Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia desde 2007.
Acho importante citar que no exercício do "i" fomos percebendo várias formas diferentes. Umas pessoas faziam o som mais nasal, outras tinham muito fôlego, algumas respiravam na caixa alta e acabavam com pouco fôlego. Percebemos também a oscilação no som do "i", algumas pessoas conseguiam passar o som para cima e voltar.
ResponderExcluirTanto no exercício o ''i' quanto em outros exercícios vocais, o apoio do diafragma é essencial para a projeção da voz.
ResponderExcluirAcrescento que a prof Renata também diferenciou os vibradores dos ressonadores e que ambos independem do tom agudo ou grave. Que a respiração inadequada é aquela que te deixa tensa e que existem várias formas de respiração e que a melhor varia com o que você precisa no momento.
ResponderExcluirÉ importante salientar o quanto foi indescritível o segundo momento articulação pelo espaço com a canção mais intensa, foi muito inspirador por um único momento pude sentir e ver com outros olhos o teatro e sua forma de aprendizagem. O que me parece ser tão lúdico se torna tão real a ponto de ser tocado e transcendido, os colegas já não tinham fomas humanas mais, as cores se misturavam a impressão que tive era de estar entrando no "Pais das Maravilhas", talvez porque seja muito fã sim talvez, no entanto o que me leva a refletir o quanto ainda estamos cegos ou o quanto ainda não podemos enxergar. "O essencial é invisível aos olhos" (Antoine de Saint-Exupéry - Pequeno Príncipe).
ResponderExcluirQue lindo amigo, também compartilhei desta experiência que transcende.
ExcluirAcho legal acrescentar que alguns alunos perceberam a diferença entre uso da voz mais nasal e o uso dela na caixa torácica.
ResponderExcluirApós o exercício de impulsionar o corpo pelo espaço, a professora passou outro, o de inspirar em um passo e expirar em quatro passos.
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