quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Relatório da aula do dia 29 de Novembro de 2017 - Turma Y


 Iniciamos a aula do dia 29 de Novembro aquecendo nossos corpos. De "surpresa", Renata começou a tocar o tambor do Cacuriá e todos tiveram que despertar o processo a partir do local e posição que estavam. A primeira cantiga do dia foi o ''Bole-Bole''.

Imagem I = Bole Bole

 A segunda cantiga do dia foi "Avoou". Renata cantou primeiro os versos usuais da canção e na segunda rodada improvisou a seguinte quadra:

''O semestre tá acabando;
Vamos chegar no final.
Terminar esse processo;
Pra descansar no natal.'' 

 A terceira canção trabalhada no aquecimento foi "Cachoeira"; a quarta foi a retomada da "Galinha Jurema". 

Vídeos I e II = Galinha Jurema

 O quinto canto foi inédito. Trabalhamos "Perdigou o meu Jacá". Primeiro treinamos a coreografia e a disposição de pés (direito na frente, esquerdo atrás) a partir do ritmo e depois aprendemos a letra: 

''No meu jacá tem: (Puxador)
Manga, jaca, caju e cajá. (Coro) (4x) 
Ou venha ver, o que leva o meu Jacá:
Leva pedra, concha, conta;
Leva trança do chocalho;
Do mar, o marulhar;
Do canto, cantarolar. (Puxador depois Coro)'' 

Áudio I = Aprendendo a letra 
Áudio II = Primeiras tentativas do grupo 
Áudio III = Aumentando a velocidade 
Vídeo III = Perdigou o meu Jacá 

 Com o fim do aquecimento, Renata entregou folhas de sulfite para cada um dos alunos e esses retomaram o desenho do esqueleto, realizado no começo do semestre, na primeira aula de Consciência Corporal (30/Agosto/217). Os alunos tiveram que redesenhar a maneira como observam o próprio esqueleto, sendo o mais consciente possível; tentando destacar que evoluções corporais sensoriais percebeu ao longo do semestre, incorporando essas novas informações ao novo desenho. 

Imagens II e III = Desenho do Esqueleto 

 Os alunos tiveram comentários diversos: alguns acharam que fizeram apenas desenhos artísticos, outros que conseguiram destacar a evolução corporal no esqueleto e alguns outros acharam que o desenho não demonstrou nada novo. 

 Após as experiencias sensoriais, a aula se reconfigurou para um debate/conversa. Renata fez a devolutiva das atividades realizadas durante o semestre: o texto rascunho do Ensaio e as famosas frases que os alunos dizem ao fim das aulas Conversamos então sobre como serão os próximos dois encontros de performances e a entrega final do Ensaio. Essas avaliações ocorrerão para que todos reflitam e tenham a oportunidade de demonstrar seu processo de evolução corporal, refletindo a trajetória de possível transformação durante o semestre, percebendo também os próprios vícios de movimentação, dúvidas, inquietações e dificuldades. As performances devem ser diversas e refletir parte da personalidade de cada estudante e terão duração de 10 minutos para cada estudante. Já o Ensaio Final deverá ter entre 8 e 10 mil caracteres e ser entregue cópia física e digital. 

 Renata então nos apresentou uma frase filosófica "você deve saber o que sabe e saber o que não sabe" apenas assim poderemos continuar nos questionando e evoluindo durante as experimentações do curso. 

 Por fim, discutimos o texto ''A Mulher Desencarnada'' de Oliver Sachs, o que é a propriocepção e como ela funciona e como o ator se beneficia dessa. Debatemos também, a partir de um comentário feito por Dandhara, a cinestesia (sentido da percepção de movimento, peso, resistência e posição do corpo, provocado por estímulos do próprio organismo) e a sinestesia (cruzamento de sensações; associação de palavras ou expressões em que ocorre combinação de sensações diferentes numa só impressão) a partir de conceitos como o equilíbrio, postura, o toque, a sensibilidade, a experiência e a percepção.


Texto por: Dennys Roberty Meneses Evangelista

As transcrições das quatro primeiras cantigas utilizadas no aquecimento não foram adicionadas aqui mas estão presentes em relatórios anteriores.

Significado de Cinestesia e Sinestesia a partir do Dicionário Google.

Link para acesso dos Áudio, Imagens e Vídeos compartilhado no grupo do whatsapp.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Os textos do semestre que dialogam com a experiência



Para facilitar o acesso aos textos que devem dialogar com sua experiência no texto no qual cada estudante vai apresentar uma perspectiva ou um recorte de seu processo, colocao abaixo, novamente, os textos acessíveis pela internet.

Consciência Pelo Movimento de Moshe Feldenkrais

A Mulher Desencarnada de Oliver Sachs



A educação somática e os conceitos de descondicionamento gestual

autenticidade somática e tecnologia interna.


domingo, 26 de novembro de 2017

Aula com Paulina

Quem ficou de postar esta aula?
Eu tenho muito interesse em saber o que foi e como foi trabalhado.

Caso ninguém tenha se preparado,
proponho uma descrição colaborativa.

Este é o primeiro passo...
Quem vai seguir daqui?

Lais Emília:

Não sei se alguém ficou encarregado de postar, mas segue minha observação sobre a primeira parte da aula:
Começamos a aula com a musica "escorregou, foi na ladeira " com uma alteração na letra, mudamos para " saiu requebrando com as mãos na cadeira". Algumas vezes a Paulina puxou o escorregou antes da hora, para ver a prontificação do grupo, porem aconteceram algumas quedas, pois o grupo não estava preparado. 
Em seguida aprendemos uma dança indígena em roda, que trabalhava tanto o ritmo quanto o envolvimento do grupo pois tínhamos que estar conectados, nos olhando enquanto dançávamos. 
Deitamos no chão e deixamos nossos corpos pesar no chão por um certo tempo, quando já estávamos totalmente concentrados e desconectados do nosso corpo como ele é, redescobrimos cada parte dele, como um bebê renascemos, observando as mãos, os pés, porem ainda deitados, aos poucos fomos nos desenvolvendo, primeiro descobrindo como ficar de bruços, que é uma das primeiras descobertas do bebê, percebendo o peso da cabeça, e aprendendo como fazer ela se sustentar. Em seguida aprendemos como engatinhar, como sentar, como tentar ficar de pé e por fim andar, primeiro andar como um primeiro passo, e pouco a pouco andar como andamos no nosso cotidiano. Andamos no espaço observando uns aos outros, concluindo o exercício.

Maria Eduarda:

Além do que a Lais citou, também fizemos o "Pra Dentro e Pra Fora" em que em duplas, ambos devem deixar o peso cair para o centro sustentando-se um corpo no outro, ou se sustentarem no centro e deixar o peso cair para trás.
Trabalhamos resistência também, em que uma pessoa demonstrava que ia mover determinada parte do corpo e sua dupla colocava a mão nessa parte para criar uma resistência para que a que está se movendo tonifique essa parte do corpo. Em seguida, fizemos sozinhos sem a dupla.
Foi feita uma interação com a parede também: para dentro e para fora, tonificação, movimentação.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Relatório da aula do dia 8 de Novembro de 2017 - Turma Y

Começamos a aula dançando e cantando a musica do "Bole Bole", para aquecermos. Depois desse aquecimento a professora colocou uma música para ajudar no exercício de "investigação" das articulações do corpo e seus movimentos. Em seguida, ainda com música, cada pessoa fazia um movimento para lubrificar as articulações: alguns deitados, outros em pé, mexemos mãos, braços, pés, coxas, pescoço e toda parte do corpo que conseguíamos.

Resultado de imagem para mexendo as articulações
Cada um ia se percebendo no espaço conforme o exercício de locomoção foi proposto. Essa movimentação é interessante pois dava pra perceber nosso corpo descolando e nossa atenção com todos a nossa volta. Era importante essa percepção das pessoas ao nosso lado, mas tínhamos que tentar não desviar o foco dos nossos movimentos, para não ficar com ações repetitivas. Pontos importantes para se perceber era a nossa respiração, visceralidade, sentimentos e sensações.

Depois de todas essas percepções do corpo e movimentações do mesmo, sentamos para fazer nossas anotações sobre alguns pontos que a professora citou: Concentração, Pensamentos, Imaginação, Memória, Conflitos e Descobertas. Primeiro cada um anotou sobre esses pontos em seus cadernos e depois começamos a discutir juntos sobre esses aspectos. A roda de conversa foi muito produtiva e muitos conseguiram dizer o que sentiu ou o que imaginou no momento da atividade. A professora quis saber nos nossos sentimentos, das nossas imaginações e quem não conseguia se concentrar por algum motivo. Algumas pessoas falaram que sentiram enjoo na parte de sentir as vísceras com determinadas movimentações. Outras pessoas disseram que perdiam o foco e não conseguiam se concentrar totalmente na atividade. Outras concluíram que a atividade fez muito bem ao corpo.

Sobre as imaginações, foi muito interessante perceber como algumas pessoas conseguiram pensar que estavam em outros lugares, como a Karina que relacionou-se com um avatar, sentindo como tudo aquilo fosse um organismo só, e outras sensações que sentiram também foram colocadas na roda. Por fim, podemos concluir que é preciso se desconstruir, ser muitas coisas, ter muitos pensamentos e ações diferentes, porque se descobrir é maravilhoso.

Resultado de imagem para pessoa em movimento

Autoras: Isabella e Lisandra.



domingo, 29 de outubro de 2017

Relatório da aula do dia 27/10/2017 - Turma Y

          Começamos falando sobre o texto que a professora pediu que vai ser usado como base para o trabalho final do semestre. Depois nos reunimos para ajudar os colegas a acrescentar algumas informações que estavam faltando nos últimos relatórios.

          Sentamo-nos em dupla para realizarmos um exercício no qual um da dupla se deitaria enquanto o outro realizaria alguns movimentos propostos pela professora com a cabeça do outro componente da dupla. 



          Depois trocamos de lugar e fizemos de novo, fazendo assim com que ambos movimentassem as articulações presentes no pescoço e também sentissem alguns ossos presentes no crânio. Porém, a professora deixou bem claro que deveríamos sentir o peso da cabeça do colega e que prestássemos atenção se o músculo esternocleidomastoideo.





          Depois a professora nos entregou um bastão e nos fez trabalhar primeiro com a cabeça. Com o bastão teríamos que fazer em nós mesmos os mesmos movimentos que o outro colega realizou anteriormente. Depois ela pediu que a gente liberasse as articulações das mãos. Depois a gente foi movimentando os braços e a escapula até nos levantarmos por completo, explorando os diversos níveis segurando o bastão com os dois dedos médios.



          Voltamos a ficar em duplas e trabalhamos os níveis com as duas pessoas segurando dois bastões com os dedos médios sem deixar os bastões cair. Depois formamos três quartetos e um quinteto e repetimos o mesmo processo, ficando assim mais complicado para manter os bastões em movimento sem os deixarem caírem. Depois formamos dois grupos grandes, repetindo o processo e acabou dificultando mais ainda manter o equilíbrio dos bastões. Quanto mais aumentava os grupos, mais aumentava a nossa responsabilidade com o colega. Um grupo grande foi formado e acabou que ficou completamente difícil seguir os movimentos dos colegas sem a queda do bastão.

          Depois desse exercício cantamos e dançamos quatro cirandas. 

Lua Cheia

Foi numa noite de lua cheia
Dancei ciranda na beira do mar
E as estrela era o brilho dos olhos dela
A mulher mais bela
Sereia do Mar

As onda vem, as onda vai
É no balanço deste mar que eu vou
Vou escrever onome dela na areia
Oh minha sereia, oh meu grande amor 

O Careca

Disse o careca passando a mão na cabeça
Se meu cabelo crescesse não mandava cortar não
Os cabeludo andam aí mandando brasa
Dizendo a Luiz Gonzaga: Deixe meu nome de mão!

Cirandeiro Ó

O cirandeiro, cirandeiro ó
A pedra do seu anel brilha mais do que o sol

(ciranda para cantar versos improvisados e/ou sabidos)


Ciranda do Rio

Vai ciranda do rio
Vem ciranda do mar

Mergulha, mergulha na ciranda do rio
Mergulha, mergulha na ciranda do mar.




Depois retornamos ao “escorregou”, A galinha Jurema, cachoeira, bole-bole.

Escorregou

“Escorregou, (puxador)
Foi na ladeira. (Coro) (2x)
Saiu remexendo com a mão nas ‘cadeira’. (4x)”

A Galinha Jurema

“Adelina, diacho, cadê meu melão? (puxador)
A galinha comeu, a galinha comeu! (coro)
O meu melão tão madurinho. (puxador)
A galinha comeu, a galinha comeu! (coro)

Deu meia noite,
Eu saí a procurar
A galinha Jurema
Eu hei de achar. (2x)”

Cachoeira

“Cachoeira, Cachoeira (Puxador)
Cachoeira, Cachoeira (Coro)
Quero me banhar nas águas do rio, nas águas do mar (Puxador)
Quero me banhar nas águas do rio, nas águas do mar (Coro)
Quero ver a sereia Iara a cantar (Puxador)
Quero ver a sereia Iara a cantar (Coro)
O nas águas do rio, nas ondas grandes do mar (Puxador)
O nas águas do rio, nas ondas grandes do mar (Coro)”

Bole - Bole

“Tu não me mexe, tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole. (Puxador)
Tu não me mexe, tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole. (Coro)
Oi tu não me mexe, oi tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole. (Puxador)
Tu não me mexe, tu não me bole, que eu tenho a junta do meu corpo toda mole. (Coro)”

Nomes: Elizabete Gomes Moreira dos Santos e Lais Barbosa dos Santos

Referências Bibliográficas

https://www.youtube.com/watch?v=O_lW27IRSoc - 

Músculo ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO: Nomenclatura, origens, inserção e ações - Anatomia - VideoAula 160


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Registro da aula do dia 11 de outubro de 2017 – Turma Y

Registro da aula do dia 11 de outubro de 2017 – Turma Y

Na última quarta-feira, aprendemos um pouco sobre o fêmur, a tíbia e o menisco. Os dois primeiros são ossos da perna (sendo o fêmur o maior osso do corpo humano a sustentar peso, e a tíbia, o segundo).
Vimos que o menisco é uma estrutura cartilaginosa em formato de meia lua, localizado no joelho, com a função de auxiliar no seu deslizamento e lubrificação.



 Após esse estudo, discutimos sobre a finalidade das canções trabalhadas em aula até o momento. Dentre essas funções se destacam: Mostrar aspectos até então desconhecidos da nossa cultura e das religiões de matriz africana, origens do povo brasileiro; preparar e flexibilizar nosso corpo para um conhecimento mais aprofundado dele mesmo durante as aulas. Cantamos, dançamos e aprendemos uma nova música:

"Adelina, diacho, cadê meu melão? (puxador)
A galinha comeu, a galinha comeu! (coro)
O meu melão tão madurinho. (puxador)
A galinha comeu, a galinha comeu! (coro)

Deu meia noite,
Eu saí a procurar
A galinha Jurema
Eu hei de achar" (2x)

Fizemos também alguns exercícios, como o do João Bobo (em trios e em grupos de seis pessoas) e o de nos moldarmos.
O jogo do "João Bobo" nos permitiu explorar o nosso corpo e o dos colegas em relação a tamanho, massa e maleabilidade. O interessante desta prática é que ela também exercitava a capacidade de confiar, especialmente para as pessoas mais altas e pesadas. Foi muito difícil se entregar totalmente enquanto sendo João Bobo no exercício.

Para este exercício foi utilizado a canção:

“Escorregou, (puxador)
Foi na ladeira. (Coro) (2x)
Saiu remexendo com a mão nas ‘cadeira’. (4x)”

No encerramento da aula, tivemos que nos dividir em trios, escolher uma pessoa para se deitar entre essas três, e moldá-la do modo que fosse mais fácil para ela se levantar. Neste exercício a pessoa começaria deitada e os outros dois deveriam levantá-la sem que a mesma exercesse qualquer tipo de força ou auxílio para os dois. O interessante deste jogo, foi a possibilidade de analisar quais apoios são necessários para que cada movimento do corpo seja efetuado com maestria e de onde podemos dosar a força feita em nossos movimentos. 

Bruno César e Maria Letícia

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Registro da aula de 4 de outubro 2017 [Turma Y]





Começamos a aula aquecendo as articulações através da música mole-mole, quem sabia a música puxava e o restante da turma respondia, logo em seguida foi proposto que 3 pessoas se dispusessem a puxar a música enquanto o restante continuava o aquecimento, não houve uma escala programada de quem iria cantar, apenas quando um saia outro entrava, passamos a conhecer mais sobre a personalidade de cada um como puxador, da sua forma de cantar, de brincar, em ritmos diferentes, tons diferentes.

Cantamos também a música do Gavião movimentando a nossa escápula, o que já havíamos trabalhado anteriormente, a novidade foi que levamos uma quadrinha relacionada as aulas que trabalhamos até o momento e na segunda parte da música tínhamos que mostrar para a turma um a um, de forma espontânea, sem ordem especifica, o nosso verso. Aprendemos muito a questão de ritmo além de que compor a estrofe nos trouxe novas noções e conhecimentos pois ela deveria ter a métrica de 7 fonemas e 4 versos com rima alternada no segundo e quarto verso. Desenvolvemos a questão rítmica, sobre a tônica nas frases, trabalhando juntos conforme a necessidade que se apresentava em cada nova composição. Sobre tudo nos divertimos muito com a criatividade de cada um, com as lembranças do que já trabalhamos e com a diversidade de cada composição.
 

Fui compor uma quadrinha

Mas eu nunca sei rimar

O pezinho tem arcos

Temos que articulas

                     Sara Bernardes     
                                                                                                                                                                            

                                                                          
                                                                                                   Articulação lubrificada

                                                                                                   Aumenta movimentação

                                                                                                   Metatarso e ísquios

                                                                                                   Em exercícios de ação        

                                                                                                                        Maria Eduarda

Estudamos nosso corpo

Sempre a cantar e dançar

Se eu mexer o úmero e escapulas

Eu também posso voar

                                                                                              Tentei endireitar meu pé

                                                                                              E ele continuou doendo

                                                                                              Mas aprendi a sentar com os ísquios

                                                                                              E assim eu vou vivendo

                                                                                                               Gabriela Cristina

Quando todos já havíamos compartilhado nossa quadrinha cantamos e dançamos cachoeira, com a coreografia e por fim da parte musical aprendemos uma nova canção, um novo jogo que começava assim:

Caninana

O toco é grosso, a raiz é funda,

procurei q raiz lá no fim do mundo,

toco preto no caminho, levanta o pé

  se a moita mexer eu quero ver quem é.



A dança acontece em roda e nesse primeiro verso da música todos dançamos com um passo para frente e outro para trás, simultaneamente alguém sai da roda e entra no meio para desafiar alguém ou ser desafiado, nesse momento trabalhos a questão de construir um jogo, de criar uma pessoalidade para o seu jogador, no qual ele pode ser mais ousado, mais tímido, mais silencioso, tudo para construir uma tática para jogar, além de trabalhamos o contato olho com olho, intimidando o nosso adversário e se preparando para ele realmente começar  

Então há uma virada ritma, em que ela se tornava mais rápida, e o jogo realmente toma seu objetivo, que é pegar na canela do outro sem deixar que o adversário pegue a sua. Mesmo que um pegue a canela do outro o jogo não para até o final da segunda parte da música que é cantada e dançada ainda por quem está assistindo.

Eu fui no mato

 Ê caninana (coro)

Ponhar meu imbé

Ê caninana

 E a danada da cobra

 Ê caninana

Mordeu o meu pé

 Ê caninana

 Ela é cobra verde

Ê caninana

 Ela é cobra coral

 Ê caninana

 Ela é venenosa

 Ê caninana

 Ela vem me pegar



Fomos então ler os posts no blog feito na semana anterior pelos alunos, o primeiro que lemos foi sobre alinhamento postural, juntamos em pequenos grupos para escrever pergunta que temos sobre isso e escrevemos um parágrafo sobre a importância do alinhamento postural para a vida do ator, que no caso é de suma importância pois é o modo de cuidar do objeto de trabalho dele, lemos os outros posts falando ocasionalmente nossas duvidas para a professora, como por exemplo se a banana ajuda na câimbra e o que seriam os estalos nas articulações, a professora além disso nos informou que o post sobre o movimento e o sistema neuro sensorial estava confuso e nos prometeu esclarecimentos no futuro.  

Articulações: estrutura e diferentes formatos Tendões: função e formas Fuso muscular Câimbra Estalo nas articulações O movimento e o sistema neuro sensorial Alinhamento postural


Giovana Dinelli e Lais Emilia 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Universo acadêmico: oportunidade na Biblioteca

A Biblioteca da UFU vai oferecer no período de 23 a 27 de outubro 
algumas atividades relacionadas com a editoração acadêmica,
sugiro que vocês se organizem e façam uma ou todas as oficinas baixo:

  • Oficina de Normalização de Trabalhos Acadêmicos -Trabalhos Acadêmicos
  • Oficina de Normalização de Trabalhos Acadêmicos - Citações
  • Oficina de formatação de trabalhos acadêmicos - módulo básico

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Tendões

O Tendão é uma estrutura fibrosa, um cordão fibroso, constituído por tecido conjuntivo e faz parte do músculo estriado. Possui uma enorme resistência.


A função dessa estrutura fibrosa, o Tendão, é manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo, ligando o músculo ao osso ou a outras estruturas corporais. Esse equilíbrio ocorre através da transmissão do exercício muscular aos ossos e articulações, transmissão de força, garantindo o movimento.



É importante ressaltar que Tendão é diferente de Ligamento.  A função do ligamento é vincular osso com osso, garantindo a estabilidade do corpo. Já o tendão é responsável pelo movimento do corpo, ligando músculo com osso.




A Patologia mais comum relacionada a Tendão é a Tendinite. Essa patologia ocorre quando surge uma inflamação no tendão. Pode atingir o ombro, o pulso, o joelho, o cotovelo e o tornozelo.  




Um Tendão pode estar envolvido na flexão( tendão flexor) ou na extensão (tendão extensor), dependendo do local do corpo.

Tendão Patelar, Tendões das Mãos e dos Pés, Tendões do Cotovelo, são alguns tipos de tendões que existem no corpo, mas dentre eles destaca-se o Tendão Calcâneo.


Tendão Calcâneo – É o tendão mais forte do corpo, também conhecido como Tendão de Aquiles.  O ponto de inserção fica no calcanhar e nos  músculos superficiais posteriores da parte inferior da perna.




Autores: Eliza Gomes, Lais Barbosa e Reylla Garcia
Referencias Bibliográficashttps://conceito.de/tendao
                                                 http://www.ehow.com.br/lista-tendoes-corpo-lista_16324/


ESTALO NAS ARTICULAÇÕES

  Frequentemente nos deparamos com barulhos repentinos vindos das nossas articulações, seja por movimentos abruptos (bruscos), por estarmos parados há muito tempo, ou quando estalamos algumas regiões na busca de prazer e relaxamento. A ocorrência desses ruídos é intrigante e costuma nos levar a questionamentos a seu respeito, como: "esses sons são normais?" ou "há algo de errado com o meu corpo?". A partir desses questionamentos que surgiram durante nossas experimentações, fomos instigados a pesquisar respostas para tais indagações.


Reprodução: globoesporte.globo.com/eu-atleta/


  As articulações podem fazer uma variedade de sons, desde estouros, estalos, crepitações (som provocado por ossos fraturados) e até a moagem (som semelhante a moição de grãos/ossos se raspando). As articulações que estalam mais cotidianamente são as dos joelhos, tornozelos, costas, pescoços e dedos. Existem inúmeras razões do que leva a ocorrência desses barulhos, até hoje nenhum estudo foi por inteiro conclusivo. As três causas mais comuns de estalos são:
  • Escapando gases/vácuo: Os cientistas explicam que temos nas articulações uma cápsula articular, e dentro dela o líquido sinovial (composto por alguns gases como oxigênio, nitrogênio e dióxido de carbono), que nutre e lubrifica as articulações, facilitando o movimento ósseo. Quando você estala ou dobra uma articulação, essa cápsula articular é esticada. Isso gera uma diminuição da pressão nesse fluido sinovial, formando um vácuo no interior da articulação e fazendo com que os gases, agora menos solúveis no líquido, produzam bolhas. Essas bolhas são rompidas quando ocorre o alongamento excessivo da cápsula articular e com esse rompimento ocorre o som do estalo. Esses gases levam de 15 a 30 minutos para se dissolverem por completo no líquido sinovial. Isso explica o porque não é possível estalar os dedos da mão, por exemplo, continuamente.
Reprodução: teliga.net
  • Movimento das articulações, tendões e ligamentos: Quando uma articulação se move, às vezes ela altera o curso natural de um tendão ou ligamento. O estalo é ouvido quando esse tendão/ligamento retorna à sua posição original.
  • Condropatia Patelar: É o amolecimento ou desgaste na cartilagem que reveste a patela (rótula do joelho) causado por motivos mecânicos ou anatômicos. Atinge pessoas de todas as idades que apresentem desequilíbrio muscular com déficit de fortalecimento e/ou alongamento muscular nos membros inferiores. Também pode se desenvolver em pessoas que praticam musculação de forma exagerada ou mal orientada, ou em pessoas que subam e desçam escadas ou que permaneçam com os joelhos flexionados por um período prolongado.
Reprodução: meujoelho.com.br


  Mas nem todos os estalos estão ligados às articulações. Alguns deles ocorrem nas chamadas fáscias (camadas mais profundas da musculatura). Quando a fáscia é estimulada de maneira errada, principalmente em pessoas sedentárias, ela gera os estalo (a partir de processo semelhante ao da cápsula articular).
Reprodução: miofascialrio.com.br


 Em geral, pessoas que têm encurtamento muscular e são sedentárias são mais suscetíveis aos estalos, pois suas articulações estão mais sobrecarregadas, menos preparadas para cargas. Os estalos também são muito comuns em adolescentes e são resultado do chamado estirão de crescimento: os músculos são menores do que deveriam e acabam por não acompanhar o crescimento ósseo.


  Caso a pessoa esteja sentindo dor quando suas articulações estalam, um profissional de saúde deve ser procurado. Apenas um especialista sabe o motivo do aparecimento do barulho seguido da dor e o que fazer para aliviá-los. 




RELAXAMENTO

  Muitas pessoas têm como costume estralar os dedos no dia-a-dia. Fazem isso quando estão ansiosas, nervosas, para relaxar, liberar a tensão e até mesmo para simplesmente ouvir o som típico dos estalos. Quando se dão conta essa atividade já se tornou um hábito inconsciente.


Reprodução: someecards.com


  Quando as articulações são manipuladas, os órgãos do tendão de Golgi (um conjunto de terminações nervosas envolvidas no movimento) são estimulados e os músculos em torno da articulação causam uma sensação de relaxamento, sendo esse o principal motivo que algumas pessoas estalam suas articulações.


Reprodução: storyfilter.com

 Os estudos acerca dos estalos dos dedos também não se mostram conclusivos. No entanto sabemos que todo excesso, por mais que não seja doloroso, pode eventualmente causar algum tipo de dano. Quando o estalo deixa de ser um processo fisiológico e se torna voluntário pode causar danos ao tecido mole da articulação, na cápsula articular, no atrito ósseo e até diminuição da força.

 Porém, uma confirmação é certa: os estalos não engrossam os dedos, como está no nosso imaginário popular. As articulações ficam mais grossas com a idade, independente se há ou não ressaltos. Outra observação também é que após o estalo, a articulação tem um aumento significativo de amplitude de movimento, mesmo que momentâneo.

Reprodução: someecards.com

 No entanto, o estalar do pescoço não é muito recomendado. Estalos constantes nessa região significam que você é hiper-móvel ou há muito espaço e suas articulações podem sair do alinhamento. Os músculos ao redor das articulações do pescoço podem apertar demais para segurá-las no lugar, podendo causar tensão no pescoço. Assim, enquanto estalar suas articulações não vai te causar uma artrite, as chances são de que você esteja contribuindo pelo menos para um torcicolo leve todos os dias.

Reprodução: obaoba.com.br




TEXTO ADAPTADO POR BEATRIZ VERGARA, DENNYS EVANGELISTA E INGRID NOGUEIRA.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARAUJO, Paulo Henrique. Condropatia Patelar. Meu Joelho, 2016. Disponível em: <http://www.meujoelho.com.br/condropatia-patelar/>. Acesso em: 02 set. 2017.

DANIELI, Marcos Vinicius. Qual é a origem dos ''estalos'' das articulações? Bonde, 2010. Disponível em: <http://www.bonde.com.br/saude/duvidas/qual-e-a-origem-dos-estalos-das-articulacoes--160955.html>. Acesso em: 30 set. 2017. 

LENZI, Sandro. Porque ocorre a crepitação articular? Sandro Lenzi, 2016. Disponível em: <https://www.sandrolenzi.com.br/crepitacao-articular/>. Acesso em: 29 set. 2017.

REDAÇÃO INCRÍVEL. Por que não devemos estalar os dedos? Incrível. Disponível em: <https://incrivel.club/criatividade-saude/por-que-nao-devemos-estalar-os-dedos-13255/>. Acesso em: 02 set. 2017.

REDAÇÃO MINHA VIDA. Estalos só preocupam quando causam dor. Minha Vida, 2016. Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/materias/4959-estalos-so-preocupam-quando-causam-dor>. Acesso em: 30 set. 2017.

REDAÇÃO SAÚDE MELHOR. Estalar os dedos faz mal? Saúde Melhor. Disponível em: <https://www.saudemelhor.com/estalar-dedos-faz-mal/>. Acesso em: 02 set. 2017.

SIMÕES, Ana Paula. Por que as articulações estalam? Veja os motivos e saiba se são prejudiciais. Globo Esporte, 2015. Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2015/03/por-que-articulacoes-estalam-veja-os-motivos-e-saiba-se-sao-prejudiciais.html>. Acesso em: 30 set. 2017.