quarta-feira, 25 de abril de 2018

Aula dia 24 de abril de 2018

Conversa:

Renata Tirou nossas dúvidas sobre o diário de leitura a ser entregue nesta mesma data. Nos explicou as formas de citação e regras da abnt, mesmo não sendo necessário a priori. Nos orientou também que devemos fazer auto citação nos diários do eu quando houver presença deles em nossos textos.
Dúvidas esclarecidas, formamos 4 grupos, alguns com quatro pessoas e outros com cinco. Cada um deles ficou em um canto da sala e Renata pediu para que cada um de nós ( um por vez) expandisse em todos os cantos do ambiente a letra I para que o som chegasse aos ouvidos de todos.

Prática:

Nos espalhamos pelo ambiente e deitamos, começamos a nos espreguiçar e respirar deixando todo o peso do corpo sob chão. Lentamente fomos levantando sentindo as articulações, movimentando-as até começarmos a criar novas formas de se mexer, logo em seguida Renata colocou músicas para deixarmos nossos impulsos nos levarem até perder totalmente o controle do corpo.

Pausa pra respirar: o exercício foi intenso!

Voltamos para a sala e o clima já era de relaxamento e muita respiração. Trabalhamos desta vez em duplas. Renata nos orientou a manipular as costelas de nossa dupla enquanto soltava o ar para sentirmos o movimento da respiração no momento em que  a "caixa" enche e se esvazia, fizemos este exercício repetidas vezes.
Vimos ainda várias imagens de costelas: Costelas separadas: expiração. Costelas inchadas: inspiração. Cartilagens sustentação de vários músculos e costelas. Uma verdadeira aula de anatomia!

Para finalizar esta aula maravilhosa com chave de ouro finalizamos com aquecimento vocal e travas línguas:
Primeiro cantarolando a música do jacá com os sons de TRU (com a língua) BRU (com a boca)
ENE (língua no ceu da boca)
E então começou:
Eu tagarelarei
Tu tagarelarás
Ele tagarelará
Nós tagarelaremos
Vós tagarelareis
Eles tagarelarão
Depois:
Chão sujo, casa suja
chão sujo, casa suja
chão sujo, casa suja

Easy!

Por fim, cantamo todos juntos o hino: "manga, jacá,caju e cajá".

Gratidão!




terça-feira, 24 de abril de 2018

Aula dia 12 de abril de 2018

     A aula acontece no Lie(sala de interpretação) Bloco 3M, a professora Renata pede ajuda à alguns alunos para levar os materiais que serão usados na aula.
     Todos alunos já em sala fazemos um círculo,  cada aluno pega uma bolinha,  Renata pede para colocarmos a bolinha em baixo de um dos pés fazendo movimentos circulares,  lembrando sempre de ter o pé de apoio firme, dedos sempre abertos frizando os arcos do pé,  a bolinha estimula novas sensações na musculatura do pé. Trocamos os pés,  a bolinha agora está no pé que anteriormente era o pé de apoio. Depois de alguns minutos devolvemos as bolinhas e partimos para o próximo exercício.
     Em seguida, é proposto atividades com um pequeno bastão(que possuí 50cm aproximadamente), ainda em círculo trabalhamos o direcionamento dos íquios* do bumbum, com a ajuda do bastão encontramos os íquios fazendo movimentos semelhantes ao que fazemos quando estamos sentados direcionando pra cima e para baixo, mantendo os pés SEMPRE paralelos e obtendo apoio. Depois andamos pela sala para relaxarmos o corpo. A professora passa aluno por aluno ensinando a forma correta de fazer a atividade.
     Ao andarmos pelo espaço, Renata pede que coloquemos o bastão na nuca e segure-o com as duas mãos sempre caminhando pela sala. Fazendo movimentos rotativos e olhando para os lados. Após um tempo encerramos essa atividade e guardamos os bastões.
     Refazemos o círculo,  como nas postagens anteriores o exercício agora é trabalharmos voz, corpo e principalmente atenção. Começamos todos cantado a seguinte música :

"É um savero sapipi
É um savero sapi
É um savero sapipi
É um, é um, é um

Misclofi, taro tero tiro liro
clin clen clofe taro tero tiro ló flu flu
Misclofi, taro tero tiro liro
clin clen clofe taro tero tiro ló flu flu

isfungue isfungue isfungue
tibiribitibi, catabariungui."

como sempre alguns alunos tiveram dificuldades com o trava-língua. Renata lança um novo desafio, começamos cantando a música:

"Adelina diacho cadê meu melão?
(Puxador)
A galinha comeu, a galinha comeu!
(Coro)
O meu melão tão madurinho.
(Puxador )
A galinha comeu, a galinha comeu.
(Coro)

Deu meia noite,
Eu saí a procurar
A galinha Jurema
Eu hei de achar (2x)"

      E ainda é proposto passos para reproduzirmos de acordo com a música, há momentos que giramos com braços levantados, andamos pro lado direito e depois para esquerda e sempre indo ao centro da roda. Depois de muitas gargalhadas encerramos o exercício.
     Após uma pausa para bebemos água e irmos ao banheiro retornamos à aula. Renata abre em slide o blog, o momento é para sanar dúvidas sobre trabalhos, postagens e notas.
    Por fim, encerramos a aula comentando sobre o texto "A educação somática e os conceitos de descondicionamento gestual, autenticidade somática e tecnologia interna", são questionamentos, opiniões, hipóteses. Com um bate-papo descontraído encerramos nossa aula.

quios é um osso que constitui a zona inferior da pélvis (quadril) e que apoia o corpo quando estamos sentados.

Daniela Jaine

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Cronograma e Blogueiros


datatarefasblogueiro do dia
13 marçorecepção dos ingressantes
15 marçorecepção dos ingressantesajuste de matrícula
20 marçoaulaRenata Meira
22 marçoaulaAmanda Alves Akari de Mello
27 marçoaulaAna Carolina Rosa Perez
29 março
03 abrildebate do texto A educação somática e os conceitos de descondicionamento gestual, autenticidade e tecnologia interna de Débora Bolsanello. Anna Julia Justino Ehlerding
05 abril
10 abrilaulaGabriela Cristina dos Santos
12 abrilaulaDaniela Jaine Carvalho da Silva
17 abriller o texto Conceituar a experiência - de Renata MeiraFabio Guimarães e Melo
19 abril
24 abril19h - sala de Interpretação - visita à aula de Ana Wuo com palestra de fonoaudióloga

entregar o diário de leitura do texto Conceituar a Experiência de Renata Meira
Cássia Beatriz Resende Vieira
26 abriltarefa não presencial = elaboração do texto

até dia 25 de abril: ler as postagens que descrevem as aulas e inserir em comentário uma contribuição para a descrição feita pelo colega. 
não presencial
03 maioler o texto A mulher desencarnada - Oliver Sachs - do livro O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu.Karine Fernandes Goncalves
08 maioentrega dos textos parciais - primeiro prazoJulia Maria Souza da Silva
10 maio
15 maioentrega dos textos parciais - segundo prazo 90%Kayro Deivid Gomes de Oliveira Aguiar
17 maioaulaLucas Gabriel Cardoso Rios
22 maioler o texto O Papel do Corpo no Corpo do Ator" de Sônia Machado de AzevedoMarcos Paulo Pessoa Monteiro
24 maio
29 maioaulaRafaela Mayumi Yamamoto de Matos
05 junhoentrega dos textos comentados Roger Mendes Rocha
07 junhoDemonstrações Individuais -Bruno de Oliveira dos Santos Goes; Isabel Cristina Maitan; Anna Karla Victal Parreira
12 junhoDemonstrações IndividuaisCarla Beatriz da Silva; Maria Eduarda Gama Ferreira de Lima; ; Camila de Mattos Faleiros
14 junhoDemonstrações Individuais -Guilherme Dias Lima; Helen Giza de Moraes Pereira
19 junhoautoavaliação - entrega dos textos finais - primeiro prazo
21 junho
26 junhoentrega dos textos finais - segundo prazo - 90% da nota
28 junho
03 julhosemana de compartilhamento
05 julhosemana de compartilhamento
10 julho
12 julho
22 julhoprazo final para lançamento de notas e faltas

Aula 10/04

Relatório da aula do dia 10/04/2018 – Turma N  (1º Período)

Iniciamos a aula catando a música “Saveiro Sapipi” e ensinamos a letra e movimentos para aqueles que não sabiam. 
“É UM SAVEIRO SAPIPI
É UM SAVEIRO SAPI
É UM SAVEIRO SAPIPI
É UM 
É UM 
É UM 
MISCLOFI TAROTERO TIRULIRO 
KLIN KLEN COF TAROTELO TIRULÓ FLU FLU 
MISCLOFI TAROTERO TIRULIRO
KLIN KLEN COF TAROTELO TIRURILÓ FLU FLU 
ESFUNGUE 
ESFUNGUE 
ESFUNGUE 
TIBIRIBITIBI CATABARIUNGUE “

Começamos lentamente cantando e depois fomos aumentando pouco a pouco o ritmo e fazendo os movimentos juntos. Muitos tiveram dificuldades na parte “TIBIRIBITIBI CATABARIUNGUE” devido aos movimentos com a cabeça. Depois relembramos a música do Jacá:
No meu jacá tem
Manga, jaca, caju e cajá
No meu jacá tem
Manga, jaca, caju e cajá
Oi venha ver o que leva o meu jacá
Leva pedra, concha, conta
Leva a trança do chocalho,
Do mar, o marulhar,
Do canto o cantarolar.
Oi venha ver o que leva o meu jacá
Leva pedra, concha, conta
Leva a trança do chocalho,
Do mar, o marulhar,
Do canto o cantarolar.

Começamos a cantar a dançar a música, em seguida começamos a batucar com nossas mãos em nossas pernas, e o ritmo aumentando. Nesse instante a maioria ficou perdida e não conseguiram fazer tudo ao mesmo tempo (cantar, dançar e batucar). Quando terminamos a Profº perguntou como foi a experiência e uma aluna respondeu: “Não deu certo fazer os três juntos. O todo não estar com as palmas em conjunto fez com que eu me perdesse nas palmas também.”
A professora nos explicou que a mistura de todos aqueles elementos (cantar, dançar e batucar) pode ser chamado de coco de roda.
“O coco é um  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo" \o "Ritmo" ritmo típico da  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasil" \o "Região Nordeste do Brasil" Região Nordeste do Brasil. O som característico do coco vem de quatro instrumentos ( HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ganz%C3%A1" \o "Ganzá" ganzá,  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Surdo_(instrumento_musical)" \o "Surdo (instrumento musical)" surdo,  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandeiro" \o "Pandeiro" pandeiro e  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo" \o "Triângulo" triângulo), mas o que marca mesmo a cadência desse ritmo é o repicar acelerado dos  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Tamanco" \o "Tamanco" tamancos (que são usados para imitar o barulho do coco sendo quebrado). Porém, pode ser dançado descalço também. A sandália de madeira é quase como um quinto instrumento, talvez o mais importante deles. Além disso, a sonoridade é completada com as palmas.”                         Fonte:  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Coco_de_roda" https://pt.wikipedia.org/wiki/Coco_de_roda

História do Jacá: Era um amigo secreto e você tinha que fazer o presente para a pessoa que você tirou. Vitor tirou Henrique e queria fazer uma música para ele, porém Vitor não sabia como fazer. Então ele pediu ajuda de Henrique para conseguir, e assim surgiu a música do Jacá. 
Analisamos como nos comportamos com o acelerar o Jacá no máximo, cantando, dançado e batucando. Percebemos então, o tempo diferente das pisadas (vai volta pisa), alguns acrescentam (vai pisa, volta, vai pisa). E isso acaba entrando no campo da tecnologia interna “eu não consigo assim “. Vimos também que o modo com que o outro explica as vezes é melhor ou mais fácil da maneira que a professora explica.
2º momento da aula: sentamos para que a profº Renata nos mostrasse um pouco sobre “o que é um diário de leitura?” Ela nos explicou que o diário é diferente de uma resenha, resumo e fichamentos. O diário de leitura é um diálogo seu com o texto, é subjetivo. Ela elencou algumas características para um bom diário:
Partir da experiência própria, o que faz você lembrar a partir do texto. (Conhecimento de mundo)
Ter proximidade com o texto sem ler por completo, pegar algumas informações e pensar sobre elas. Qual sua estrutura: analítica? Poética? 
Leitura mais atenta, perceber os menores detalhes, se aprofundar na leitura; menos passiva (questionar o texto). 
Estamos em busca de conhecimento e não da verdade. 
O texto sobre “o que é um diário de leitura” foi postado pela professora Renata no blog:  HYPERLINK "https://conscienciacorporal.blogspot.com.br/2018/04/o-que-e-um-diario-de-leitura.html" \l "comment-form" https://conscienciacorporal.blogspot.com.br/2018/04/o-que-e-um-diario-de-leitura.html#comment-form
3º momento da aula: se separamos em dupla, uma pessoa deitada com a barriga para cima e a outra sentada a cima da cabeça de quem estava deitado. Nos foi proposto que conhecêssemos o rosto do outro, tipo uma massagem, indo do rosto até o pescoço. Até você conquistar a confiança da pessoa e fazer com que ela deposite todo o peso da cabeça em suas mãos. Assim você poderia conhecer os limites do outro, sentir o peso, e fazer traço no osso occipital (Osso occipital é um osso membranoso em forma de disco situado na parte traseira (posterior) e inferior do  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A2nio" \o "Crânio" crânio. Possui uma  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Abertura" \o "Abertura" abertura oval, o  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Foramen_magnum" \o "Foramen magnum" foramen magnum, por meio do qual a cavidade craniana comunica-se com a  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Coluna_vertebral" \o "Coluna vertebral" coluna vertebral.) 

Fonte:  HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_occipital" https://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_occipital

A tração no osso occipital dá espaçamento nas vertebras. Depois sentimos novamente o peso e exploramos os limites da pessoa, levantamos, uns pouco e outros muito, levamos para o lado, e quando percebíamos que a pessoa não estava depositando todo o peso sobre nossas mãos pedíamos para que ela relaxasse. E foi invertido as posições, quem estava deitado recebendo a “massagem” sentou para que pudesse fazer no seu parceiro (a). Quando terminado andamos pela sala para perceber qual a diferença do nosso corpo em relação a antes, muitos sentiram a cabeça mais leve, outros sentiram um pequeno desconforto.
Depois formamos uma roda e fizemos rolamentos com o corpo para frente, fazendo os ísquios se contraírem. Em seguida, fizemos exercícios com a bola de fortalecimento de abdômen. A maioria teve dificuldades para sustentar o abdômen: 

Foi feito três exercícios para o fortalecimento de abdômen, trabalhando bem a concentração, a maneira que colocamos nossas pernas em cima da bola, pois é algo que influencia o exercício, estar com as mãos paralelas aos ombros, coluna reta. 
Depois fizemos outro exercício, que necessitava de bastante concentração. Você inspirava e ia soltando o ar ao se enrolar em cima da bola, tinha que se sustentar 10 vezes.





Em seguida, ainda com a bola fizemos outro exercício, dessa vez tínhamos que “quicar” na bola e imaginar que a tração tivesse te puxando para cima, e ficar o máximo que conseguisse. “Quicava” três vezes e na última levantava e procurava outra bola, segue foto/vídeo de exemplo:



Terminamos a aula procurando nosso eixo, manipulando a cabeça através da tração. Temos que ficar “moles” por fora e sustentados por dentro. A luz foi apagada e música foi colocada. Cada um no seu tempo, em suas formas, em movimentos grandes e pequenos foi percebendo como era estar sustentado e não ficar com o corpo rígido, saber que há algo te puxando para cima, mas mesmo assim conseguir realizar os movimentos sem desestruturar. No final foi pedido que cada um falasse uma frase que representasse a aula. E assim, finalizamos a aula.

Gabriela Cristina dos Santos

terça-feira, 10 de abril de 2018

O que é um diário de leitura?


Anna Rachel Machado defendeu em 1995 a tese intitulada “O diário de leituras: a introdução de um novo instrumento na escola”, no Programa de Estudos Pós-graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem - LAEL, da PUC/SP, sob orientação da Dra. Maria Cecília C. Magalhães e, durante quase dois anos (09/1993 06/1995), sob a direção do Dr. Jean-Paul Bronckart, na Faculté de Psychologie et des Sciences de l’Éducation - FAPSE da Universidade de Genebra na Suíça.

Segundo a Profa. Dra. Anna Rachel Machado este “é um novo instrumento pedagógico, capaz de despertar o posicionamento crítico dos alunos diante dos textos e de enriquecer o debate com os professores em sala de aula”.

Ele é um instrumento para trabalhar a leitura de qualquer tipo de texto por meio de reflexões e reações que o leitor tem à medida que vai lendo, e que vão sendo registradas na escrita.

Ele se constitui como um novo espaço de diálogo do aluno com o texto, um espaço totalmente privado, onde ele pode adotar linguagem informal, sem se preocupar com "certo" ou "errado", de modo a se colocar livre e espontaneamente diante dos textos. Dessa forma, o diário de leituras permite que os alunos tracem seus próprios caminhos de leitores por meio desse diálogo, que é sempre único.

Ao mesmo tempo, são criadas as condições necessárias para a construção de um espaço de verdadeiras discussões sobre as reflexões dos alunos, o que permite sua reelaboração e refinamento.

Além disso, “os diários também podem servir como ponto de partida para a elaboração de outras atividades de produção textual, com os resumos e resenhas, conforme as necessidades dos alunos.”

Ao fazer um diário de leitura, diversas possibilidades se abrem para a apreensão dos textos. O autor do diário de leitura pode:

1. Levantar alguma hipótese sobre o conteúdo/idéias do texto.
2. Expressar/registrar algum tipo de reação/emoção frente ao conteúdo/às idéias do texto.
3. Apontar/indicar:
                      * O que é significativo para ele.
                      * Algum tipo de dificuldade. Dúvidas.
4. Relacionar idéias/aspectos do texto com suas experiências em sala de aula e em outras atividades corporais e acadêmicas.
5. Fazer/estabelecer relações entre o texto lido e outros textos.
6. Fazer reflexões.
7. Manifestar compreensão e/ou Incompreensão.
8. Sintetizar. Fazer paráfrases e/ou perguntas.
9. Concordar, discordar, questionar e posicionar-se diante do que lê.
10. Argumentar contra ou a favor de alguma questão.
11. Avaliar e/ou criticar.

Instruções para elaboração do diário de leitura

Elaboradas por Jorge Viana de Moraes, professor universitário em cursos de graduação e pós-graduação na área de Letras. Atualmente, doutorando em Língua Portuguesa e Filologia pela Universidade de São Paulo.


1. Observe o título do texto e registre no seu diário (sempre com frases completas):

- suas impressões: gostou ou não?
- tem vontade de ler?
- que tipo de texto espera encontrar? Sobre o que você acha que o texto trata?

2. Antes de iniciar a leitura, observe todas as informações - (verbais ou não-verbais) - que podem ajudá-lo a melhor compreender o texto: a última capa, a orelha, as notas sobre o autor, a bibliografia (se houver), o índice, etc. Anote tudo o que você julgar importante e as idéias que você for tendo a respeito do texto a ser lido (sempre com frases completas).

3. À medida que você for lendo, vá registrando (sempre com frases completas):

a) as relações que você puder ir estabelecendo entre os conteúdos do texto e qualquer outro tipo de conhecimento que você já tenha (livros ou textos que já leu, aulas, músicas, filmes, sua experiência de vida, etc.).

b) as contribuições que julga que o texto está trazendo para: qualquer tipo de aprendizado, o desenvolvimento de sua prática de leitura, o desenvolvimento de produção de textos, algum trabalho que vai realizar, etc.

c) sua opinião sobre o texto, sobre sua forma e seu conteúdo: vá discutindo as idéias do autor (concordando ou discordando, levantando dúvidas)

d) vá registrando as dificuldades de leitura que encontrar e anotando os trechos que não compreender ou aqueles de que mais gostar.

4) Sempre justifique suas opiniões!

            ***   ***   ***

A professora Anna Machado publicou dois livros sobre o Diário de Leitura

MACHADO, A. R. (1998) O diário de leituras. A introdução de um novo instrumento na escola. São Paulo: Martins Fontes, 263 p. tem resenha no endereço http://www.scielo.br/pdf/delta/v15n2/a08v15n2.pdf

No endereço http://www.parabolaeditorial.com.br/Diario.pdf encontramos o sumário e a primeira parte do livro Trabalhos de pesquisa: Diários de leitura para a revisão bibliográfica.

aula de 03 de abril -

 Aula 03/04/2018

A Professora Renata Meira inicia sua aula nos ensinando a letra de outra música trava-língua.

"É um savero sapipi
É um savero sapi
É um savero sapipi
É um, é um, é um

Misclofi, taro tero tiro liro
clin clen clofe taro tero tiro ló flu flu
Misclofi, taro tero tiro liro
clin clen clofe taro tero tiro ló flu flu

isfungue isfungue isfungue
tibiribitibi, catabariungui."

      Poucos alunos tiveram dificuldade no início da música, porém vários encontraram dificuldades com o final da canção, esquecendo do "flu-flu" e se enrolando no "tibiribitibe" e "catabariungui". Isso gerou risos entre a turma e pôde-se observar alguns colegas ajudando os outros com o trava-língua. Em seguida,  a professora nos mostra movimentos para fazermos com a boca, língua, pescoço, mãos, quadril e pés, seguindo o ritmo da canção.
Após esse exercício ela pede para nos sentarmos e nos mostra algumas mudanças no cronograma do semestre e logo começa a discussão do texto "A educação somática e os conceitos de descondicionamento gestual, autenticidade somática e tecnologia interna", de Débora Bolsanello.
Ela faz perguntas sobre o texto e foram surgindo dúvidas sobre o mesmo, uma delas é o que seria ao certo 'descondicionamento gestual'. A professora explica dando um exemplo com seu corpo, em seguida se levanta e vai para um lugar onde todos possam observá-la. Ela mostra como seu corpo se posiciona a partir da memória que ele tem do 'mais fácil', que são as manias que cada um adquire com o tempo, nos mostrando, pensando e reposicionando sua coluna, sustentando seu peso na pelve e conclui que o descondicionamento gestual é reconhecer essas manias que temos com as tensões do dia a dia e reequilibrar nosso corpo a partir disso.
Após a discussão da tarefa, a professora pede para lavarmos as mãos e ao voltar, ela nos mostra algumas imagens dos músculos do rosto.



FONTE: http://slideplayer.com.br/
Acesso em 04 abril 2018


   Mostrando isso, a docente instrui para pegarmos cada região (algumas precisaram que os dedos fossem dentro da boca para inibir o músculo da bochecha), a segurarmos, impedindo que o músculo faça seu 'caminho' quando o contraímos. Fazendo esse processo, em cada local indicado, alguns alunos relatam a experiência, uns dizem estar com dor de cabeça, outros com a sensação de leveza na face.
Ao concluir essa atividade, a professora nos pede para irmos em frente ao espelho, na mesma sala de aula, para fazermos "caras e bocas". Ela nos diz para usarmos todas as estruturas possíveis do rosto e passa as instruções de como a face deve ficar:

estreita e alongada;
redonda;
encurtada e larga;
olhos, nariz e boca concentrados no centro da face.

Assim, é pedido para sairmos de frente ao espelho e ela faz observações dizendo que conforme o que fazíamos com o rosto nosso corpo reagia de um jeito, o ombro encolhia, o pescoço ia pra frente, entre outros; tudo a fim de representar nossas faces.
Logo, é pedido que escolhamos um lugar na sala. Ela nos instrui a escolhermos formas do rosto e ir mudando lentamente para sentirmos as diferenças e as estruturas que estamos trabalhando. Ela coloca uma música e diz que não precisamos acompanhar o ritmo se não quisermos. Fazendo isso, as luzes sao apagadas e começamos a andar pela sala dando formas ao corpo e a face. Ficamos um tempo assim e vamos fazendo tais transições, algumas vão de mais tímidas a mais ousadas, outras de comum a imprevisíveis e então cada um vai se refazendo durante o exercício.
Ao final desse exercício, a professora nos pede para sentarmos e nos da um tempo para escrevermos no "Caderno do Eu", fazendo reflexão das sensações que sentimos e descobrimos ao longo do exercício. Renata pede para cada um dizer uma frase particular descrevendo a atividade e alguns reconhecem que precisam melhorar em alguns pontos, outros dizem ter se surpreendido com a imaginação, concluindo, então, a aula.

Anna Julia Justino Ehlerding



quinta-feira, 5 de abril de 2018

Próximas Aulas: datas, tarefas e blogueiros do dia




dataatividade ou tarefablogueiro do dia
10 abrilaulaGabriela Cristina dos Santos
12 abrilaulaIngrid Marcia Bonifacio Nogueira
17 abriller o texto Conceituar a experiência - de Renata MeiraFabio Guimarães e Melo

Alterado o dia da palestra com a fonoaudióloga para dia 24 de abril 
19h - sala de Interpretação - visita à aula de Ana Wuo com palestra de fonoaudióloga

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Relatório da aula do dia 27/03/18 - TURMA N (1º período)

Iniciamos a aula sentados em roda. Aprendemos com a professora Renata a utilizar o blog: como publicar o relato da aula e como editá-lo. Lemos o registro da aula do dia 20/03 e em seguida foi comunicado que na próxima quinta-feira (29/03) as duas aulas seriam com o professor Narciso, conforme foi combinado anteriormente.
A professora distribuiu bolinhas para todos e propôs que trabalhássemos três intensidades de toque entre a bolinha e um de nossos pés. A primeira intensidade foi apresentada como “toque de pele”, onde a atenção estava no sentir e despertar. De imediato algumas pessoas relataram que sentiam uma força reversa vinda da panturrilha da outra perna em repouso. Isso nos instigou a perceber o que acontecia no pé apoiado ao chão enquanto o outro era trabalhado. Um dos diversos apontamentos foi a sensação de queimação. Prosseguimos o estudo percebendo o equilíbrio e movimento do tornozelo. Nessa etapa, surge a descoberta e consciência dos maléolos.
Consideramos a diferença entre os dois pés no chão: o pé que havia sido trabalhado estava mais consciente, e a percepção entre os dois era diferente.
A próxima etapa de toque trazia enfoque no sentir a musculatura, flexibilidade. Sentir a “massa” da bola. Buscamos estratégias para trabalhar o metatarso em partes isoladas. Neste momento, percebemos que a perna de base estava mais relaxada e as tensões estavam melhor distribuídas pelo corpo. Interrompemos a prática para perceber novamente as articulações. Surgiu a sensação de que ainda estávamos trabalhando com a bolinha (memória da bolinha).
Partimos para a terceira qualidade de toque, que trabalharia ossos e articulações. A partir dela fomos levados a refletir sobre quantos ossos teriam nossos pés. Nos sentamos no chão e iniciamos a contagem pela manipulação com as mãos. Outros questionamentos surgiram, como “Como o maléolo articula (ou não) com o pé?” e “Quais seriam os limites das articulações”. Após um momento de reflexão, fomos convidados a esticar os pés e senti-los comparando as diferenças. Alguns relatos foram de sensação de pulsação no pé manipulado, tato mais sensível, aumento de temperatura, flexibilidade e sensação de espaço interno.
Após o trabalho de intensidade de toque, o foco se deu na quantidade de ossos que nossos pés teriam. As contagens foram variadas: 13, 8, 19, 27, 21, 23, 17... mas ao final todos teriam 26 ossos. Buscamos sentir isoladamente cada osso de cada dedo, totalizando 19 falanges. Estudamos os calcanhares, deslizamentos entre os ossos e que os pés estavam cada um com uma sensibilização. Os contrastes sensoriais trouxeram a percepção que o pé trabalhado protegia melhor a panturrilha e as forças estavam melhor distribuídas. A investigação de sensações também foi feita andando pelo espaço. Em seguida falamos sobre o conceito de "dor X estranhamento", uma vez que o estranhamento de sentir o trabalho muscular não se enquadra em uma dor que machuca, mas melhora.
O próximo estudo trabalhou o desenrolar do baixo ventre, com atuação da flexibilidade e força. Muitas pessoas tiveram dificuldade de sustentação pelo abdômen baixo, resultando em compensações por outras partes do corpo. A professora ressaltou a importância de entendermos os limites do corpo, e nos levou a praticar o exercício até onde nos sustentávamos sem perder o equilíbrio ou distribuir a força para pernas e ombros.
Após o estudo, sentamos no chão. No projetor foram mostradas diversas figuras da estrutura dos pés, cada uma apresentada minuciosamente. Reconhecemos nas imagens algumas estruturas que foram sentidas com a manipulação dos pés com as mãos. A estrutura do pé foi comparada aos arcos romanos em relação a sua forma e potência de sustentação. Conhecemos também os arcos do dedinho e do metatarso e a partir de todo o estudo durante a aula concluímos que um pé trabalhado e com maléolos organizados se torna flexível, atuante, servindo de alavanca e amortecimento.

Concluímos aula falando sobre a influência dos arcos dos pés nos joelhos, a relação do corpo com a gravidade e as forças que nos puxam para cima e para baixo ao mesmo tempo, sendo origem de apoios e projeções para o corpo. A finalização foi feita com enfoque na importância do trabalho corporal na nossa saúde, e com as seguintes reflexões: “A relação de postura (coluna vertebral) e postura (caráter social)” e “O trabalho do ator não é como um quadro que se termina de pintar. O trabalho do ator não fica pronto.”

domingo, 1 de abril de 2018

texto "a mulher desencarnada"

Boa noite! Pessoal, o link para baixar o livro "o homem que confundiu sua mulher com um chapéu" está aqui:

https://social.stoa.usp.br/articles/0016/2389/Sacks_Oliver_-_O_homem_que_confundiu_sua_mulher_com_um_chap.pdf

Boa leitura!!

Relatório de aula, dia 22 de março- Aprovação do cronograma; primeira improvisação somática. Turma N


  Entramos na sala de Interpretação, tiramos os sapatos, guardamos as bolsas/mochilas e nos sentamos para que a Profa Renata pudesse passar o cronograma das aulas com as datas e o aprovássemos em conjunto, o qual segue abaixo:
  • 03 de abril: Ler o texto A educação somática e os conceitos do descondicionamento gestual, autenticidade e tecnologia interna, de Débora Bolsanello.
  • 17 de abril: Ler o texto Conceituar a experiência, de Renata Meira.
  • 24 de abril: Sala de Interpretação - visita à aula de Ana Wuo com palestra de fonoaudióloga; entregar o diário de leitura do texto Conceituar a Experiência de Renata Meira.
  • 26 de abril: Tarefa não presencial: elaboração do texto.
  • 03 de maio: ler o texto A mulher desencarnada - Oliver Sachs - do livro O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu.
  • 08 de maio: Entrega dos textos parciais, primeiro prazo.
  • 15 de maio: Entrega dos textos parciais, segundo prazo (90%).
  •  22 de maio: Ler o texto "O papel do corpo no corpo do ator, de Sônia Machado de Azevedo.
  • 05 de junho: Entrega dos textos comentados.
  • 07, 12 e 14 de junho: Demonstrações individuais.
  • 19 de junho: Autoavaliação; entrega dos textos finais, primeiro prazo
  • 26 de junho: Entrega dos textos finais, segundo prazo (90%).
  • 03 e 05 de julho: Semana de compartilhamento.
  • 22 de julho: prazo final para lançamento de notas e faltas.

  Depois, a Profa Renata nos pediu para andar pelo espaço, percebendo nossos corpos, nossa respiração e após algum tempo, nos pediu para deitarmos no chão. Ela nos dizia para sentirmos a pressão que cada parte dos nossos corpos exercia no chão, sentir cada pedacinho, sem nos mover; para bocejarmos e suspirarmos caso desejássemos e ficamos explorando essas sensações por um tempo.


  Começamos, então, a nos mexer, cultivando a pressão dos corpos no chão e guiando os movimentos por cada parte do corpo. Cada um no seu tempo, orientados pela Profa Renata, fomos intensificando os movimentos e criando novos. Devíamos nos levantar, mantendo o vínculo com o solo, alternar entre os planos alto, médio e baixo, podíamos fazer barulhos para aliviar o cansaço e variar nos impulsos/deslocamentos/gestos.

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  Ficamos bastante tempo explorando e conhecendo nossos corpos, procurando sempre conservar a conexão criada. Depois, Renata nos pediu para, cada um no seu próprio tempo, voltarmos a andar pelo espaço e percebermos o que havia mudado em nossos corpos e em nossas respirações após o exercício. Ela nos deu um tempo para que pudéssemos anotar nossas experiências no “Caderno do Eu” e logo em seguida, nos sentamos em roda para conversarmos sobre como havíamos nos sentido antes, durante e depois do exercício, encerrando, assim, a aula.
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Bibliografia: 
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