sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Consciência pelo movimento.

1. Sobre a máscara
Penso que quando o ator fala sobre máscaras, ele está apontando os padrões que no servem como parâmentros de comportamento e que fingimos que temos. O ser humano tem tanta necessidade de apoio e afirmação que muitas vezes se esconde atrás de coisas que serão aceitas naturalmente no coletivo. Usar máscaras é não mostrar quilo que realmete somo e queremos, ou seja, nossa individualidade, por medo da exposição diferente dos demais.

2. Sobre a auto-imagem
Auto-Imagem ainda ficou um pouco confuso pra mim, mas entendi até aqui que a maneira como eu vejo, como sou, como me construo, e como fui ''construída''. É a percepção das minhas relações internas e externas e os valores agregados de ambas.

Juliana Silveira

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Consciência pelo Movimento

Máscaras
Moshe explica que a educação da sociedade acaba massacrando o individuo no sentido de ele não ser valorizado naquilo que ele realmente quer e para tentar ser compreendido e seguir essa " cartilha de modo de vida" da sociedade ele acaba por se esconder atrás de mascaras. Essas máscaras seriam uma forma de ele se satisfazer momentaneamente, pois só isso que o fará, sendo que aquilo que realmente poderia o satisfazer por completo foi soterrado pela sociedade e deixado de lado para os supostos desejos da mascara. Tudo isso gera emoções negativas a quem usa a mascara e acaba por tornar o individuo um tanto quanto efêmero em suas decisões, pois apenas se contentará naquilo que estiver fazendo algum sucesso, naquilo que estiver sendo respeitado e não aquilo que o fará mais completo. Por isso é comum pessoas mudarem tanto de emprego e ter uma vida de promiscuidade sexual. No caso da promiscuidade sexual entendo que Moshe quis dizer que as mascaras fazem que ele busque sucesso em várias esferas inclusive a da promiscuidade sexual e eu complemento dizendo que como em outras esferas, por ex. o profissional, ele não se sente verdadeiramente realizado ele acaba sentindo um vazio, dúvidas a respeito de si mesmo e acaba tentando completar esse vazio com a promiscuidade sexual, podendo ser apenas alguém que sai beijando muitas pessoas ou também alguém que prefere trocar uma pessoa que ele goste, mas que não é tão bem vista pela sociedade para ficar com uma que caiba no modelo-padrão da sociedade.

Auto-imagem
De inicio eu achei que auto-imagem fosse a imagem que projetamos para o mundo exterior, ou seja, mais o físico. Mas depois entendi que não é só isso, que na verdade a auto-imagem está muito ligada também ao interno.A auto-imagem tem haver com tudo o que sentimos, com nossa estrutura corpórea, com nossas ações. Tudo aquilo que parte de nós para o meio, tudo aquilo que pode ser visto ou sentido por outro. A auto-imagem é construída a partir de três fatores: a hereditariedade, a educação e a auto-educação.A hereditariedade não tem como mudarmos, pois é biológica. Vem de nossos ancestrais e nascemos já com essas características. A educação é o que a sociedade (incluindo é claro nossos pais e próximos) nos passa, sendo que algumas coisas são engessadas e ultrapassadas.A auto-educação é o fator em que mais podemos trabalhar pois é uma educação que parte de nós mesmos mas não podemos trabalhar com ela por completo pois está ligada a nossa educação.A auto imagem compõe de quatro elementos que estão presentes em todas nossas ações: movimento, sensação, sentimento e pensamento.

CONSCIÊNCIA PELO MOVIMENTO



MÁSCARA:

De acordo com o pensamento de Feldenkrais, um dos três fatores que compõe a auto-imagem é a educação, cuja função seria a manutenção da sociedade tal qual ela é, apenas substituindo gerações e preparando as novas para assumir papéis similares aos que já existem. Assim, a educação motiva o indivíduo a se adequar ao já estabelecido e faz isso através da penalidade ou punição em relação aos nosso impulsos espontâneos. O indivíduo é então induzido pela educação a acreditar que o seu valor está relacionado ao valor que a sociedade lhe atribui e, para isso, busca se identificar com uma “máscara” que seja adequada e aceita - a qual geralmente passa a vida reforçando por necessidade de apoio e aceitação.

A idéia de “máscara” aqui é avessa a idéia de máscara que relacionamos ao teatro, onde se esconde para revelar, o conceito de máscara de acordo com o autor é o da máscara social, o que talvez Jung dê o nome de “persona” - um dos aspectos do ego relacionado ao papel que escolhemos representar para nós mesmos e sobretudo para os outros. Para Jung, um dos grandes passos que o homem dá na jornada da individuação (desenvolvimento) é o de desgrudar essa “máscara” da cara, porque ainda que ela seja consideravelmente importante para um determinado “sucesso social”, existe sempre o perigo de nos identificarmos com ela de tal forma que nos esqueçamos que é afinal uma máscara, e que nós somos, infinitamente, maiores que ela.

Objetivando a questão, agora sem devaneios....para Feldenkrais a máscara está ligada à imagem que tentamos reforçar de nós mesmos para o externo em busca da aceitação e do reconhecimento, o “mascaramento” é encorajado pela educação, e acaba contribuindo para que atrofiemos aspectos importantes de nós mesmos por nos contentarmos com esse reconhecimento externo.

AUTO-IMAGEM:

Nossas ações no mundo estão diretamente ligadas à auto-imagem para Feldenkrais, de acordo com o pensamento dele, ela é “condicionada” pela educação, pela hereditariedade e pela auto-educação, sobre as quais, respectivamente, o indivíduo não tem poder de escolha e tem maior decisão sobre. Movimento, pensamento, sentimento e sensação estão ligadas à definição de uma auto-imagem, estes são os quatro componentes da ação pessoal.

É natural que a auto-imagem vá se transformando no decorrer da vida e a cada ação praticada, especialmente se as ações forem diferentes. O que ocorre é que o corpo-social não exige que os indivíduos desenvolvam todo seu potencial e limita as suas ações para ações repetidas, só através do que o autor denomina “auto-educação” é que podemos expandir o que entendemos como nossos limites e explorar nosso potencial mais amplamente.

Maria Cláudia S. Lopes


Livro: Consciência Pelo Movimento


O autor cita a Máscara como uma "casca" que envolve toda verdadeira personalidade de uma pessoa. Essa casca como me refiro, pode ser usada em diversas situações difíceis ou que exijam muita exposição de um indivíduo. Quando não é isso é para que as pessoas tenham uma boa imagem deste mesmo. Podendo ser usada como um step, essa máscara funciona como um porto seguro, onde a pessoa se refugia e passa a usá-la sempre; o que é muito ruim. Pois por mais que essa pessoa se esconda, ela nunca será autêntica em suas ações e a verdade nunca prevalecerá sobre suas idéias e opiniões.


Para mim, Auto Imagem é a imagem que uma pessoa tem de si mesma, mesmo que os outros que estão ao seu redor vejam e digam o contrário. E essa auto-imagem pode ser boa ou ruim, e falsa, por exemplo, uma pessoa pode se achar e se ver muito gorda, mas na realidade ela é magra e as pessoas vivem dizendo que ela é magra, e essa é a verdade. Outro bom exemplo, são pessoas que se acham verdadeiras intelectuais cultas, quando na verdade não sabem nada e os que outros que convivem enchergam elas como originais ignorantes. Para mim, também, a auto imagem interfere muito na auto-estima da pessoa, pois é assim que ela se vê diante do mundo, mesmo alguém dizendo o contrário, e não sendo essa a imagem ideal exigida pela sociedade, essa pessoa pode se sentir excluída.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Consciência pelo movimento

1 - A sociedade coage* o indivíduo desconformado e impõe valores padronizados. Para se realizar socialmente, o indivíduo inibe seus impulsos vitais e toma atitudes alheias, com medo de que suas atitudes legítimas não sejam bem quistas. A partir daí, todo sucesso é frustrante e não realiza o sujeito, escondido de si mesmo.

2 - Eu não posso parar. Se me privam dos sentidos, nada conheço. Se não me emociono, não recrio a mim mesmo e sumo. Não penso, logo, não existo.

*Segundo Feldenkrais, a educação nos instila “a um padrão de comportamento e valores, e providencia para que a nossa auto-educação opere também no sentido de fazer com que desejemos ser como todo mundo”, mas esse “propósito de uniformização não é nem consciente, nem claro” e esse defeito apresenta a vantagem de que a educação “nem sempre é inteiramente bem sucedida na supressão da auto-educação”. Se Feldenkrais interpreta tal fracasso como uma vantagem, o autor não se contradiz ao dizer que para realizarmos a utopia de “desenvolver grupos de homens bem educados, organizados, satisfeitos e felizes”, “precisamos somente produzir uniformidade biológica e empregar medidas educacionais adequadas para impedir a auto-educação”? Além da contradição, esse pensamento de Feldenkrais não se vale da eugenia, tal como a ideologia de pureza racial nazista? Seguindo a leitura, achei a resposta e preciso expô-la. Não, Feldenkrais não se vale de princípios deterministas; apenas expôs tais idéias para ilustrar a verdade de uma análise que suprime o indivíduo em relação à sociedade. No entanto, “a sociedade não é meramente a soma das pessoas que a constituem”, e sim é para o indivíduo “um campo no qual pode exercitar suas qualidades individuais, desenvolver e dar expressão a inclinações pessoais particulares vitais para a sua personalidade”. Ufa.

Questões sobre o texto!


1)A máscara para o autor significa que a pessoa inventa outra para fazer algumas ações em que não faria se fosse ela mesma, então por isso veste essa máscara e tenta convenser ela e a sociedade disso tudo,e chega a um certo ponto em que ela vive apenas a vida dessa máscara.


2)Bom a essa pergunta não tenho uma resposta, pois não entendi muito em o que quer dizer com auto-imagem,então não formulei uma resposta para essa pergunta,pois tenho duvidas.


Bárbara Lamounier

Consciência pelo movimento - Moshe Feldenkrais

1º O que entendi por Máscara
O indivíduo substitui o seu potencial pessoal inato, pela sua função que vai exercer para ser aceito na sociedade, e com isso tem uma cara que não é a sua, mas uma máscara para viver de bem e com seu devido valor na sociedade.Esse indivíduo, ou vive assim inconscientemente e se ajusta perfeitamente à sua função nesta sociedade, ou ele tem uma vida e uma função imcompleta e imcompreensível com a sua própria vida.

2º O que entendi por Auto Imagem
É o potencial que cada um de nós constrói de si mesmo baseado na média das suas refências de auto educação, ou experiência de vida em nossa sociedade.A auto imagem é menor do que poderia ser pois está diretamente ligada ao padrão de potencial usado nesta sociedade, que é muito baixo em relação ao que poderíamos realmente utilizar.

Consciência pelo Movimento - Moshe Feldenkrais

Auto-imagem é o conjunto de influências internas (auto-educação) e externas (hereditariedade, grupos de convivência, educação externa) que compõem e formam as identidades pessoais de cada indivíduo.
Para Feldenkrais, máscara é o conjunto de características pessoais adquiridas e/ou formadas por um indvíduo para transparecer outras que ele não possui.

Allan Santana

Consciência pelo Movimento - Moshe Feldenkrais


* Idéia de máscara para o autor:

- Para o autor máscara é o que as pessoas apresentam de si para os outros. Elas escondem sua verdadeira personalidade e não se mostram realmente pelo medo do que os outros vão pensar ou falar. Todos usam a máscara para fazer parte desse "modelo" que a sociedade impõe.

* O que eu entendo de Auto-imagem:

- Para mim auto-imagem é o que construímos de nós ao longo da vida. Todo mundo sofre influência da sociedade, seja ela física ou psicológica, e cada pessoa reage de uma maneira diferente. Essa reação junto com o a nossa ideologia cria a imagem que temos de nós mesmos. Porém, essa imagem fica sempre escondida pelas nossa máscara.
Mascara: se mostra ser outra pessoa, esconde o seu verdadeiro ser mostrando ser alguem que voce nao é para conseguir diferentes fundamentos, sejam eles: financeiros, monetários, teatrais e até sexuais.

auto-imagem: aquilo que cada um pensa de si, a sua imagem verdadeira e interna, é o ser sem a mascara, desnudo, a pessoa com a cara e a coragem(literalmente)
A ideia de máscara para o autor é de falso rosto, falsa personalidade. Na concepção do autor as pessoas são moldadas pela sociedade, não expressam exatamente o que querem, são padronizadas, escondem suas ideias e pensamentos atras dessa "mascara".

Auto-imagem é o conjunto de caracteristicas que vamos adquirindo ao longo da vida, sejam elas fisicas ou psicologicas. Elas são absorvidas pelo individuo por vontade propria ou é imposto pela sociedade, que tenta moldar um ser padronizado, isso nos vaz voltar a ideia das "máscaras".

Máscara. Auto-imagem.

O que o autor diz sobre máscara:

Ao meu ver, ele diz que a máscara é uma maneira que as pessoas "acharam" para ser aceito na sociedade. Cada dia que passa fica mais dificil ser aceito em um grupo e se você não segue um padrão imposto até mesmo antes de você nascer, você não se encaixaria em certos grupos. Então as pessoas usam máscaras para participar de um certo grupo.

O que eu entendo de Auto-Imagem:

Auto-imagem, seria o nosso ser, assim, em seu "bruto", aquilo que somos, sem o uso de uma máscara (retomando a questão anterior). Pode-se dizer aquilo que somos quando ninguém esta vendo ou julgando.
AUTO-IMAGEM para mim:

"O tema auto-imagem se constitui como um dos aspectos mais centrais da relação indivíduo-sociedade e, embora tenha surgido no meio das pesquisas trans-culturais foi reconhecido como um construto que diz respeito ao indivíduo ao invés da cultura."

Portanto, compreende-se que os conceitos de auto-imagem, imagem corporal e autoconceito são indicadores de um autoconhecimento, o qual é construído com base no relacionamento consigo mesmo e com os outros.


Idéia de mascara para o autor:

A única coisa que eu entendi foi que o autor escreve que as pessoas se escondem atraz de mascaras para nao mostrarem o que realmente são, uma forma de dupla personalidade além disso mais nada..

Consciencia pelo movimento

AUTO-IMAGEM para mim:

O que eu consegui entender por auto-imagem é como se fosse nossa imagem interna,real,veradeira,mas escondida,como se sofresse influencias desde quando crianças,pelas comunidades em que vivemos,pela sociedade querendo nos moldar.A educação nos possibilita ver mais da nossa auto-imagem (que governa todos os nossos atos),entendi que atravez da auto-educação chegamos a nossa auto-imagem,ou seja,a auto-educação é a unica medida que esta em nossas maos ,dos estabelecimentos da nossa auto-imagem.

O que o autor quis dizer com a ideia de mascara:

Mascara de personalidade,que o individuo tenta apresentar aos outros e a si mesmo.O individuo prescisa de realizaçao pessoal e social,mas,se esconde atraz de mascaras.E,as sensações corporais e a gratificação de necessidades que derivam de fortes impulsos vitais,são quase sem importância para a existencia da mascara e de seu valor social.O autor fala frequentemente :"o individuo torna-se tao ajustado a mascara ,sua indentificação com ela é tao completa que ele nao tem mais percepção de qualquer impulso ou satisfação vital".Acho que o autor quis dizer(por base),que existem pessoas que necessitam de apoio constante e passam suas vidas mascaradas,como se existissem dois seres em um corpo só e a que prevalece é a "mascara".

Juliana Lopes

Consciência pelo movimento!

Idéia do autor sobre máscaras!

Máscaras são tipos de personalidades, diferentes, que as pessoas vão criando para se escoderem do seu próprio Eu, devido a conflitos ou pertubarções que elas tem consigo mesma, ou até mesmo para se enquadrarem na sociedade!




Auto imagem!

Auto imagem são ações que são próprias de cada pessoa, ações as quais são herdadas por heranças biológicas, por auto educação e por educação na qual a sociedade é que influencia.
Estas ações são o modo que pensamos, agimos, sentimos. Cada um de nós temos a nossa auto imagem, a nossa própria personalidade, a nossa identidade.Podendo ser mudada ou não no decorrer da vida!!!

"Consciência pelo Movimento"

O que você entende da idéia que o autor passa de "máscara"?
- A idéia que ele me passa é que a máscara é o perfil que cada pessoa mostra à sociedade,

onde ela esconde o seu verdadeiro "eu", no intuito de se igualar aos outros indivíduos e ser aceita pela sociedade.

O que você entendeu de "auto-imagem"?
- Entendi que a auto-imagem, é a imagem que construímos de nós mesmos e mostramos às outras pessoas, sendo ela, influenciada pelos fatores genéticos (hereditários), externos (a educação) e internos (a auto-educação).


Letícia Alvares Ferreira

Consciência pelo movimento

O que você entende sobre máscara segundo o autor?

Máscara é quando um indivíduo reprime um desejo espontâneo para ocultar sua verdadeira natureza em nome dos desejos da sociedade, para obter um "certo sucesso", fato que se dá apenas momentaneamente, pois no fundo ele está se traindo para agradar aos outros. Por se sentir cobrado pela sociedade e logo por si próprio o indivíduo cria e vive com suas idealizações, processo no qual resulta em conflitos e perturbações internas.

O que você entendeu da idéia de auto-imagem?

É a imagem que cada um tem de seus potenciais, movimentos, sensações, sentimentos, pensamentos e suas interligações, é sua valorização enquanto indivíduo e consciência de seu corpo, suas articulações, esqueleto, orgãos e percepção de seus movimentos.

Consciência Pelo Movimento

O que o autor quiz dizer com a ideia de mascara?
R:
O autor quiz dizer que é tão facil seguir o que a sociedade impõe e negar os seu desejos espontâneos. Que o indivíduo acaba criando máscaras, ou seja, não sendo ele mesmo e sim o que a sociedade cria,e acaba tentando apresentar para as outras pessoas e para ele mesmo o que ele inventou junto com a sociedade, criando com essa aspiração de suas vontades uma grande critica interna.


O que você entendeu com a idéia de auto-imagem?
R:
Auto-imagem é a consciência que cada pessoa tem sobre seu corpo e seus próprios movimentos. Ela é construída ao longo da sua vida, podendo mudar em cada fase, e a pessoa age de acordo com essa auto-imagem, que comanda todos os seus atos. Ela envolve o conhecimento que temos das nossas articulações, do nosso esqueleto e as superfícies interna e externa do nosso corpo, mas geralmente as pessoas não tem uma auto-imagem completa ou sobre todo o seu corpo, apenas sobre as partes que utilizam com maior frequência. Mas, apesar de tudo, a nossa auto-imagem é menor do que a nossa verdadeira capacidade.

CONSCIÊNCIA PELO MOVIMENTO - MOSHE FELDENKRAIS

1 - Segundo o autor, o que é máscara?

O autor coloca o conceito de máscara como uma forma de nos manipularmos exteriormente perante a sociedade para termos uma melhor aceitação da mesma, o que acaba nos enquadrando em um estereótipo e nos distanciando de nossos verdadeiros anseios.

2 - O que você entendeu da ideia de auto-imagem?

Seria todo o nosso arsenal, nossa bagagem e experiências mostradas para a sociedade sem qualquer tipo de "máscara". Algo pessoal e autêntico, que pode ser construído e modificado conforme experiências, forçadas ou não, espaciais, psicológicas e intuitivas.

Felipe Brognoni Casati

Consciência pelo Movimento

1- O que eu entendi da idéia de máscara segundo o autor , o que ele quis dizer ?

Eu entendi que para o autor a sociedade obriga as pessoas a cumprirem um papel, que as pessoas se escondem atrás de uma máscara para não assumirem os seus próprios desejos e vontades, porque as pessoas tem que dar uma satisfação a sociedade, preferindo se esconder e omitir, do que mostrar quem realmente são eles mesmo.Tudo que fazem e para mostrarem a sociedade, porque se mostram a verdadeira face serão julgados , pois eles vivem para manter padrões, com isso se reprimem e se trancam e buscam o reconhecimento e isso os satisfazem.Em suma o que eu entendi que o autor quis dizer usando a idéia da máscara, e que todos estão preocupados em manter as aparencias,do que serem eles próprios.

2- O que entendi sobre a idéia de Auto-Imagem?

Que temos que aprender nos conhecermos para poder trabalhar os nossos próprios sentimentos e equilíbrio do corpo e da mente, para chegar a ter domínio de nos mesmos.E estamos ligados aos movimentos e acontecimentos para desenvolver nossos sentimentos , e com isso mover nossos sentidos , pois sem sentimentos e pensamentos nao agimos e nao sobrevivemos.

Damonnylle Carneiro

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mascara e auto-imagem

Segundo o autor da obra "Consciência pelo movimento" a auto-imagem esta relacionada com o fator hereditário, com uma educação imposta e uma educação criada através da opinião. A estrutura biológica que é herdada pelo individuo não sofre mudanças, a educação imposta é necessária para convivência na sociedade, como falar português, essencial para comunicação. A auto-educação surge através de escolhas, o preto no lugar do branco, mas essa é influenciada pela educação imposta. A diferença de educação e auto-educação é que a ultima pode ocorrer mudanças frequentes e com facilidade, já a primeira é quase imutável. Juntando todas essas informações, nota-se que para se ter uma ideia de sua auto-imagem é necessário um conhecimento sobre o seu organismo, a sua cultura e por fim a sua opinião sobre cores, pessoas, sociedade etc.

Outro tema abordado pelo autor é o uso de mascaras pelas pessoas. Ele usa esse termo para definir opiniões ou ate personalidades exibidas para que o individuo seja bem aceito na sociedade. Essas máscaras podem ser trocadas varias vezes pela mesma pessoa e trazem uma felicidade parcial. São poucos que conseguem se livrar delas e enfrentar o mundo com a verdade que esta dentro de cada um de nós.

Breno

Consciência pelo Movimento.

1. O que entendi sobre a idéia de máscara proposta pelo autor?
De acordo com o autor, usamos máscaras diariamente pela razão de sermos movidos pela sociedade. Sendo que a sociedade nos impõe valores e regras a serem seguidas cegamente, para assim, sermos aceitos em um determinado grupo ou comunidade.
Posso falar disso por experiência própria!
As vezes colocava uma máscara de uma moça altamente segura e confiante, pois estas eram características que eu via em uma amiga. Assumia até a postura dela e suas vontades, e não é coincidência que ela já fez teatro aqui na UFU. Porém, quando ela já não estava mais em nosso meio comum de convívio, a minha máscara já não funcionava com tanta eficácia como antes, pois antes, minha amiga estava presente e tudo parecia se voltar para mim também, e hoje, percebo que a essa máscara sempre correspondeu somente á personalidade de minha amiga.
Contudo, hoje posso falar que já não tenho mais essa máscara , e sim assumi minha personalidade de moça desastrada e bem desajeitada. Sei trabalhar com isso para que eu seja ''aceita'' no grupo, pois hoje as pessoas me vêm e gostam de mim pelo que eu sou e não pela antiga máscara.
Isso tudo, ao meu ver, é simplesmente o fato de que não nos conhecemos bem ou temos medo de nos conhecer de verdade e ver que somos pessoas diferentes em um grupo. O pavor que tudo isso causa, é o que leva a pessoa à construção de várias máscaras.

2. O que entendi sobre a idéia de Auto-Imagem?
Na verdade, o conceito de Auto-Imagem ficou meio perdido em minha cabeça. Mesmo tendo lido várias vezes, não sei afirmar ao certo que a minha Auto-Imagem corresponde à minha percepção das coisas exteriores a mim. E que essa imagem se modifica ao longo de meu desenvolvimento como indivíduo.
Entendi também por ser uma consciência que é capaz de definir ações externas do meu corpo ou fora dele. Seria uma consciência altamente controlada pelo meu sistema nervoso, uma função biológica que define ações em diferentes fases de minha vida, desde o meu nascimento até a puberdade, daí pela frente.
Quero entender melhor sobre esse conceito pois ainda está muito confuso. Não saberia falar sobre a minha Auto-Imagem; o que é a minha Auto-Imagem.

Aline Jorge Silva

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Dúvida percebida em sala

É pra fazer o diário de leitura do texto lido?

A tarefa solicitada dessa primeira leitura foi a socialização de dois pontos do texto: um destaque e uma dúvida.
O diário de leitura deve ser feito como um exercício de pensar em diálogo com um autor, mas não será cobrado como tarefa. Quem fizer o diário de leitura deve colocá-lo no Caderno do Eu, pois é parte da construção da relação entre prática e reflexão.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

PLANO DE CURSO PARA O 2º SEMESTRE DE 2008

C. Horária: 60horas Departamento: DEMAC
Horário de aula: Quartas feiras das 14h às 17h40 Sala: Laboratório de Ações Corporais
Horário de atendimento: Quartas feiras: 17h40 às 19hs Sala: Laboratório de Ações Corporais


Objetivos gerais:
Relacionar prática e teoricamente os aspectos perceptivos do corpo com os aspectos
expressivos.

Objetivos específicos:
-Realizar movimentos com consciência corporal, considerando as dimensões exterior e interior do
corpo;
-Reconhecer as capacidades e limites físicos e expressivos tendo como base a anatomia do corpo em
movimento;
-Criar e estimular movimentos enfatizando a percepção das sensações, emoções e imagens
correlacionadas;
-Estimular a emissão de sons, palavras, melodias e ritmos como parte integrante do movimento;
-Selecionar exercícios e estímulos de movimento adequados às suas especificidades corporais.
-Relacionar a Consciência Corporal às atividades teatrais.


Ementa:
Noções básicas do corpo em movimento. Estudo anatômico da estrutura óssea e muscular
relacionando sempre a teoria à prática corporal, tendo como eixo condutor à percepção e a
sensação do corpo na postura dinâmica e em movimento. Reconhecimento do corpo em
movimento como integrador de sensação, emoção, pensamento e ação. Reconhecimento do
repertório pessoal de movimentos em sua expressão teatral. Prática do movimento, som,
palavra como unidade expressiva. Teoria e prática de atividades criativas para desinibição do
uso dos recursos vocais e corporais.


Conteúdo programático:
-Estudo teórico e prático do movimento, anatomia e percepção;
-Estímulo das sensações corporais percebidas conscientemente e exploração das
possibilidades de movimento;
-Estudo teórico e prático de alinhamento, alongamento, aquecimento, força e coordenação
motora;
-Prática e percepção do movimento por meio de sensação, emoção, pensamento, imaginação e
observação.


Procedimentos Didáticos:
Aulas práticas de trabalhos corporais e expositivas;
Leituras orientadas;
Diários de Leitura;
Caderno do Eu;
Debates em sala relacionando prática e teoria.
Comunicação virtual e coletiva por meio de blog: www.conscienciacorporal.blogspot.com


Critérios de Avaliação:
A cada dia está sendo feita avaliação, considerando a postura frente ao trabalho, o respeito ao grupo, o
envolvimento e a seriedade no desenvolvimento das propostas.
O Caderno do Eu, os Diários de Leitura e a freqüência serão instrumentos de avaliação por que permitem
analisar o envolvimento e aproveitamento do estudante em sua descrição das atividades aula a aula, no
diálogo com as leituras e na presença às atividades.
A nota será definida por meio de avaliação oral e individual com a professora.


Bibliografia:
ALEXANDER, G. Eutonia: um caminho para a percepção corporal. S.P., Martins Fontes, 1983.
BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão Corpo: identidade e autonomia do movimento. São Paulo: Summus
editorial, 2001.
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o movimento, volume 1: introdução à análise das
técnicas corporais. SP: Manole, 1991.
FELDENKRAIS, Mosche. Consciência pelo Movimento. SP: Summus editorial, 1977.
MEIRA, Renata Bittencourt. Corpo no Teatro: primeiras reflexões. In MACHADO, Irlei [et al] (orgs.).
Teatro: ensino, teoria e prática. Uberlândia: EDUFU, 2004.
VISCHNIVETZ, Berta. Eutonia. Educação do corpo para o ser. São Paulo: Summus, 1995.
Uberlândia, setembro de 2007.
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Professora Doutora Renata Bittencourt Meira