Renata Meira (org.) e estudantes de Artes Cênicas da Universidade de Évora. Espaço de socialização de atividades, referências e reflexões de disciplinas de estudos do corpo em cursos de Artes Cênicas no Ensino Superior. Em 2019 está sendo realizada a disciplina Teatro Físico na Universidade de Évora. Este blog divulga as atividades das disciplinas de corpo do Curso de Teatro do Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia desde 2007.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Preciso muito!!!!!!
Oh tÔ precisando muito de um site esperto ou uma loja muito boa pra comprar livros, e por favor que não seja pernambucanas ou americanas ou que termine com ana pq eu já procurei e não achei.
Um abraço pra todos!!!!!!!
domingo, 9 de dezembro de 2007
avaliação 2007
Caso houver troca, acordada entre os dois estudantes envolvidos, deverá obrigatóriamente ser postada no blog até terça feira à noite.
Esta informação é necessária para a organização da professora.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Avaliação
beeeeeeeijos e até.
Quarta-feira (12/12) :
Sabrina------------------------------ 14:00
Ana Flávia--------------------------- 14:15
Daiana------------------------------- 14:30
Fernanda---------------------------- 14:45
Gabi--------------------------------- 15:00
Jhonatan---------------------------- 15:15
Luiz Jr.------------------------------ 15:30
Marcela------------------------------ 15:45
Marina------------------------------- 16:00
Priscilla------------------------------- 16:15
Rafael---------------------------------16:30
Rebeca--------------------------------16:45
Vinícius------------------------------- 17:00
Alba---------------------------------- 17:15
Bárbara------------------------------- 17:30
Quinta-feira (13/12) manhã:
Alessandra---------------------------- 08:30
Ana Carolina-------------------------- 08:45
Bruna--------------------------------- 09:00
Carla---------------------------------- 09:15
Eduardo------------------------------ 09:30
João 20------------------------------- 09:45
Jordana------------------------------- 10:00
Luciene------------------------------- 10:15
Maritza------------------------------- 10:30
Tauana------------------------------- 10:45
Tábata-------------------------------- 11:00
Guilherme---------------------------- 11:15
Eutonia
Com isso ela cita a questão do tato, que é o "ato de sentir com a mão". O fato de sentir nosso corpo com nosso tato, nos leva a uma conexão maior com nós mesmos.
Além do tato, a autora cita a questão do espaço, que é fundamental. Segundo ela, o espaço interno não se cria, ele simplesmente existe! O espaço do corpo é essencial, pois com é nesse espaço que você vai conhecer seus limites.
Agora, a autora cita o "contato". O contato consciente na troca de energias que se estabelece consigo mesmo, com outro objeto ou com outra pessoa, quando a atenção vai além do nosso corpo.
"A consciência de si-mesmo ou self é também um meio de desenvolver a consciência do outro. Só na proporção em que estou sintonizando com meus próprios sentimentos, é que sou capaz de ser consciente de minhas reações aos outros, é que sou capaz de sair de mim mesmo e amá-los sem causar-lhes dano algum. Quando me torno sensorialmente consciente de mim, também desenvolvo uma consciência refinada de meu irmão. Se eu tiver dificuldade para estar consciente da realidade mais próxima de mi, ou seja, de mim mesmo, como poderei evitar ter dificuldade para estar consciente de Deus e meu irmão?" (Saddanah: 74)
A autora afirma também, a consciência da estrutura óssea, sendo que com essa consciência, existe o melhoramento da postura, eixo, sustentação, etc.
Agora, vou falar o que senti depois que li o texto:
Vi que a consciência corporal não é difícil, é só um objetivo que temos que ter na vida. Quantas vezes forçamos algum músculo a toa, sendo que depois reclamamos de dores e achamos que fizemos tudo normal? Na verdade só lembramos do nosso corpo nessas horas, quando sentimos alguma dor.
Eu não tinha noção de espaço, sentidos, contato... hoje, depois das aulas de consciência corporal, estou engatinhando para isso, e espero poder chegar lá!
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Gardi Hutter
->Percebemos que a personagem Joana D'Arppo mantém um leve desalinhamento. Os ombros um pouco caidos, passando a impressão de cansaço, mas de uma forma sutil. Ela usa alguns enchimentos fazendo referência aos seios, barriga e bumbum o que nos dá a sensação de vê-la em um desalinhamento ainda maior.
-> Sua postura variava de acordo com que ela sentia, desmontando- se quando sentia-se cansada, se esticando e abrindo o peito quando ia enfrentar alguma situação (como se fosse uma ação de coragem.)
-> Então vimos que de certa forma ela utiliza diferentes formas de alinhamento no seu corpo e que são respostas às situações enfrentadas por ela. Observando a peça de uma maneira geral, podemos perceber que seus desalinhamentos e alinhamentos são bem sutis, mas caricatos sendo ela, uma palhaça.
Partes do corpo:
-> A personagem dá destaque aos seios, bumbum e barriga, que com a ajuda de enchimentos são bastante avantajados e que apesar de relativamente "estáticos", estão sempre em evidência. Provavelmte por fazerem conexão, ou melhor, por representarem o universo feminino.
-> O que melhor define suas ações e reações nas diversas situações cênicas do espetáculo é o seu rosto, este sim, bastante caricato e expressivo, que nos passa com muita clareza todas as emoçoes da personagem.
-> Em espercial, percebemos que ela utiliza seus seios provocando situações em que eles se movem, enfim, diversas ações em que ela, brincando, promove seus diversos movimentos.
-> As partes de seu corpo e sua estruturação se modificam de acordo com a situação cênica apresentada, vimos isso por exemplo na cena em que ela acaba encalhando numa bacia e quando se senta na pilha de roupas para ler seu livro.
Apoio dos pés
-> Sim, em seu andar que é forte e intenso.
-> Sua dinâmica em cena é importante, mas não menos que as outras partes do corpo.
Partes do Corpo:
-> De acordo com a situação cênica apresentada ela mudava seu apoio, ficando em ponta de pé.
Ana Flávia e Priscilla
Eutonia...
Podemos observar a importancia dos estimulos corporais, sejam eles realizados por nós memos ou por outra pessoa, relacionando esses estimulos com o antes e o depois do exercicio proposto.
Pensando no efeito provocado pelo toque, ou pela ação de energia no corpo, podemos observar as diferentes mudanças em cada pessoa. Nem todos são sensiveis à ação dessa energia, mas se trona mais facil sentir o toque.
O comentário sobre as diferentes formas sentidas do exercicio no corpo serve também para nos atentarmos as diferenças de sensações pessoais. Compartilhar esse momento se torna importante, como pude obsrvar, não existe o certo e o errado para essas sensações, mas elas apenas existem e por isso são importantes.
O toque se faz necessário desde o inicio de nossas vidas. Caso não o tenhamos nas primeiras horas de vida o contato com a mãe, poderá trazer estranheza no comportamento .
Imagino eu que as diferentes formas de agir das pessoas podem ser geradas pelo seu primeiro contato de vida.
Não estamos à salvo, pois ainda temos dificuldades de reconhecimento do próprio corpo, e assim, podemos comenter o erro de prejudicá-lo por nçao saber os limites e tambem por não trabalha-los de forma adequada.
Luciene
Aula de campo - 28 de novembro
-Há um (des)alinhamento próprio do personagem?
Sim, existe um desalinhamento, pois devido a simulação de seios muito pesados, provocam uma inclinação para frente com a presença de uma leve corcunda. Essa é a principal caracteristica de desalinhamento do personagem.
-Há o uso de diferentes formas de (des)alinhamento na dinaminca do personagem?
Durante o espetáculo, a palhaça alterna seus movimentos nos planos alto, médio e baixo. Para se adequar aos movimentos existe um desalinhamento do corpo, devido ao exagero dos movimentos.
-É possivel relaciomar o (des)alinhamento do personagem com as situações cênicas apresentadas?
Notamos o desalinhamento e vitude da situação cênica, visto que em todo tempo ela representa uma senhora lavadeira, com a menor vocação para tal tarefa, e assimviaja pelo mundo imaginário, enfrentadno por exemplo, guerras e monstros. A alternancia de níveis também é uma provocativa ao desalinhamento corporal do personagem.
-Há destaque para alguma parte do corpo na contrução do personagem?
Fartos seios e nádega, caracterizam o personagem. A luta constante para se livrar dos "pesos"a mais torna o espetaculo ainda mais interessante e chamativo para essas partes do corpo.
-o uso de uma parte especifica do corpo define ações e reações nas situações cênicas?
O personagem praticamente fala com o rosto. Sua expressão facial é muito bem trabalhada, de modo que nos transmite as sensações momentaneas do personagem, tais como dor, alegria, tristeza e coragem pela qual é tomada no momento de ação em cada cena. Os recursos faciais utilizados dão destaque para essa parte em seu corpo.
-Há o uso especial de uma ou mais partes do corpo na dinâmica de personagem?
A existência de um conjunto de ações do personagem alterna o foco do movimento em cada cena, então acredito que o trabalho corporal foi bem desenvolvido, permitindo uma certa alternancia de movimentos combinando diferentes partes do corpo ao mesmo tempo.
-É possivel relacionar o uso de partes do corpo com situações cênicas apresentadas?
Existe uma cena que muito me chamou a atenção, em que o personagem se mostra incomodado com os seios avantajados e faz brincadeiras propondo formas de se livrar dos mesmos. Em outra cena, ela manifesta corporalmente as dores sentidas na coluna devido ao peso dos seios. Conclui que existe uma chamativa para partes altenadas do corpo dependendo da cena proposta.
_Há um apoio de pé especifico da contrução do personagem?
A palhaça tem os pés e joelhos rotados para dentro. Os passos são curtos e os ombros para dentro.
-A dinãmica dos apoios é importante para a cena?
Sim, percebi que em alguns momentos ela buscava se apoiar nas pontas dos pés para desenvolver a cena, e simulava também ter dificuldade de permanecer naquela posição, como se realmente tivesse com todo o peso dos enchimentos.
-É possivel relacionar o uso de apoios diferentes com as situações cênicas apresentadas?
Em todas as situações enfrentadas pelo personagem ocorriam necessidades de adaptação de apoios. Em diferentes cenas poderiam ser utilizados os mesmos recursos, porém com diferenças em outras partes do corpo .
Outras observações do corpo do personagem relacionadas com os estudos realizados na aula.
A forma de se sentar sobre o monte de roupas sujas, mostra o recurso corporal da atriz, não havia desalinhamento nos momentos em que ela se levantava da trouxa. Quando ela cai dentro do balde, por exemplo, sua forma de se lenvantar é bem diferente, e isso me deu a impressão de que o trabalho de sentar e levantar foi bastante elaborado na contrução do personagem.
Luciene
Diário de Leitura - Eutonia
O texto fala sobre Eu-tonia, ou seja, "tonus do eu". Muitas pessoas vivem sem repararem nas suas sensações corporais, não prestam atenção naquilo que sentem e no seus próprios corpos. Para Berta Vishnivetz o corpo era a base de tudo até conhecer os estudos sobre a correlação entre mente e corpo. Somatopsíquica estuda que tudo que passa pelo corpo atinge a mente e a Psicossomática estuda que tudo que passsa pela mente afeta o corpo. A Eutonia concorda com as duas teorias.
O objetivo da Eutonia é a regularização do tônus muscular, ou seja, a força dos músculos diante de cada ação corporal de um indivíduo. Quando uma pessoa se torna Eutonista, ela passa a ter um auto-conhecimento de seu corpo e seus movimentos.
Como primeira tarefa de eutonia, o indivíduo deve ter o conheciemnto de toda a superfície de seu corpo e através do tato ele obtém este conehcimento. A observação e o "toque" de cada parte e em cada parte do corpo é fundamental para que se haja esse auto-conheciemnto.
A eutonia provoca grandes transformações no ser humano e faz de sua vida mais saudável e feliz.
CaRliNhA
*** R4faeL and 4Lba Jac0Bin4 ***
Observação do uso do corpo em cena:
> Alinhamento
- há um (des) alinhamento próprio do personagem?
Acredito que haja um (des) alinhamento sim, pois é característico do personagem ter uma forma corporal curvada, ainda que em alguns momentos ela faça movimentos bastante complexos com todo o corpo. O personagem têm peitos grandes o que facilita (mas ao mesmo tempo não significa justificativa) esse (des) alinhamento.
- há o uso de diferentes formas de (des) alinhamento na dinâmica do personagem?
Sim. Ao utilizar “imaginaticamente” o seu próprio corpo, o personagem cria diversas situações apenas com os sons e movimentos que seu corpo pode criar ou recriar.
- é possível relacionar o (des) alinhamento do personagem com as situações cênicas apresentadas?
Sim. Ao utilizar-se do saculejar das pernas para imitar o galopar de cavalos e a postura ereta para simbolizar o marchar de soldados, por exemplo.
> Partes do corpo
- há destaque para alguma parte do corpo na construção do personagem?
Nota-se o muito o volume na região peitoral e nádegas, apesar do rosto e expressões faciais do personagem criarem uma expectativa e destaque para a apresentação.
- o uso de uma parte específica do corpo define ações ou reações nas situações cênicas?
Como na maioria de outras peças, o rosto é uma parte do corpo que quase sempre define ações para as situações, mas outra parte do corpo muito peculiar o personagem, são as pernas; que na maioria das vezes expressa raiva, felicidade ou tristeza.
- há o uso especial de uma ou mais partes do corpo na dinâmica do personagem?
Idem com a questão anterior.
> Apoio de pés
- há um apoio de pé específico da construção do personagem?
Sim. E uma das vezes é quando o personagem expressa o marchar de soldados, batendo forte com os pés no chão.
- a dinâmica dos apoios é importante para a cena?
Resposta em construção...
- é possível relacionar o uso de apoios diferentes com as situações cênicas apresentadas?
As vezes tem situações em que se torna mais aparente e fácil de perceber a relação do uso de apoio, mas nem sempre é possível perceber logo de cara. Em alguns casos é preciso conhecer o pós-contexto pra entender o que foi a ação realizada.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Aula de campo
CaRlInHa & ]<@R0]_
AVISO!!!
Aula Campo by Alessandra e Marcela...
Joana D'Arppo...
Alinhamento:
Percebemos que a personagem Joana D'Arppo por representar uma lavadeira e ser gorda (bunda, barriga e seios avantajados), apresenta, sem exagero, ombros caídos, talvez por sentir um cansaço pelo trabalho em excesso e uma certa dificuldade ao andar, devido ao seu corpo roliço, esse é o seu (des)alinhamento. E dependendo das situações que enfrenta, ela assume diferentes posturas ao andar, se abaixar, se esticar, lutar, etc.
Partes do corpo:
As partes da personagem que se destacam durante o espetáculo são os seios, barriga e bumbum, que apesar de serem avantajados, ela sempre consegue utilizá-los a seu favor,mostrando questões do universo feminino: lava, é mãe e ainda tem tempo para sonhar. E também a face, que através das suas diversas expresões, ela transmitiu claramente suas emoções: dor, tristeza, alegria, ironia, cansaço. Há dinâmica de outras partes como as mãos e os pés, mas em algumas situações cênicas específicas.
Apoio dos pés:
A princípio achamos que seus pés estavam sempre para dentro, mas logo percebemos que não era uma característica fixa. Durante as cenas, dependendo do que acontecia, ela se utilizava de diferentes apoios nos pés para: entrar em posição de luta, simular galope, ficar nas pontas dos pés para alcançar algo no alto ou pés que seguiam a leitura do livro que ela lia. Perfeita!!!
Aula de Campo - 28/11/2007 Luiz Júnior e Tauana
Luiz Júnior e Tauana
Observação do uso do corpo em cena:
> Alinhamento
- há um (des) alinhamento próprio do personagem?
A palhaça Joana D' Arppo mantém o corpo desalinhado, um andar "jogado", como se estivesse cansada ou incomodada com o peso que seu corpo possui, influenciando assim no seu andar, no alinhamento de seu corpo.
- há o uso de diferentes formas de (des) alinhamento na dinâmica do personagem?
Sim, a palhaça contrai as costas, curva-se com freqüência, demonstrando espanto. Além disso, ergue-se totalmente quando demonstra valentia nas lutas surreais contra os soldados ingleses. Também, curva todo o corpo, posicionando-se estaticamente ao imitar a “Montanha de roupas sujas".
- é possível relacionar o (des) alinhamento do personagem com as situações cênicas apresentadas?
Sim, pois a palhaça curva-se, solta os braços totalmente quando demonstra cansaço e preguiça ao colocar as peças de roupas sujas no tanque. Além do mais, ela demonstra nas feições do rosto o cansaço, suas feições ficam deprimidas: olhar cabisbaixo, "boca mole", andar vagaroso.
> Partes do corpo
- há destaque para alguma parte do corpo na construção do personagem?
Sim, a personagem tem o quadril volumoso, arrebita as nádegas ao andar, independente da cena, qualquer ação que vá representar, o quadril está sempre em destaque. É uma característica marcante da palhaça Joana D' Arppo.
- o uso de uma parte específica do corpo define ações ou reações nas situações cênicas?
Sim, as feições do rosto da personagem estão em constante mudança, conforme a cena. Quando a personagem está "lutando com os soldados ingleses", a personagem contrai o pescoço, franze a testa, demonstrando fúria. Ao demonstrar medo, ora "arregala" os olhos, ora os fecha. Além disso, contrai a boca. As feições do rosto definem com exatidão as reações nas diversas situações cênicas.
- há o uso especial de uma ou mais partes do corpo na dinâmica do personagem?
Sim, tendo maior destaque o olhar, o franzir da testa. Sempre que está nervosa, franze a testa, não pisca os olhos, o olhar fica direcionado para a platéia. Quando está alegre, pisca os olhos e sorri, demonstrando ternura.
- é possível relacionar o uso de partes do corpo com as situações cênicas apresentadas?
Sim, principalmente na cena em que a palhaça pega o livro de histórias de Joana D' arc e começa a ler. A palhaça mexe os olhos conforme a leitura, da esquerda para a direita, balança os seios de um lado para o outro, demonstrando o movimento de ir e vir, passando de uma linha para outra do livro de histórias. Começa a roer as unhas, colocar os dedos dentro da boca demonstrando espanto e curiosidade pelo final da história.
> Apoio de pés
- há um apoio de pé específico da construção do personagem?
Sim, a personagem, demonstrando a valentia de Joana D'arc, bate os pés ao caminhar, como se estivesse em uma constante marcha.
- a dinâmica dos apoios é importante para a cena?
Com certeza, pois a cena torna-se mais interessante, vivaz. É possível discernir que a personagem demonstra respeito e valentia lutando contra os invasores ingleses. É possível entender a cena conforme o movimento dos pés, batendo no chão para frente e para trás, conforme o movimento dos braços na luta de espada.
- é possível relacionar o uso de apoios diferentes com as situações cênicas apresentadas?
Sim, quando a personagem senta-se para ler o livro de histórias de Joana D'arc, ela mexe os pés de um lado para o outro, da esquerda para a direta, toca os calcanhares no chão, demonstrando bastante interesse pela leitura. Porém, quando começa a dançar, bate os pés com freqüência no chão, como se estivesse dançando um número de sapateado.
Diário de Leitura - EUTONIA
Serviu de base para entender alguns processos realizados nas aulas e também para entender como funcionam certas dinâmicas.
O primeiro capítulo tratava de como se dá o tato e o que é o mesmo e de como também é possível, através da aplicação do tato consciente no nosso corpo, descobrí-lo.
O segundo capítulo tratava da percepção do espaço ocupado, do volume do nosso corpo e o reconhecimento do mesmo através do uso do tato.
No terceiro capítulo, tratou-se do contato consciente. Destaco agora, algumas partes que me chamaram atenção: "O contato é um fenômeno muito comum em nossa vida cotidiana, mas em eutonia tornamo-lo uma atividade consciente." (página 39) "O tato consciente é um dos trabalhos fundamentais em eutonia, senão o trabalho fundamental."(página 39) Ou seja, o contato possibilita a compreensão do nosso "ser" com as coisas que ocupam o espaço e como eles se relacionam.
Dentre todos os tipos de contato descritos no capítulo sobre contato, acho que somente um não me lembro de realizá-lo em aula: o contato Linear.
Outra passagem válida do texto é "Chegamos ao contato eutônico após ter trabalhado a estimulação da pele, o espaço interno e a consciência da direção dos ossos no espaço. O contato é a base para conseguir e realizar o movimento eutônico." (página52)
no 4º capítulo, são discutidos os ossos. Concordo interiamente com todas os efeitos que a consciência do ossos, provoca nas pessoas e que foram listados no texto. Acontecem as mesmas coisas comigo.
É interessante ver como que esse tipo de trabalho, o da eutonia, pode trazer vários benefícios para nossa saúde. Tudo, começando da simples aquisição de conhecimento sobre o nosso corpo e sentido esse corpo.
Aula de Campo - Joanna D'Arpo
-Há, em nossa opinião, um(des)alinhamento próprio do personagem.
- Percebemos o uso desse (des)alinhamento em seu personagem, que andava com a bunda arrebitada (lordose) e, uma projeção peitoral, e os joelhos eram girados para dentro.
- É possível relacionar o (des)alinhamento do personagem com certas situações cênicas apresentadas, como no caso quando ela ria, ela abria o tórax levando os ombros para trás, e quando ela ficava brava, ela fazia o contrário, fechando o tórax e fechando os ombros.
PARTES DO CORPO
- O destaque, diríamos que iria para a face da personagem que era bastante dinâmica.
- As ações se reações se viam refletidas em movimentos do rosto.
- O rosto é bastante dinâmico, assim como também o fato de ela movimentar os braços acompanhando os movimentos das pernas.
- É possível relacionar o uso de partes do corpo com as situações cênicas apresentadas. Quando ela ria sem graça, ela levantava os ombros escondendo o pescoço e mostrava somente a parte superior dos dentes. Ela também, quando lia, tinha nos pés a parte de representar os sentimentos que lhe trazia a leitura de certa parte do livro.
APOIO DOS PÉS
- Não achamos que houve um apoio de pé específico na construção do personagem.
- Embora não tenhamos visto um apoio de pés específico, consideramos que a cena em que ela estava lendo o livro sentada, apoiava-se na parte posterior das pernas e nas nádegas, com os pés para cima. Os pés, se movimentavam conforme o que ela sentia da leitura do livro.
- Percebemos o uso de apoios do pé diferente na cena do varal, em que ela fica nas pontas dos pés para alcançar o varal, fica em um pé só e também, anda com um pé na frente do outro, como se estivesse em uma corda bamba em cima do varal.
Marina Ferreira Andrade
Daiana Soares
Atividade sobre Aula de Campo
Aula espetáculo! Espetáculo da aula! aula do espetáculo*
Aula de campo
Com mais de 25 anos de carreira, Gardi Hutter iniciou os estudos em 1974 na Academia de Artes Dramáticas de Zurique e especializou-se em técnicas de clown (palhaço) no Centro di Ricerca per il Teatro, em Milão.
Neste espectáculo, a personagem é uma lavadeira desarrumada que se atira para uma pilha de trapos para ler um livro intitulado "Joana D`Arc e Outras Heroínas", transformando-se rapidamente em "Joana, a Lavadeira", armada de caçarolas, alguidares e passadores, imaginando- se numa vida de aventuras.
Gardi Hutter assinalou que só nos últimos anos as mulheres começaram a fazer humor com personagens mais dignos porque historicamente a sociedade não lhes permitiu ter acesso aos mesmos tipos de papéis que os homens.
"Desde os clássicos que as figuras femininas trágico-cómicas são humilhadas e apresentadas como seres tontos ou apenas bonitas e sensuais", referiu.
"O fenomeno da mulher-palhaço é muito recente e tem portanto pouca tradição", uma realidade que também se reflecte nas referências artísticas da artista suíça, todas elas masculinas, nomeadamente Charlie Chaplin e Buster Keaton.
Para a artista, que nos últimos 25 anos apresentou seis espectáculos diferentes em 22 países, "trabalhar no teatro de comédia - palhaço é mais associado ao circo, a uma certa figura mais rígida - é muito gratificante porque quando se pode rir de si próprio é-se muito mais livre".
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Espetáculo bastante legal...
Ri até falar chega...
Como eu não consigo prestar atenção em duas coisas eu resolvi 1º olhar o espetáculo, de forma geral, e depois, se lembrar de algumas coisas, anotar.
E foi assim...
Observei atentamente o espetáculo, não me prendento às perguntas...Observei o corpo da palhaça com grande ênfase, ao comparar com o entendimento da peça.
Após ela ver o tanto de roupa que tinha p/ lavar, ai ela deu suspiro e jogou mais ainda o seus ombros pra frente, indicando grande desanimo à respeito das roupas a serem lavadas.
Ela realmente tinha um grande "panderão".
E grandes peitos, os quais à atrapalhavam várias vezes em seus movimentos...É claro que era proposital.
Como o Vinicius falou a Palhaçaria feminina no Brasil é muito pouca, entao a palhaça exagerou bastante nos dons femininos, como a conquista, e a sua "beleza".
Adorei o espetáculo...
Por enquanto é isso que tenho p/ falar...
abraços a tdos
eutonia
Na parte do texto que diz "como se trabalha o tato an eutonia" no primeiro parágrafo (pg28) lembrei muito das nossas aulas utilizando a bolinha e borracha em que a colocávamos em uma parte do corpoe deitávamos em cima, analizando quais eram os pontos de apoio e como eles estavam sendo utilizados. Depois tirávamos a bolinha e analizávamos novamente o peso do nosso corpo no chão e qual era a senssação que estávamos sentindo. O texto utilizou um exemplo de análise dos pés da pele até os ossos e isso também fizemos em aula.
A influência do estímulo tátil de um bebê com a sua formação de personalidade e de capacidade de se relacionar com os outros é muito interessante saber, pois nunca havia pensado nisso e no entanto faz muito sentido.
Eu gostei de saber também que o tato é bom, mas que existe uma diferença entre o tato consciênte e o mecânico, coisa que já falamos em sala sobre os nossos movimentos serem com consciência ou mecênicos, mas não havia relacionado com o tato e que este também é importante pois podem ter efeito, se feito conscientemente, de profundidade e transformação.
Enfim, vejo mais claramente que estamos seguindo as propostas eutônicas quando o texto diz "A proposta eutônica é explorar, tomar consciência, aguçando e conentrando a atenção na diferentes regiões do corpo" (pg34), pois é exatamente isso que buscamos na aula de consciência corporal. Por que então não mudar o nome da aula de consciência corporal para aula de Eutonia?
Aula em Ribeirão Preto
No dia 28 de novembro de 2007, nós alunos do curso de teatro tivemos que adentrar em um mundo ainda escuro para alguns. Fomos à pesquisa de campo em respeito à apresentação de uma palhaça Suíça que estava vindo ao Brasil em turnê, proporcionado pela companhia Lume, do estado de São Paulo.
Aula de campo
Foi proposto que observássemos alguns pontos de sua apresentação, que estes eu gostaria de expor em forma de tópicos.
Alinhamento:
Dependendo do movimento que se queria passar e da intensidade a atriz através da personagem, adotava sim diferentes alinhamentos do corpo, e em minha opinião tornava a história mais verídica e com uma maior intensidade.
Partes do corpo:
Durante a construção da personagem foi possível observar que a personagem deu atenção algumas vezes ao peito e a bunda. Eu não sei se vocês sabem, mas a mulher na palhaçaria é um grupo bastante restrito, visto a esse fator, as poucas que existem lutam por um espaço melhor, maior, mais amplo e é por estes motivos, imagino, que a personagem deu atenção em determinados momentos a essas partes do corpo. Pelo mesmo motivo todo o trabalho é desenvolvido em uma lavanderia, porém a lavanderia é transformada em uma batalha de guerra, nos transportando ao período de Joana d’arc.
A mulher que é capaz de lavar cozinhar, cuidar dos filhos e ainda lutar pra representar.
Apoio dos pés:
A personagem possuía uma gama enorme de movimentos, gesticulações, ações e imagino que para que tudo isso pudesse ser desenvolvido foi necessário que os pés pudessem estar desenvolvidos a altura para que pudesse sustentar os movimentos.
Aula de campo - Joana D'arppo
Minha parceira e eu não tivemos a mesma opinião nesse ponto.Ela achou que a atriz estava bem alinhada.A personagem era alinhada.Já eu achei q o estado “normal” da personagem era de ombros caídos e viceras para fora, como que em um desanimo.Nos duas também achamos que os enchimentos da roupa da atriz, seios e nádegas, influenciavam na postura mesmo que a triz estivesse reta dando a impressão de desalinhada.
A atriz mudava muito sua postura diante das situações da personagem.Hora desanimada: curvava-se, pés para fora, e viceras também para fora; hora imponente e corajosa: tórax estufado e elevado,alinhamento perfeito...
Partes do corpo
A atriz era muito expressiva, sua face era a área q se destacava na cena,ela brincava muito com os enchimentos colocando os em destaque. Não consigo pensar e alguma área do corpo que ela não tenha posto em evidencia, foi dos pés a cabeça.Ela era muito viva no palco.Ela mexia a boca de acordo com as pernas,ao levantar a perna fazia algo com a boca.
O trabalho dela foi bastante corporal, estava sempre fazendo movimento para relacional com as situações.
Apoio de pé
A personagem em si tinha muitos apoios de pé nos momentos em que empunhava uma espada e imitava um cavaleiro medieval:pés bem enraizados e afastados uns dos outros,quando tentava pegar o varal: apoio nas pontas dos pés, quando segurava o varal com o pescoço:pés nem afastados um dos outros e abertos para fora .Sem os apoios de é nessas cenas talvez não entenderíamos o que a atriz tentou passar.A relação entre apoios de pé e situação cênica foi extremamente clara.
Thábatta e Fernanda
domingo, 2 de dezembro de 2007
Aula de campo - Joana D'arppo
Ela usava o corpo inteiro para expressar seus sentimentos, como raiva, cansaço, medo, felicidade, posição armada para lutar, e uma coisa muito engraçada era as suas formas de apoio do corpo como ela é bem avantajada e a barriga e peitos sempre atrapalhava ela em alguma atividade ela ao invés de si sentir incomodada, ela usava aquilo a favor dela, por exemplo na hora de ler ela usava a barriga como apoio do livro mesmo q o seus peitos a atrapalhassem ela tava um jeito de apoiar a sua cabeça neles e fica numa posição confortável para ler, outro exemplo quando ela ia tirar algo da maquina de lavar a barriga dela atrapalhava, então ela usava a barriga como apoio também para ajudá-la a pegar a roupa e voltar em movimentos de gangorra.
-Em toda a apresentação ela trabalhou o corpo todo, ela pulava muito era bem flexível pois entrava em lugares que eram muito pequenos para o tamanho dela mais o que mais chamou a atenção foram suas caras e bocas(iguais quando os mininos pequenos sabem que vao fazer arte, cara lerda) que sempre diziam alguma coisa, mesmo porque não foi usado falas na peça apenas algumas palavras soltas, e mesmo assim sempre era bem claro o que ela queria dizer de acordo com as “caras” que ela fazia e com toda a movimentação do seu corpo.
-Os pés dela estavam sempre em movimento, acompanhando alguma parte do seu corpo em ações como bater o pé no chão para o balde que estava preso a ela sair,posição de guerra, na hora que ela sentava e lia o livro os seus pés se mexiam como passar o pagina do livro.
Bruna Bulkool
João Filho
Eutonia - Diário de leitura
Interessante como sempre tive a tendência de relacionar o TATO com a MÃO, sendo que não é bem assim, o tato é dado por toda superfície corporal.Eu não pensava no tato como uma coisa tão significativa na vida da pessoa mesmo em seus primeiros períodos de vida, sendo que uma deficiência significativa nos mesmos pode levar a “uma desordem de personalidade ou a uma deficiência nas relações com os outros”.
Quanto mais vou aprofundando nas leituras com relação ao corpo, mais vejo que por mais que o corpo seja uma coisa especifica não pode ser separado radicalmente da mente e das sensações.Falando ainda sobre o próprio tato, no caso desse texto, que não tem o mesmo efeito se não for feito de uma forma “amorosa” e “consciente”, um tato mecânico não traz benefícios.
A dor ou pressão que sentimos pode ser relacionado com nosso espaço interno que pode estar em desordem são relações do nosso corpo que me encantam mais á medida que as vou descobrindo.O conhecimento do espaço interno corporal desenvolve em uma pessoa uma autoconfiança que fortalece o individuo, que lhe dá mais segurança.
O contato é uma coisa que fazemos todos os dias de uma maneira mecânica e a eutonia permite uma conscientização desse contato, um sentido.E isso se dá através de um contato com o outro, com um animal, com um objeto e consigo mesmo.No meu entender, esse dado pode ser dado pelo nome “comunicação”, e não há comunicação sem entendimento.
O conhecimento de nossos ossos nos levará a ter uma melhor consciência de nossa postura e alinhamento, o que é necessário não só para nós como atores, mas sim para todos.Na verdade essa dada consciência corporal pode ser ainda mais necessária para atores, mais ao meu ponto de vista, todos deveriam prestar atenção nesse aspecto.