terça-feira, 23 de outubro de 2007

Os pés

Bom ..

Como nessas ultimas aulas nós demos mais ênfase para os pés
e como na aula na da Ana Carneiro também estamos trabalhando bem essa parte de pé
e tinha uma pesquisa para fazer sobre os pés eu achei essa imagem
e achei interessante trazer também para as nossas aulas ...
nessa imagem mostra os pontos que indicam cada órgão do nosso corpo
e como é importante da atenção para os pés ... massageando e cuidando dele
que as vezes é esquecido no meio de tantas coisas do nosso dia-a-dia
e é bastante importante prestar atenção em cada ponto que indica cada órgão ..
porque as vezes quando estamos sentindo dor em algum lugar do corpo

e só massagear o ponto indicado que a dor tende a diminuir ...
e também é bom massagear os pés quando estamos nos sentindo cansados ou estressados porque traz a imediata sensação de relaxamento e bem-estar.


Bru Bulkool



Normas do Texto Escrito

Citações:

Devem ser colocadas entre aspas ou em itálico.
É necessário indicar a página de referência.

Citações de outros textos são muito bem vindas e enriquecem os diários de leituras.
É necessário indicar a fonte de onde foi tirada a citação.

Postagens:

O pequeno lápis desenhado no final de cada postagem permite que o autor faça alterações, adições ou reduções no texto postado.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Blog 1º Período

Pessoal,
Conforme conversei com alguns alunos da sala, criei o nosso blog.
Como primeira postagem, está a especificação do que podemos movimentar nele.

Agradecendo desde já a idéia da Renata de envolver a internet no ensino.


Segue o endereço do blog:
http://luzesnopalco.blogspot.com/













Pessoal...funciona da mesma forma que o blog Consciência Corporal, quem quiser ser co-autor, é só me enviar o e-mail para que eu possa enviar o convite.

Bjux

terça-feira, 16 de outubro de 2007

CIDADÃO CORPO

A introdução e primeiro capítulo do texto “Cidadão do Corpo – Identidade e Autonomia do Movimento de Ivaldo Bertazzo nos atenta para a falta de consciência que temos ao praticar os mais diversos movimentos no dia-a-dia. Faz-nos refletir sobre a questão do “fazer por fazer”, ao colocarmos nosso corpo no “piloto automático”, ao invés de convocarmos os nossos sentidos para perceber cada movimento.
Mesmo ao praticar um relaxamento nossas sensações e percepções devem estar ativas. Um desligamento total do corpo pode gerar desconforto e confusão ao se retornar a realidade.
Cada um de nós tem seu biótipo e educação, cultura e atitudes próprias, temos nossas particularidades, mas isso não nos impede que sintamos conscientemente nosso corpo. Podemos dar complexidade aos nossos movimentos graças a nossa consciência, o que nos torna diferentes de animais irracionais, que possuem movimentos graciosos, mas agem por puro instinto...
Nosso aparelho corporal é um instrumento de grande valor e temos como (re) educá-lo a ter plena percepção de seus movimentos, para isso necessitamos conhecer melhor nosso corpo, aguçando nossa sensibilidade corporal e estimulando o conhecimento do movimento: como fazer, como desconstruir, como refazer, como sentir?
(Alessandra Ramos Massensini)
O texto é bem interessante,sobretudo quando fala sobre os automatismos.Se pararmos pra pensar ,nosso corpo segue uma rotina diaria de movimentos.Ao levantarmos da cama,exercemos uma enorme força muscular,mas que passa despercebida devido ao hábito.Mas isso não quer dizer que todos façam os mesmos movientos,nosso orgão locomotor,como é citado no texto,tem sua identidade própria.
O culto às academias pela luta do corpo perfeito,faz com que percamos a sensação interna das diferentes partes do corpo.O ato de fazer exercícios,não é um simples movimentar de músulos,e sim,de músculos,ossos,pele,e orgãos.Devemos sentir os movimenos de cada um para nos exercitar realmente.Aquilo que não toca os nossos sentidos,não nos trás prazer,pois fazemos por modismo,ou obrigação.
Eu concordo com o autor quando ele fala:"É equivocado imaginar o homem como um ser com qualidades motoras menos desenvolvidas que certas espécies animais".Somente o fato de podermos nos posicionar vericalmente,já nos torma evoluídos em relação a eles.

Cidadão Corpo - Identidade e Autonomia do Movimento

Segundo o autor, e é o que não dá para se discordar, não há retenção de conhecimento quanto a movimentos, capacidade e até mesmo limitações do corpo, se não há um indivíduo ciente das informações e comandos regidos pelo seu aparelho locomotor.

Antes de tudo, é preciso para tanto, provocar sensações e experiências agradáveis que vão “acordar” a relação existente entre o corpo e o movimento, deixando assim explícito, que é um movimento consciente que mudará o comportamento corporal.

É louvável destacar o exemplo que é dado no 3º parágrafo da 13ª página do texto, “Levantar da cadeira ... e que poderia transmitir ao indivíduo uma sensação de prazer.”. Neste exemplo, o autor cita que uma simples ação, levantar da cadeira, se feito com o mínimo de percepção, poderia transmitir ao indivíduo agente uma sensação de prazer, devido à intensa distribuição de força muscular.

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NOTA: Enquanto lia o texto, era impossível não dar importância às sensações que sentia durante e depois. Inicialmente eu estava deitado, e sentia uma dor na região do baço, porém não dava importância a ela. Seguindo adiante com a leitura, “Nossa principal orientação, era descobrir uma maneira de “executar o movimento com o menor esforço físico possível.”.” (2º parágrafo, 13ª página). Esse trecho fez com que eu repensasse essa posição física em que me encontrava (deitado de forma desconfortável), e propus-me a saná-la com o mínimo de movimento possível, apenas com as sensações e informações que meu corpo me fornecia quanto à dor, segundo orientações do autor. Foi incrível o resultado que obtive...enfim...continuando com a leitura =]..oskaspoaskpo...

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Concordâncias à parte, discordo em partes do texto e dos posts anteriores, quanto à criticidade dos movimentos cotidianos ou até mesmo dos exercícios feitos nas academias. Mesmo que não saibamos dar a atenção devida aos movimentos quando realizados mecanicamente, não podemos descartar a importância de um exercício como esse, pois, além da circulação, flexibilidade, fluência etc, é um movimento mecânico que em contraste com um movimento consciente, que fará com que obtenhamos uma percepção mais sensível e aguçada. Acredito na fusão dos dois pensamentos. =]

http://www.jperegrino.com.br/Psicologia/consciencia_corporal.htm

Rafael ®

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Cidadão Corpo

Após a leitura da introdução e do primeiro capítulo do livro: Cidadão corpo de Ivaldo Bertazzo pude analisar que pessoas enxergar dificuldades em manter uma rotina de exercícios. Acredito que ao fazer uma atividade física como em uma academia, mecanicamente, não prestamos atenção ao nosso corpo. Não é necessário que o façamos para chegarmos ao objetivo de ficarmos em forma, isso torna a ação irrelevante o q dificulta a imposição de um hábito.
Por outro lado ao atentar-se no movimento passamos a ter prazer com ele e creio que o prazer ajuda o hábito. Quando se tem o hábito de ler é porque o leitor sente prazer sempre que lê.
O prazer esta relacionado primitivamente com os cinco sentidos. Para entender o movimento é preciso despertar esses sentidos na hora de sua realização para que o exercício se torne proveitoso e marcante para o ser.
O cotidiano faz com que algumas ações que nos proporcionaria uma gama de sensações, se analisadas com nosso consciente e sentidos, passem despercebidas. Penso assim quando me lembro do exercício de respiração realizado em sala de aula, me lembro que a maioria das pessoas respirava errado e assim absorvia menos ar do que se tivesse respirando corretamente, acredito que isso comprometeria o rendimento físico das pessoas o que toca na questão de saúde. Percebi também que tudo era uma questão de atenção. Na verdade tudo o que fazemos possui carência de atenção e que se prestássemos atenção e tudo que fizéssemos ficaríamos espantados.
Eu também fiquei espantada ao perceber que nunca havia observado meus movimentos no "piloto automático" e acredito que isso melhoraria o meu desempenho.
No texto também pôde atentar-me aos animais. Não havia percebido q eles apresentavam uma integridade gestual que nos não apresentávamos. Que eles apresentavam mais harmonia. E que nos seres humanos não. Porem achei incrível perceber que temos capacidade de desenvolvimento e evoluirmos nossos movimentos.
O que acontece é que não desenvolvemos nosso pensamento a ponto de enxergar nossa mobilidade.Com o conhecimento do nosso corpo podemos entender melhor como funciona nossa mobilidade a te mesmo relacionada a nossa genética.
Pude notar que através de historia do nosso país e do mundo podemos desenvolver pesquisas e pensamento na área como no caso da ditadura a libertação do corpo através dos relaxamentos era uma forma de libertação também da mente.O homem possui racionalidade e desenvolve mais a medida que aprende porque adere conhecimento as praticas já conhecidas.Imprime novas dinâmicas a seu sistema locomotor.

Diário de Leitura- Cidadão Corpo

"Trabalhei durante cinco meses Ginástica Olímpica. Tinha como rotina, alongamentos, longas seções de exercícios localizados e exercícios nos aparelhos. Os exercícios eram realizados com a simples ideia de melhorar o condicionamento físico. Não buscava-se conhecer o corpo, afinal, tínhamos uma hora e trinta minutos de treino e não desperdiçava-se tempo com essas "bobagens", aliás, nem se falava nisso. Como um pouco de trabalho e consciência corporal, agora longe da G.O, percebo que o trabalho que fiz foi parcialmente desperdiçado, pois eu simplesmente tinha em mente a idéia de que aquelas horas de exercício serviriam para benefícios estéticos e para minha saúde."
Conscientizar-se do nosso poder de organização de movimentos, músculos, ossos e pele, juntos para nos fornecer referências de espaço e tempo, valorizar o nosso aparelho locomotor deve ser um trabalho cotidiano. Forçar uma pessoa à prática de exercícios como acima, em meu relato, bloqueia nossas "bases sensoriais", o indivíduo passa a praticá-los mecanicamente. E o prazer em trabalhar o corpo? A sensação de equilíbrio, de harmonia, de conhecimento, de visão interior, de percepção, onde tudo isso fica?
Nunca pensei que em meu corpo, dispusesse de um "piloto automático". Terá esse piloto se desenvolvido a partir da evolução do homem? Acredito que o homem, inserido em seu meio natural, longe de toda essa modernização, lá em nossos tempos remotos, utilizava e valorizava seus sentidos. Para caçar, o homem trabalhava audição, olfato, seus movimentos. Nada podia ser em vão. Não sei se me precipitei ao mencionar isso, fica aí um pensamento escrito.
O aparelho locomotor humano é complexo e rico em movimentos que não cessam. Acredito não sermos capazes de executar muitos de nossos movimentos num simples trabalho de reprodução destes em determinadas ocasiões. A verticalidade proporciona ao homem essa variedade de movimentos que não devem passar despercebidos nem serem desperdiçados, como fazemos todos os dias, devemos usá-la em nosso favor, como enriquecimento enquanto seres. Não gosto do termo "o homem, ser mais desenvolvido dentre os outros seres".
O corpo é a personalidade do indivíduo, seus pensamentos e memórias. Valorizá-lo é valorizar a propria vida, a construção uma história. O corpo torna um instrumento sagrado para o ator. Nele está contida e registrada toda sua trajetória.
A grande questão é: Como e por que parte dos movimentos passam despercebidos? Melhoraríamos e muito a qualidade de nossas vidas se mudássemos de posição.

Diários de Leitura do texto de Ivaldo Bertazzo

Foram postados oito diários até agora, segunda feira 12h30.
Como tivemos o feriado e encaminhei cinco convites para escrever no blog agora, o prazo para postagem dos diários está prorrogado para amanhã, terça feira dia 16 de outubro, até 18hs.
Assim teremos oportunidade de ampliar a participação e enriquecer a discussão.

Encaminhei os convites para Carol, Fernanda, Bárbara, Rafael e Maritza.

Cidadão Corpo

Diário de Leitura
Aluna: Thábata Nayara Ferreira

Com esse texto fica bem mais claro que parar termos vontade de fazer determinados movimentos precisamos conhecê-los e termos sensações prazerosas. Sem prazer podemos ate movimentarmos, porem, não aprenderemos quase nada com eles.
Quando temos o prazer de fazer algo, prestamos mais atenção em nossos movimentos, e então sentimos mais conforto após os movimentos e aprendemos muito mais com eles.
Fazemos todos os dias vários movimentos, mas como já é um habito, nem percebemos mais e o quão errados são, e geralmente causamos problemas com esses erros. Ao sentar e se posicionar errado podemos ter um problema de coluna, etc. Assim como sempre que formos fazer exercícios, precisamos que um profissional nos oriente, para que não tenhamos problemas posteriores.
Mas não concordo com o autor no quando diz que fazer ginástica ou outros exercícios com som, televisão etc., ligados não prestamos atenção no nosso corpo e no que estamos fazendo, mas eu, por exemplo, fico muito mais atenta no que estou fazendo se estiver ouvindo algo
do que se estiver no silencio, pois com silencio fico pensando em outras coisas e nem vejo o q estou fazendo, e quando me dou conta já acabei de fazer tudo. E acho ,que a maioria dos jovens é assim.
Então realmente não adianta forçar alguém a fazer algo que não gosta, pois ele não fará certo e não aprendera nada, por isso acho que em qualquer exercício podemos achar um jeito de agradar a todos.

Postado por THÁBATA NAYARA FERREIRA

Diário de Leitura II - Conciência do Aparelho Locomotor

Em uma visão geral, o texto de Ivaldo Bertazzo aborda a consciência do movimento, não somente para o teatro, mas também para a dança e as terapias corporais. Ivaldo decorre suas idéias sobre o tema em tópicos: O Hábito do Exercício, Aprender a Saborear, Gestos Cotidianos, O Refinamento do Gesto, Soltar e Desbloquear, Relaxamento e Alongamento, Cadeias Musculares, A Coordenação Motora, Arte, Educação e Saúde, Gesto e Consciência, Reeducação do Movimento e Educação para Autocontrole. O autor relata que "o animal jamais se desvincula de seus padrões originais de movimento, tampouco incorre em descoordenação desses padrões, porém não chega a desenvolver sequer uma décima parte da imensa gama de gestos humanos." Pode-se então, entender que o ser humano, possui um sistema de movimento bastante refinado.
"As complexidades de movimento do homem são resultado de tomadas de consciência ao longo da evolução da espécie, o homem vai além disso, podendo interferir em seu sistema locomotor e imprimir nele novas dinâmicas." Isso torna o ser humano portador do sistema mais desenvolvido dentre todos os que conhecemos.
"Um instinto de sobrevivência faz com que nos atiremos a exercícios sobre esteiras rolantes e outras engenhocas maravilhosas." Achei essa frase do autor muito inserível na realidade da sociedade contemporânea, por me identificar nela e por perceber que as academias estão cada vez mais cheias, e as pessoas não estimulam o conhecimento do movimento, estão ali somente para "ficar em forma" e não buscam a consciência corporal, o conhecimento do corpo em geral e como ele reage a aquele estímulo.
Outra questão importante que o autor levanta é a dificuldade para introduzir em nosso cotidiano o hábito do exercício, mesmo com toda informação dos benefícios. E defende que encontrar um caminho para despertar o hábito do movimento não seria pela via lógica e racional, e sim atingir o mais profundo sentido corporal, naquele outro "órgão do sentido" que se conta além dos cinco conhecidos, que é o da sensação interna das diferentes partes do corpo em suas inter-relações, em suas possíveis combinações.

Postado às 11:20h - Horário de Brasília

O Hábito do Exercício( Consciência do aparelho locomotor)

O Hábito do Exercício

Através da leitura do texto de Ivaldo bertozzo, foi possível analisar a tamanha importância de exercícios corporais a nós seres humanos e que estes não devem ser induzidos pela via racional e opressora de movimentos, mas sim utilizar da fluidez dos mesmos para atingir o movimento esperado, mesmo que sejam viciados pelo cotidiano social.
Foi possível de perceber também que cada ser possui uma tipologia diferenciada, sendo caracterizada geralmente pela soma da herança genética, ações do meio ambiente, educação, influências socioculturais, atitudes de trabalho, etc.
Portanto, de acordo com o autor do texto e com minhas próprias idéias pude chegar à conclusão de que hoje em dia, não se devem mais os professores tentar trabalhar uma única forma de exercícios tais como o Ballet, a dança moderna ou até mesmo o esgrima, mas sim desenvolverem exercícios que possam atender cada aluno em sua individualidade levando em consideração tudo que já fora citado acima.

Postado por Vinícius de Castro Fonseca.

Consciência do aparelho locomotor, Cidadão corpo: identidade e autonomia do movimento (Ivaldo Bertazzo)

Diferentemente dos animais o homem possui um refinamento do sistema de movimento, sendo capaz de fazer gestos finos, porém isso só é possivel pois o homem "consegue conscientizar-se de cada etapa de desenvolvimento de um movimento".
Acredito que diversos fatores influenciam para essa tomada de consciencia, no texto diz tbm que o corpo humano foi modelado de acordo com suas necessidades, a evolução, a partir do momento em que o corpo necessita de algo que nao é capaz de fazer, há ai uma tomada de consciencia, sendo assim as proximas gerações evoluirão a ponto de se estruturarem para um maior refinamento nos movimentos.
Apesar da reeducação do movimento ja ter um foco desde antes de cristo, a devida atençao à esse assunto só surge pelo século passado, porém tem se evidencias de que a cada nova etapa do conhecimento há também um novo.
Achei super pertinente a informação de que apesar da medicina estar avançando bastante é extremamente limitada a resolução de problemas do aparelho locomotor, com isso cresce muito o numero de idosos com problemas desse tipo, por isso cabe a cada um se prevenir e, igualmente como é feito na China, incentivar o autocontrole é impressindivel. Não podemos esquecer que para previnir as proprias infermidades nos temos que ter consciencia da autonomia do aparelho locomotor aliado ao conhecimento do movimento.

domingo, 14 de outubro de 2007

Introduçao, Cidadão corpo: identidade e autonomia do movimento (Ivaldo Bertazzo)

Ao ler a introdução do texto de Ivaldo Bertazzo, Cidadão corpo: identidade e autonomia do movimento, percebi que realmente e muito dificil, apesar do desejo ser grande, introduzir o corpo em uma disciplina de exercícios sem que tenha um vinculo direto com os outros sentidos, proporcionando um certo prazer com o exercício.
Eu concordo com o Luíz e com o autor quando eles dizem que e necessário uma consciencia ao executar atividades físicas, para que os exercícios tenham mais eficácia. Eu fiquei meio confusa com a afirmaçao, "É muito difícil estabelecer uma relação de prazer com aquilo que não toca direto e profundamente nossos sentidos", porque se alguém faz musculaçao pra atingir algum objetivo, pode sentir prazer com os exercícios ao observar que eles estao tendo resultado, e uma bailarina pode nao ter tanto prazer no que faz quanto uma sambista, sei la acho que alguém podia me ajudar aqui né?
Concordo também com o que a Tauana falou sobre a frase: "o corpo é uma estrurura em movimento dentro de um movimento organizado", concordo principalmente com a parte que o movimento organizado é ter consciencia da atividade que está fazendo.
Achei muito interessante, e concordo com a parte do texto que o autor cita as tipologias individuais, e bem certo que cada um tem um tipo fisico, uma carga de vida e algumas outras coisas que influenciam bastante na pratica de exercícios, e devemos respeitar nossas limitações e as limitações dos outros, porém so descobrimos essas limitações a serem respeitadas, a partir do momento em que trabalhamos nossa consciencia de nosso corpo.
Apesar de nao saber por quais mecanismos a arte pode servir como modeladora e estruturante para a aprimoraçao do gesto, Bertazzo afirma ser ela a mais eficaz, até entao, já utilizada em seu trabalho. Creio, apesar de nao ter isso claro na prática, que realmente a arte seja o mecanismo mais eficaz neste trabalho, pois de acordo com o autor é necessario o prazer, e nada como arte para trazer prazer.
Apesar de nao ser um texto no qual eu me identifiquei tanto quanto o texto da Renata, eu gostei bastante da forma como ele mostra o trabalho dele e vincula toda a teoria com a pratica.

Estudo de texto:"Cidadão Corpo:Indentidade e autonomia do movimento" De Ivaldo Bertazzo



"Cidadão Corpo"





Cidadão - 2. Pop. Indivíduo, sujeito.





Corpo - " ...é instrumento e ao mesmo tempo o resultado da obra de arte... "




Cidadão Corpo



Indivíduo Corpo

Indivíduo instrumental e/ou indivíduo do resultado da obra de arte
Na introdução da leitura é possível observar a importância e a dificuldade do hábito do exercício físico. Essa dificuldade esta presente realmente na maioria das pessoas. Ao invés das pessoas escolherem o freqüênte uso do corpo, elas preferem o sedentarismo, caso que podemos confirmar com números concretos: "Dos 18 aos 24 anos, 39% dos brasileiros não praticam atividades físicas...na faixa de idade de 25 a 44 anos, a taxa de sedentarismo é de 53%. No caso dos idosos de 60 a 70 anos os valores são de 57% dos que não fazem nada. "(Dados do Jornal Folha de S.Paulo). É preciso que as pessoas, não só atores, se concientizem de que o corpo deve sim ser usado como um "instrumento de trabalho"( já citado pela Alessandra no diário anterior) , pois é com esse corpo que temos que viver por um bom tempo.
Para nós atores é mais importante ainda termos a disposição de "reforçar tudo o que o corpo "pensa" e "sabe""...e de "despertar sua "memória"", para que tenhamos um trabalho corporal adequado a representação.
Gostaria de colocar uma experiência que fiz à respeito do subtítulo "Gestos Cotidianos" do texto em discussão, observei hoje todos os meus movimentos desde que acordei ate agora que estou escrevendo esse texto. E são coisas interessantes que faço naturalmente sem perceber no dia-a dia, é um quadro de gestos "simples" e ao mesmo tempo refinados e inesgotáveis, e realmente a gente nem percebe, como o autor cita: "... é comum ligarmos nosso "piloto automático"...". Seria interessante observar todos os meus movimentos do cotidiano por uma câmera.
"o corpo é uma estrutura em movimento dentro de um movimento organizado"
Mme. Denys-Struyf
" Não se deveria autorizar um ator a subir no pquco antes dele ter criado um roteiro de movimentos"
V. Meierhold

Cidadão Corpo: Identidade e Autonomia do Movimento

O autor Ivaldo Bertazzo destaca aspectos importantes referente ao movimento, salientando as limitações do corpo, no texto "Cidadão Corpo: Identidade e autonomia do movimento". Na afirmação: "Considero impossível, após realizar de forma inadequada os inúmeros movimentos habituais de um longo dia, fazer nosso corpo ressoar confortavelmente e fruir o prazer proporcionado pelo descanso...", o autor aborda a importância da expressão, da consciência que se deve ter ao executar qualquer atividade física. Caso não haja sintonia entre movimento e mente, buscando orientar os movimentos de forma cadenciada, o resultado é o desconforto. Além disso, ao descansar, a dor será inevitável.
Ao considerar o corpo uma "estrutura em movimento dentro de um movimento organizado", o autor considera as possibilidades do corpo, podendo o corpo executar movimentos de forma organizada, já que o mesmo é parte de um espaço regido por leis físicas. Dessa forma, o corpo expressará com intensidade suas intenções no tocante ao movimento, podendo interagir melhor no mundo.
Sendo assim, um corpo associado ao espaço, interagindo conforme sua necessidade de expressão, torna-se um corpo harmônico com o meio em que está integrado.
Além disso, a prevenção é um fator importante contra doenças relacionadas ao aparelho locomotor. Cabe a cada um buscar medidas preventivas visando amenizar os males provenientes da velhice associada ao uso inadequado do aparelho locomotor durante a vida.

sábado, 13 de outubro de 2007

Identidade e Autonomia do Movimento

Ao ler o texto Identidade e autonomia do movimento de Ivaldo Bertazzo observei alguns pontos que me interessou. Um deles é : " É muito difícil estabelecer uma relação de prazer com aquiulo que não toca direto e prontamente nossos sentidos" (pag.12) . Eu concordei com essa afirmação ao comparar as sensações de quando se faz musculação e quando se dança. Quando se faz musculação parece que a atenção está voltada apenas para os músculos fazendo com que se sinta mais suas limitações físicas e mesmo as dores musculares. Por outro lado quando se está dançando você se distrae com os movimentos e por mais que sinta dores você, por estar prestando atenção em várias coisas, distrai-se e a dor não fica tão intensa. Ou seja a dança toca direta e prontamente os nossos sentidos por isso temos uma relação de prazer maior com ela do que com a musculação.

Quando Bertazzo diz: " Considero impossível, após realizar de forma inadequada os inúmeros movimentos habituais de um longo dia, fazer nosso corpo ressoar confortavelmente e fruir o prazer proporcionado pelo descanso" eu confesso que não entendi direito o que ele quis dizer, pois penso que cada um tem um modo diferente de se movimentar. Então que "forma inadequada" seria esta?

Eu acho que na frase "O corpo é uma estrutura em movimento dentro de um movimento organizado" pode-se pensar muitas coisas. O que eu pensei foi que o nosso corpo mesmo parado está em movimento devido as funções dos nossos órgãos e que o movimento organizado é aquele que a gente tem consciência e faz propositalmente com o corpo, mas o movimento organizado tambéms pode ser o movimento que a Terra faz, ou mesmo p movimento dos elementos que compões o exterior do corpo ( casa, carros, pessoas e etc.).

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Experiência Pessoal...

Fazendo uma relação com o que foi discutido na aula de hoje... quero deixar um relato pessoal sobre o meu filho... até os 5 anos dele, moramos em Uberlândia... em uma casa nos fundos de uma loja numa avenida movimentada... a casa não tinha jardim ou quintal com terra... apenas concreto... nossos vizinhos eram inexistentes, pois é uma avenida comercial... portanto, meu lindo Luís Gustavo não tinha amiguinhos ou contato com mato... e por que não levá-lo a praças ou parque do Sabiá nos fins de semana??? Isso era muito difícil, pois ele tinha um pai que não concordava muito com isso... então... pra evitar muitas coisas... a vida seguia assim e ponto final. Estímulos para o desenvolvimento do meu pequeno não faltavam... muitooooooooooooossssssss livrinhos e estórias, muitoooooooooooooooooooooossssssss brinquedos pedagógicos, Dicovery Kids (excelente canal para crianças), uma linda Dálmata chamada Ramona... etc... eu achava que tudo estava certo e lindo...

Mas... houve uma separação... voltei com meu filho pra cidade que minha mãe mora ... interior...cidade pequena... essas coisas... sabem o que aconteceu??? Meu filho não se relacionava com as pessoas, se escondia atrás de mim, era medroso, inseguro, chorão, não pisava na grama que cobria todo o jardim da minha casa, tinha nojo da terra... até que um dia... após tantos incentivos constantes de toda a minha família, nos deparamos com uma cena que assistimos escondidos da janela sem que ele percebesse... ele rolava na grama... mergulhava... fazia "anjinho"... meus olhos encheram de lágrimas... e aos poucos ele começou a descobrir coisas simples, mas que até então não faziam parte da sua vida de criança... terra, água+terra=barro, galinha viva, minhoca, lesma, formigas e formigueiro, galhos de árvores, amiguinhos e o poder da bola em equipe... e de repente o Luís transformou-se numa criança mais feliz, segura... cerca de um ano depois meu pai comprou uma roça, e lá colocou vaca, porco, galinha,cavalo, cachorro, gato... ah... a roça virou palco para as mais criativas brincadeiras e descobertas... hoje ele tem quase 10 anos... e não se parece nada com aquele Luís Gustavo que chegou em Minaçu em março de 2003...
Daí fica a incógnita... ele seria o mesmo se não tivesse se mudado para Minaçu, mesmo recebendo os estímulos e carinho que eu dava???

(Alessandra Ramos Massensini)

Convite

Renata, como a Karol não tem acesso a internet, ela me pediu pra que te passasse o email dela.
karol.coutinho@hotmail.com
Até sábado.

1º Diário de leitura: TEATRO ensino teoria e prática; Corpo no Teatro: primeiras reflexões (Renata Bittencourt Meira)

De acordo com minha leitura do texto percebi que o corpo e um instrumento muito importante do ator, e é preciso que cada ator tenha consciência da sua expressão corporal, os exercícios dados em aula têm o intuito de desenvolver a consciência corporal e a capacidade expressiva. O teatro não segue um padrão de beleza imposto pela sociedade, em relação as formas corporais, o bom ator não é determinado a partir do seu tipo físico e sim por sua capacidade de expressão corporal e comunicação com o corpo e voz.

Achei muito interessante a parte do texto que fala sobre a fisiologia do corpo, acredito que seja muito importante entender como cada mecanismo do corpo funciona, para que possamos trabalhar de forma correta, e para que os exercícios tenham efeito positivo de acordo com o que queremos conquistar.

Gostei muito também da parte em que a Renata cita as diferentes limitações que cada corpo traz, de acordo com sua cultura, com sua personalidade e até mesmo com sua ocupação.

Com a última parte do texto, em comunhão com as experiências corporais que já tive, comecei a ter uma noção bem clara na prática do que o texto quer nos mostrar, algumas questões foram levantadas no texto, e a partir destas podemos perceber o quão é complicada ter consciência de seu corpo.

Eu achei o texto muito interessante e bem coerente com minha realidade em sala de aula, creio que com todas informações dadas pela professora ficou bem mais fácil a compreensão por completo do texto.

Rebeca Linhares Maciel

Análise geral dos diários de leitura e próxima leitura

De maneira geral os diários concordam com as idéias do texto, não houveram questões, nem dúvidas, nem pontos de vista diferentes que ampliassem as perspectivas apresentadas.

Há relações entre as idéias do texto e
  • as experiências pessoais,
  • a expectativa sobre o curso de teatro e
  • a função de artista/educador.
Os diários apontam para a reflexão sobre o processo de aprendizagem de cada um e para um posicionamento crítico frente ao contexto sócio-cultural em que vivemos.

Encerramos aqui as postagens dos diários de leitura do texto Corpo no Teatro: primeiras reflexões, de Renata Bittencourt Meira.
Os estudantes que não postaram seus diários deverão inserí-los no Caderno do Eu.
A partir de agora este blog está recebendo os Diários de Leitura referentes ao texto desta semana (1o a 17 de outubro de 2007): a introdução e o primeiro capítulo do livro de Ivaldo bertazzo Cidadão Corpo: identidade e autonomia o movimento, páginas 11 a 22.

Opinião sobre "Corpo no Teatro: primeiras reflexões"...

Caros colegas, após a leitura do texto “Corpo no Teatro: primeiras reflexões”, da professora Renata Meira, fiquei analisando fatos acontecidos a minha volta e que se relacionam com o mesmo.
Todos sabemos que no Teatro é fundamental conhecer nosso corpo, tomando consciência de como ele se comunica. Por exemplo, agora, escrevo minhas impressões sobre o texto lido, sentada na minha cama, pés e bumbum apoiados no colchão, costas encostadas na parede, a Venenosa FM num volume agradável, apesar dos carros que passam pela Cesário Alvim, estou confortável e relaxada, meu pijaminha de malha é macio, leve, não me incomoda, está quente, mas a temperatura no quarto é agradável, pego na lapiseira de forma firme, o caderno está apoiado em meus joelhos... e relatando isso faço um trabalho de auto conhecimento, o que a grande maioria das pessoas não fazem.
Quem usa o corpo como instrumento de trabalho é privilegiado por ter orientações, leituras e atividades direcionadas que permitem ter consciência de sensações e emoções. Já a grande maioria que citei acima, devido às atribulações do dia-a-dia e do próprio pensamento da sociedade contemporânea, imposto pelos meios de comunicação ao nosso redor, apenas buscam transformar seus corpos seguindo padrões de beleza estabelecidos, então lotam academias e de forma mecânica, vazia, passam horas robotizados e padronizados, até sofrendo, para alcançar algo, muitas vezes inalcançável, desnecessário, fútil, sem “sintonia com as múltiplas dimensões humanas”.
Quem vive no meio rural e está desprovido das maravilhas da modernidade, e tem contato com a natureza, vive de forma mais harmônica e desenvolve maior conhecimento de seu corpo, talvez por receber “estímulos numerosos e imprevisíveis” do meio em que se encontram.
Na cidade, no meio rural, seria legal nos despirmos do excesso de civilização e pararmos para sentir nosso corpo; como é, que sensações são despertadas quando: ando de ônibus, tomo banho, escovo os dentes, como um cachorro quente, faço compras no supermercado, subo numa árvore, tiro leite da vaca, varro o terreiro, faço amor? Aproveitar “cada momento para sentir o corpo”, faz com que o “cotidiano se apresente como um exercício contínuo”.
(Alessandra Ramos Massensini)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Diário de Leitura - Corpo no Teatro: Primeiras Reflexões

Ao ler o texto, pude perceber que o trabalho a ser desenvolvido na disciplina Consciência Corporal visa nos dar um auto-conhecimento sobre os movimentos de nosso corpo, como ele se porta em relação ao espaço, como reage de acordo com alguns sentimentos e emoções quando estes são estimulados. Este trabalho de conhecimento é importante para o ator, pois assim é possível que o mesmo construa sua personagem e dê a ela movimentos que condizem com certas situações em cena pela qual a mesma ira passar.

Outro aspecto que achei interessante no texto é a comparação de "corpos" educados em diferentes ambientes, como campo-cidade. Não é só porque o corpo é diferente que ele não possa ter uma expressividade. Todos os corpos se expressam. De maneiras diferentes, mas que condizem com a forma corporal de cada um (alto, baixo, gordo magro). E é captar essa expressividade o trabalho do ator, para assim, poder transmití-la por meio de movimentos corporais em cena, emoções ao público.

dúvida

Bom gente eu to com uma dúvida, eu tenho o livro teatro ensino teoria e prática em casa e eu fui no xerox e só anotei o nome do que era para ler e o que eu anotei foi que era para ler "preparação corporal na sala de aula técnicas de base" acho que eu anotei o texto errado né? Ou era para ler dois textos? To confusa. Até mais.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Diário de Leitura

Texto: Corpo no Teatro - Primeiras reflexões
Realizando a leitura do texto de Renata Meira verifiquei pontos essenciais para a construção da nossa consciência corporal, não somente como atores que entendem essa importância, mas também como seres humanos que necessitam dessa consciência para viver melhor.
Como aborda o texto, conhecer o corpo é algo necessário para fazer teatro, todos nós temos expressão corporal, alguns com maior consciência outros com menor, esta expressão corporal é parte da arte do ator e material de trabalho no teatro. Exercícios, treinamentos e trabalhos corporais são feitos para desenvolver a capacidade expressiva, esses são diferentes dos praticados em academias, desconsiderando a sensibilidade, a emoção e o pensamento. O que é desenvolvido no teatro é a presença cênica e a capacidade de se comunicar, relacionando a voz com os gestos e a postura.
O ator precisa tomar consciência do próprio corpo.
O corpo é um organismo complexo, aprendemos por imitação, observando e repetindo, muitas vezes sem perceber, o nosso corpo é mutante e dinâmico. O corpo humano é como um arquivo dinâmico das experiências vividas por cada um.Guardamos na memória corporal, assim dizendo, as marcas da personalidade, da história de vida, das atividades físicas que praticamos, do que pensamos e das emoções que sentimos.
Abordei nesse primeiro Diário de Leitura, momentos do texto que me chamaram a atenção, tanto pela importância, quanto pela relevância que terão nas nossas vidas daqui para frente como "pessoas de teatro", e ressaltar que esse conhecimento corporal não deve ficar somente conosco, mas que possamos transmiti-lo para outras pessoas.

DIÁRIO DE LEITURA

CORPO NO TEATRO: PRIMEIRAS REFLEXÕES

Para que no teatro o ator possa expressar muitas maneiras de ser de vários presonagens, é necessário que ele conheça de modo significativo as suas próprias capacidades corporais: seus limites, dimensões e sensibilidade. O processo de conhecimento corporal alia-se as reflexões à cerca das sensações e precepções provocadas à partir de cada gesto ou movimento executado no cotidiano, o que não é comum na sociedade em que vivemos, nem mesmo encorajado. Somos sempre empurrados a uma realidade cada vez mais virtual e esqueços da nossa individualidade sensível e das relações corporais humanas.
Talvez muitos dos conceitos de beleza estampados em todos os lugares influenciem muitas pessoas a sentir desconforto em relação ao próprio corpo, e procurar sistematicamente meios de emoldura-lo de acordo com um padrão estético, sem sensibilidade ou expressão. O ator de teatro não deve seguir padrões estéticos, pois a partir de sua consciência corporal será possível desenvolver muitos meios de expressar sentimentos, emoções e pensamentos. Essa é a razão do corpo: estender a mente e a alma humana.

Diário de Leitura

TEATRO Ensino, Teoria e Prática

Corpo no Teatro: Primeiras reflexões – Renata Bittencourt Meira


O texto ressalta a importância da consciência corporal para o teatro, pois é indispensável que sintamos e conheçamos nosso corpo em toda sua extensão, sentimento e emoções. Para se ter essa consciência é necessário praticar diariamente, não de forma mecânica, mas experimentando as sensações que certas atividades provocam em nosso corpo. Sensações essas que podem estar ligadas à sentimentos internos ou à percepções externas do corpo. Que pode assumir diversas formas de acordo com o meio em que vivemos e o que sentimos nos nossos diversos momentos de nossa vida.

Conforme citação do texto: “O corpo no teatro deve ser trabalhado para tornar-se sensível e versátil, valorizando as diferenças, partindo da consciência de si mesmo e buscando diferentes expressões em gestos, posturas e movimentos.”

Quando aguçamos essa consciência, nós sentimos ações que passam despercebidas diariamente – como a respiração invadindo cada célula de nosso corpo, o espreguiçar ao acordar pela manhã, entre outros –.

Citação: “O trabalho corporal no teatro, além de promover o auto conhecimento, apresenta numa primeira instância, segundo Luis Otávio Burnier, duas fases fundamentais: a capacidade de se despir de suas características pessoais e a construção, em si próprio, de um personagem, da representação cênica de um outro. Entendemos com isso que reconhecer o próprio corpo e explorar as capacidades de movimento amplia a expressão pessoal de cada um”

É essa consciência que nos ajuda a nos desfazer de nossas singularidades para dar lugar à novas maneiras de sentir, agir e pensar.

sábado, 6 de outubro de 2007

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Semana Acadêmica

A Semana Acadêmica é um período de atividades letivas nas quais os diferentes cursos da UFU apresentam seus trabalhos de ensino, pesquisa, extensão e arte.

Para nossa disciplina foi acordado que
cada estudante participará de uma atividade registrada no Caderno do Eu.


É importante destacar como a atividade vivenciada se relaciona com a disciplina Consciência Corporal.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Diário de Leitura

Nosso primeiro diário de leitura, aborda o texto "Corpo no Teatro: Primeiras Reflexões", escrito por Renata Meira. Conhecer o corpo é fundamental para o fazer teatral. O corpo sente, o corpo expressa a todo momento, mas nem sempre temos a consciência desses acontecimentos. Se pararmos para pensar, nos comunicamos corporalmente, só que valorizamos a fala e nem sempre percebemos. Deve haver aí uma sintonia entre voz e corpo, voz e gestos além da postura.
O trabalho corporal nos leva a um auto conhecimento e capacidade de observação. Quando trabalhamos nossas percepções corporais, notamos nosso corpo mais sensível a certas ações, a outros corpos, ao espaço.
O corpo assume diversas formas, segunto o texto "o corpo humano é como um arquivo dinâmico das experiências vividas por cada um de nós. Guardamos na memória corporal, as marcas da personalidade, da história de vida, das atividades físicas que praticamos, do que pensamos e dasa emoções que sentimos", pág 123.
Trabalhar o corpo, não é só se trancar numa sala nem fazer diversas atividades que visam isso. É trabalha-lo com constancia. O nosso dia é uma escola. Basta não banalizar as coisas que fazemos durante o dia, nossas atividades, começar a observar o que fazemos, as sensações, buscar perceber o que acontece com nosso corpo em determinado momento.
A partir da leitura, pude perceber que o trabalho corporal amplia nossa expressividade, e a capacidade da construção da personagem. O domínio sobre nossas ações e sobre nosso corpo, faz com que cresça o espaço para a criação.